segunda-feira, 28 de novembro de 2016

FEMINISMO NEGRO CONTADO EM PRIMEIRA PESSOA



Rede TVT: Mulheres Negras: projetos de mundo



Vejam o que realmente é um Militar?



Repórter Brasil - Novembro Preto

O tema da última reportagem da série especial #NegraRaiz é maturidade! Duas artistas, duas mulheres negras, falam sobre a trajetória de vida delas e a força da resistência cultura Afro-Brasileira.
#SemanaDaConsciênciaNegra




Nith part. Gutierrez - Perigo (Remix) (prod. Dallass)



Gutierrez - Selvagem (EP)



Fabio Emecê - Desconfiado



sexta-feira, 25 de novembro de 2016

BobX feat Nega Gizza - Relaxa e Deixa Estar



‎Coletivo R.U.A ES‎ para 1° Festival de HipHop de Viana/ES

Geral ligado na ideia!
Junior do Conceito juntamente com Conduta Mc's e SantoClan, a banca R7, convocam geral para o 1° Festival de HipHop de Viana!
Isso é Coletivo R.U.A !!!

Rashid - "Primeira Diss"



RAP INTERIOR. PRIMEIRA RODA CULTURAL

1 ª Roda Cultural - Dia 02/12 - ás 20:00H!
Se quiser participar, nos envie seu nome e o que vai apresentar.




quinta-feira, 24 de novembro de 2016

MA BOO LANÇA BELO CLIPE PARA O SINGLE “PRETA ATITUDE”

O single “Preta Atitude” compõe as faixas do disco ‘Afrofuturistando Vol. 1’ da rapper Ma Boo. Vindo de outros planetas para vocês terráqueos Afrofuturixxxta que é, a mesma dedica esta onda sonora a todas Mulheres Guerreiras, Pretas na pele Pretas de Alma, emponderadas Rainhas que a inspiram.
Esse single é pela quebra de padrões, e a resistência LGBT. A MC sororiza atráves deste som para que as manas, as minas e as monas se sintam representadas tanto pela letra do som, pelas imagens, e muito mais que isso, que em seu própio cotidiano cada uma cuide mais uma das outras sem essa de competição a mensagem é de amor e união entre as leõas pois juntas vamos muito mais longe.
“O sistema não aceita, a gente enfrenta! Jamais seremos silenciadas”, finaliza a rapper.
FONTE:http://www.zonasuburbana.com.br/ma-boo-lanca-belo-clipe-para-o-single-preta-atitude/

NOVEMBRO PRETO

A sociedade moderna pinta um quadro que nos diz que os afro-latinos não existem. Bem, isso é falso, com quase 200 milhões de afro latinos presentes hoje em mais de 20 países. Durante o tráfico de escravos, 95% dos homens escravizados da África Ocidental foram levados para a América do Sul, América Central e Caribe. Há mais negros que falam espanhol do que aqueles que falam inglês. Mas isso tem sido um segredo por muito tempo? Bem, países como o México e muitos outros, não reconheceram sua população afro como cidadãos. Não foi até 2015, quando o México começou a reconhecer e permitir que sua população afro-latina estivesse no censo. Há muitos países da América Latina que escondem suas populações negras, mas amam o que os homens negros escravizados produziram. Afro latinos foram varridos para debaixo do tapete por muito tempo. Por isso nem em novelas mexicanas ou Colombianas voce ve negros. Mas eles existem e nos nao podemos esquecer desses nossos irmaos tao sofridos e condenados pela religiao do colonizador a esquecer seu passado e a lembrar so do deus do colonizador Jesus. Nossos irmaos nao sao invisiveis...nos devemos exisgir que todos os dias que nossos irmaos negros desde o Brazil, Peru,Colombia, Argentina, Cuba...sejem apresentados e nao varridos para debaixo do tapete como se fossem invisiveis.



Jornalistas discutem empoderamento e racismo no canal ‘Papo de Preta’

Conteúdo também repercute fora da web, com palestras e debates.'Pessoas esquecem que a gente não é negro um dia no ano', diz idealizadora.


Discutir preconceito, racismo, negritude e empoderamento é a proposta do "Papo de Preta",idealizado por duas jornalistas de Juiz de Fora. O canal surgiu há um ano como um espaço para abordar temas relevantes às mulheres negras. Com bom humor, Natália Romualdo e Maristela Rosa conquistaram 10 mil inscritos e mais de 9 mil visualizações em cada vídeo.

Para as jornalistas, os temas não são tratados pelas famílias dentro de casa. "As crianças negras crescem sem ter conhecimento de que racismo existe, de que elas vão sofrer com isso diariamente. O que as pessoas esquecem é que a gente não é negro um dia no ano só. A gente é negro todos os dias do ano, precisamos discutir essas questões", destacou Natália Romualdo.
Os posts são feitos semanalmente e em muitos vídeos existem convidados especiais para contar sua experiência com o tema tratado. "A gente discute o tema, vê o que está sendo repercutido na mídia, fala e argumenta sobre", explicou.
O conteúdo também repercute fora da internet. Elas já foram convidadas para participar de debates e palestras em escolas, faculdades e outros eventos.
A gente é negro todos os dias do ano, precisamos discutir essas questões.
Natália Romualdo, jornalista

"Estamos atingindo pessoas que a gente não conseguiria atingir, mas o interessante mesmo é poder estar com essas pessoas, mesmo que um número reduzido, e poder falar com elas e levar essas mensagens a respeito de racismo, sobre aceitação da estética negra. Tem sido muito bacana", explicou Maristela Rosa.
FONTE:http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2016/11/jornalistas-discutem-empoderamento-e-racismo-no-canal-papo-de-preta.html

STEFANIE ROBERTA

STEFANIE RAMOS, a MC com levada e métrica 

peculiar que se destaca não apenas por ser mulher

negra no movimento Hip Hop, mas e principalmente

pela sua qualidade musical. Nascida e criada em

Santo André influenciada pela militância politica de

consagrados grupos de rap dos anos 90, ela decide

ousar e criar a sua versão da história em 1997.

Participou de projetos de destaques como o grupo

de rap “Simples” e o coletivo “Pau-de-dá-em-doido”.

Abriu show de grandes nomes como Dela Soul,

Talib Kweli, Pharmonck e Hieroglyfics. Gravou com

referências do rap nacional como Max BO, Lurdes da Luz, Shirley Casa Verde,

Carol (Realidade Cruel), Arnaldo Tifu e a MC espanhola Indie

Style. Em 2012 foi convidada a reescrever “Rua Augusta” , música de grande sucesso do

MC Emicida.

Dividiu o palco com Mano Brown, Negra Li, Vanessa Jackson e Flora Matos no projeto

"Brown Convida". STEFANIE ROBERTA não parou por ai,deu sua contribuição para os

projetos:

“Celebrai só minas”, “Divas hip hop” e “ AZ Mcs”.

Seu último trabalho “Perto de mim” foi produzido por Silvera e Sorry Drummer com

participação de Mc Rashid e Tati Bispo

Sua arte, sem rótulos é referencia e transborda atitude.

Atualmente trabalha finalização do seu primeiro álbum
Contato de imprensa
stefaniemmc@gmail.com

FONTE:https://www.facebook.com/pg/STEFANIE-ROBERTA-309149042445067/about/?ref=page_internal


Enigma(grupo de rap feminino) - Liberdade Pagã (EP COMPLETO)

Eu Sou a Presença Eu Sou
Ayam Ayam Ayam! EueEu

Interior e Superior.
Emano o incondicional
E busco expandir o globo
Pelo despertar do mundo novo

FONTE:https://www.facebook.com/pg/EnigmaxOfficial/about/?ref=page_internal


Cris SNJ. Clipe da música SUAVE NA NAVE.



GGF A Família



GGF A Família, é um grupo de rap composto por sua família (pais e filhos):

*Debora Guerra (mãe) - Atuante no movimento Hip Hop desde 1997, começou cantando rap em grupos gospel, em meados de 2000-2001. Em 2006, fez carreira solo. Em 2013, a partir da insistência de sua filha Ester GGF, formou o grupo GGF A Família, o qual está ativamente, crescendo e lutando em prol das famílias periféricas brasileiras;

*Ester GGF (filha) - Começou a cantar aos sete anos de idade. A vontade de cantar e compor rap surgiu, após ver a mãe versando. A primeira música "Trate com amor", foi composta após mudar de escola, e ver que seus colegas não recebiam o carinho e atenção, que seus pais lhe dão. Desde então, não parou de compor, cantar e participar de eventos sociais, beneficentes e culturais, com a sua família;

*Gustavo 3G (filho) - O gosto pela dança surgiu logo que começou a andar, e assistindo diversos vídeos de breaking, popping, locking, krumping, street dance, dance hall, além de filmes de dança e batalhas de bboys e bgirls, e nos eventos que sua família frequenta. Desse momento até hoje, todo evento de rap, Gustavo 3G, vai para as rodas de break, e quando não tem roda, ele dança onde der;
*Galdino (pai) - Começou cantando no coral da igreja em 2003. Em 2012, começou a participar de diversas ações no movimento hip hop, por influência da sua esposa e filhos.

Por se tratar de família, é um grupo inovador no cenário Hip Hop.
Socialismo, consciência e dever familiar são as características desse novo grupo , da Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo.

Suas letras abordam temas atuais, como pedofilia, violência, educação, problemas sociais... Mostram e expressam suas vivências cotidianas, dando voz as opiniões da FAMÍLIA!

Apresentando-se nas periferias, com trabalhos sociais, GGF A Família, preocupa-se em mostrar as pessoas que a base familiar é tudo para a criação e formação do caráter das nossas crianças e jovens, e que isso é possível.

A música "Trate Com Amor", faz parte da Coletânea "CD EDIÇÃO 1 - QUEBRADAS LADO LESTE - DIREITOS DOS MANOS E MANAS", cd este feito através do evento Quebrada Cultural, realizado pelo Fórum Hip Hop Municipal SP e pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, em 2013. 

As integrantes Debora Guerra e Ester GGF, fazem parte do Coletivo Mulheriu Clã, ao qual a música "O Consumo" é parte integrante da coletânea "MULHERIU CLÃ - VOLUME 1", lançada em dezembro de 2014, pelo Programa VAI.

No ano de 2015, o grupo participou da Marcha Contra a Redução da Maioridade Penal, em Brasília e em São Paulo, Mostra da Mulher Afro, Caribenha e Latino-americana, no Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes, Conferência Municipal e Estadual da Juventude, em São Paulo e Atibaia, Encontro ECA 25 anos Pela Absoluta Prioridade da Criança e do Adolescente, em Brasília.

Em 2016 participaram de atos em ocupações, em prol de moradias, Ato Ecumênico Contra o Genocídio da Juventude Preta, Pobre e Periférica, atividades com o coletivo Mulheriu Clã, Comemoração ao Dia da Mulher e dia Internacional da Luta Contra o Racismo, pela Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial, Mês do Hip Hop SP, Itaú Cultural com a MC Soffia, Teatro Clara Nunes (Diadema), 4ª Edição do Hip Hop Contra Pedofilia, Dia da Música SP – Palco Praça Cornélia, Fashion Experience – Consumo Consciente Contra o Trabalho Infantil, 2ª Mostra da Mulher Afro, Latino-americana e Caribenha, II Fórum Regional de Mulheres no Hip Hop, 1ª Mostra de Culturas de Cidade Tiradentes, Projeto Feminina Periferia Um Pedaço da África, Projeto Ubuntu – Somos Um Só, Somos Todos Negros Em Foco, Sarau Resistência Preta na Bienal do Livro SP, 2ª FLICT - Festa Literária de Cidade Tiradentes.

O grupo já se apresentou em diversos espaços públicos como Fábricas de Cultura, centros culturais, CEUs, escolas públicas, bibliotecas, saraus, já participaram de festivais, mostras culturais, Semana do Hip Hop de São Paulo e de Praia Grande, além de palestras, debates, seminários, encontros e conferências, ligadas ao: ECA – Lei 8.069, Contra redução da Maioridade Penal e Maior tempo de Internação, Igualdade Racial, Contra o Genocídio da Juventude Preta, Pobre e Periférica, Contra a Violência Doméstica, Infantil, de Adolescentes e Mulher, feminismo negro, etc.


FONTE:https://www.facebook.com/pg/ggfafamilia/about/?ref=page_internal

Noite de entrega do Prêmio Doggueto da Cultura Hip Hop 2016




A segunda edição do Prêmio Doggueto da Cultura Hip Hop 2016, será encerrada em uma cerimônia realizada no Teatro Carlos Gomes, com a entrega do troféu aos vencedores em cada categoria. 

Nessa cerimônia, contaremos com convidados especiais, incluindo o DJ Erick Jay, atual campeão do DMC World Batte Supremacy 2016 ( O maior campeonato de Djs do Mundo), Fredone, MAC Crew e DJ Jack. 

Ao todo estão indicados 85 participantes, divididos nas categorias: DJ/Beatmaker; Grupo de RAP; Crew de Break; Melhor CD; Videoclipe; Audiovisual; Veículo de Comunicação; Batalha de MC; Personalidade; Artista de Graffiti.

Entrada será gratuita com retirada dos ingressos antecipados a partir do dia 06/12/2016 na bilheteria do teatro a partir das 13hs.

Informações: 
Tel: (27) 999.918.819 - Smoke
Tel: (27) 999.952.572 - Gilmar
E-mail: premio@doggueto.com.br

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

CONGOLESES FAZEM MANIFESTAÇÃO NO RIO DE JANEIRO.



No Rio de Janeiro, um ato realizado no último dia 20 reuniu congoleses com o propósito de chamar a atenção para as violações de direitos humanos no país africano.



terça-feira, 22 de novembro de 2016

VibeZen - ObgRap (Clipe Oficial)



RAP POESIA INTERIOR. Santo Antônio de Pádua-RJ




AS MINA QUE RIMA: REPRESENTATIVIDADE FEMININA NO RAP NACIONAL

A busca feminina por espaço igualitário dentro do gênero musical proveniente do movimento Hip Hop.

Oito mulheres em uma batalha com um só objetivo: eleger a melhor MC (mestre de cerimônias)através de rimas feitas com temas escolhidos pela plateia.
Este é o formato da Batalha da Dominação, uma competição de rimas na qual somente mulheres podem participar. O evento que teve a sua última edição realizada no V Fórum Nacional das Mulheres no Hip Hop, nos dias 16 e 17 de setembro, em São Paulo, surgiu através da necessidade de criar mais espaços de protagonismo para as mulheres que já participam ou se interessam em participar da cultura Hip Hop através do elemento do RAP. “Hoje as minas estão travando uma luta muito forte, que é uma luta de se empoderar, empoderar outras minas e bater de frente, falar eu posso, eu estou aqui e eu vou fazer”, explica Sara Donato, organizadora da Batalha da Dominação.
As batalhas de rima são comuns, principalmente as do formato conhecido pelos participantes como “sangrento”, no qual um MC rima contra o outro sobre temas livres, geralmente pautados em apontar os defeitos e ridicularizar o adversário.

Esse formato também é misto, ou seja, recebe participantes tanto do gênero feminino quanto do gênero masculino. Porém, as MCs e a organização do evento notaram que este modelo de batalha muitas vezes reprime a participação não apenas das mulheres, que muitas vezes recebem ofensas dos seus adversários relacionadas ao gênero, como também dos próprios homens que estão iniciando a sua trajetória dentro do RAP, como observa a Karine Machado, vencedora desta última edição da Batalha da Dominação“Eu sempre tive um ótimo desempenho nas batalhas de sangue, não me deixava abater e levava na esportiva, sabia me defender, mas fui notando que aquele tipo de batalha não tinha nada à somar, muito pelo contrário, presenciei até mesmo homens que batalharam comigo e se sentiram tão intimidados que falaram que não queriam batalhar nunca mais. Para mim não é interessante causar isso à ninguém, muito menos para as minhas irmãs”, reflete a MC.
Pensando em aumentar e estimular a participação de mulheres em batalhas, o evento opta
pelo formato conhecido como “batalha do conhecimento”, no qual temas como a legalização do aborto, a transfobia, entre outros, são sugeridos pela plateia e desafiam as competidoras a mostrar através das rimas o que pensam sobre cada um dos assuntos, e ao final de cada batalha de rima, a plateia escolhe qual MC passa para a próxima fase da competição.

As minas têm muita ideia pra dar: Mesmo grávida de gêmeos e em uma gravidez de risco, a Karine, embarcou em um voo de Florianópolis até São Paulo para participar da batalha e do fórum. O resultado? A conquista do primeiro lugar da batalha. A MC ressalta que a maternidade não precisa ser um obstáculo e que o importante é estar presente e dar voz aos ideais pelos quais ela luta, “a minha gestação passa uma mensagem forte tanto para as mulheres quanto para os homens pois, geralmente, o homem pensa que quando uma mulher se torna mãe, pronto, acabou para ela! Principalmente no RAP…Acabou, vai para casa cuidar do filho e já era. Mas a maternidade não veio para brecar nenhuma mulher, ela veio para somar, pois é uma oportunidade de evolução, e eu como gestante batalhando provo que uma mulher pode ser feminina, pode ser mãe, pode estar grávida e ainda assim ela tem espaço de representatividade, nós não precisamos mais abrir mão da nossa feminilidade para nos igualarmos aos homens em busca de espaço de fala”, conta Karine.

A MC enfrentou a possibilidade de não conseguir vir até São Paulo para participar do evento quando percebeu que não teria condições financeiras de arcar com os custos da viagem, mas, recebeu forte apoio das mulheres militantes do movimento e outras MC’s do sul do país que se uniram para juntar o dinheiro através de doações e ações culturais, conseguindo assim, financiar a grande parte dos gastos, “eu era a única representante do Sul na Liga de Mc’s, então graças às irmãs nós conseguimos fazer uma vaquinha online e hoje eu estou aqui, presente, podendo levar a minha ideia à todas e trocar com as minas de outras regiões que conseguiram colar”, relata.
A união faz a força: Outro exemplo de que a união feminina está movendo barreiras é o próprio V Fórum Nacional das Mulheres no Hip Hop, encontro que acontece há 5 anos e que reúne mulheres de todos os elementos do movimento, vindas de todas as regiões do país para criar cultura, aprender e debater principalmente temáticas acerca das questões de gênero dentro do Hip-Hop.
A organizadora e militante, Nerie Bento, afirma que o movimento Hip-Hop é predominantemente machista. “Hoje nós temos um problema muito grande que é fazer os homens nos enxergarem enquanto profissionais, e melhor ainda, profissionais de qualidade. Por isso, nós temos poucos apoiadores do gênero masculino, e ainda assim os que apoiam, é de forma indireta e com uma participação tímida”, observa a militante.
Os reflexos desse machismo também são observados pela organizadora da Batalha da Dominação, que relata que, embora os homens sejam convidados a assistirem as batalhas e a participarem dando apoio e prestigiando as mulheres, a presença do gênero masculino é pequena nos eventos aonde o protagonismo feminino é o foco, “o machismo dentro do Hip Hop é uma extensão do que acontece na sociedade em geral, então o problema é que os homens reproduzem dentro do movimento as atitudes machistas que eles foram ensinados a ter desde pequenos, e só alguns manos colam nos nossos eventos, e só os que têm a caminhada certa, por que se tiver a caminhada errada, se não respeitar as minas, a gente não faz questão da presença mesmo”, conta Sara Donato.
As organizadoras de ambos os eventos reforçam que, embora o foco seja a discussão do protagonismo feminino dentro do Hip Hop e do Rap, a participação masculina é bem-vinda.
A próxima edição do fórum acontece somente em 2017, mas a Batalha da Dominaçãopossui edições previstas ainda para esse ano que serão divulgadas previamente nas redes sociais do evento.
FONTE:http://www.zonasuburbana.com.br/as-mina-que-rima-representatividade-feminina-no-rap-nacional/

CONHEÇA, APOIE E COMPARTILHE O PROJETO “INTERIOR TEM VOZ”

Divulgando o rap do interior paulista, o programa Interior Tem Voz, gravado em Bauru, traz entrevistas e clipes de artistas da cena independente. Neurônio Produtora e PDG Rec são responsáveis pelas gravações e edições.
Numa cena em que a produção é enorme, mas a divulgação esbarra na saturação e exposição de uma pequena parcela do hip hop, iniciativas como o Interior tem Voz, canal apresentado por Thiago NGO, merecem destaque e apoio. Betim MCBruno BLFP BeatsBandidos em Harmonia, entre outros artistas rima, gravam e debatem temas atuais no programa, que registra todo o processo de produção dos trabalhos.
CLIPES:
FONTE:http://www.zonasuburbana.com.br/conheca-apoie-e-compartilhe-o-projeto-interior-tem-voz/

As Catorzinhas de Moçambique



ANEESA’MARIE ESBANJA ELEGÂNCIA SONORA NO EP “TURQUOISE PINEAPPLES”

Soul, Jazz, R&B, clima aconchegante. Este é o trabalho de Aneesa’Marie, cantora de Trinidad e Tobago que reside em Londres. Com o EP Turquoise Pineapples”Aneesa’Marie faz uma celebração intimista que proporciona um retorno aos sons da golden era.
A artista lançou recentemente, em parceria com a SBTV, o clipe da música “We Are”, vídeo que registra as relações entre amigos, familiares num cenário que muitos de nós gostariam de estar.
O EP “Turquoise Pineapples”:
Assista o clipe de “We Are”:
FONTE:http://www.zonasuburbana.com.br/aneesamarie-esbanja-elegancia-sonora-no-ep-turquoise-pineapples/

CONFIRA O TEASER DO DOCUMENTÁRIO DE RICA SILVEIRA “DO RAP AO ROCK, DO ROCK AO RAP”

Antecedendo o lançamento de seu primeiro álbum solo previsto para o início de 2017, o rapper e instrumentista Rica Silveira de Santos-SP disponibilizou nesta noite de quarta feira 16/11 um teaser do documentário “Do Rap ao Rock, do Rock ao Rap” com depoimentos de nomes como Clemente Tadeu Nascimento (Inocentes/Plebe Rude/Showlivre)Marcelo Mancini (Banda Strike)Cannibal (Devotos-Recife)Janaína Lima (Kaleidoscópio)W-Yo (RPW), entre outros convidados.
O documentário que será lançado na integra em Dezembro conta um pouco da trajetória musical de Rica Silveira desde o seu primeiro grupo de rap formado em 1993 na Zona Leste de São Paulo, passando pelas bandas de rock, hardcore, punk as quais fez parte nos anos 2000, as andanças pela Europa e Argentina, chegando ao início da carreira solo em Junho de 2015 na cidade de Santos.
Assista ao teaser “Do Rap ao Rock, do Rock ao Rap”:
O rapper se apresenta em Recife – Pernambuco na próxima semana, confira a agenda:






FONTE:http://www.zonasuburbana.com.br/confira-o-teaser-do-documentari

o-de-rica-silveira-do-rap-ao-rock-do-rock-ao-rap/

“HEDONISM”: DISCO DO RAPPER GAY CAKES DA KILLA É UM TAPA NA CARA DOS HOMOFÓBICOS

Em 21 de Outubro um dos rappers gays em maior evidência do cenário americano, Cakes da Killa, lançou seu primeiro álbum de estúdio “Hedonism”.
Com 10 faixas inéditas, o rapper segue sua tradicional batida eletrônica (que alguns tem chamado de hip-house) e fala sobre fritar na balada, sobre lidar com homofóbicos, sobre dar close onde quer que esteja e sobre ser uma diva. Um pouco “demais” para heterossexuais conservadores do rap? Talvez. Mas Cakes da Killa e seus fãs não se importam nem um pouco para heterossexuais conservadores do rap? Talvez. Mas Cakes da Killa e os fãs não se importam nem um pouco com isso.
Mais do que um rapper gay ou um homem gay negro, Cakes da Killa quer mostrar sua vida e o quanto consegue curtir de tudo, superando barreiras e não aceitando ser diminuído por sua cor ou orientação sexual.
O álbum “Hedonism”, está disponível para compra via iTunes.
Em entrevista para a revista Paper, nesta terça-feira (15) o rapper falou abertamente sobre sua vida e sobre os conceitos envolvidos em seu novo álbum. Na ativa desde 2011, o rapper de 26 anos e assumidamente gay. Confira a tradução de um trecho da entrevista (disponibilizada originalmente AQUI).
Paper: Eu percebi que você não gosta de se intitular como rapper. Ou talvez eu tenha visto notícias antigas
Cakes da KillaEu sou rapper agora. Eu sinto que o termo rapper tem uma conotação negativa. Mas agora eu estou refletindo melhor e vendo que eu sou um rapper. É que algumas pessoas não deveriam se considerar rappers.
Parece que isso vem muito rápido para você – ser um rapper. Como é esse processo? Você compõe?
Eu escrevo e muito, o que muitos rappers não fazem… Se eu vou gravar uma faixa, já está na minha cabeça. Eu sei como minha cadência vai seguir, como serão minhas inflexões… Eu escrevo à noite. O melhor horário é entre 2 e 3 da manhã. Vinho. Qualquer tipo de álcool para me deixar aceso.
Então você escreve as coisas. Mas você consegue fazer freestyle também?
 Freestyle tem muita pressão envolvida… Mas é por essa razão que eu me considero um performador ou um escritor. Essa merda pode te trazer muitos problemas, especialmente agora em uma época onde muitos rappers são ruins. Se você quer se chamar de rapper, você precisa meio que destruir esses rappers agora.
Mas todos os bons rappers, como Drake – agora nós estamos questionando se eles são realmente bons rappers, por causa da credibilidade de escrever as próprias letras… O que você sente sobre a situação de Drake e sobre ele não escrever as próprias letras?
Eu acho que as pessoas deveriam escrever as próprias letras porque isso tira o trabalho de pessoas que conseguem escrever. Mas eu também sinto que é possível chegar a um ponto do estrelato onde você precisa de ajuda para se manter. Porque você não consegue funcionar tanto assim. E ninguém vai querer perder essa posição.
Você teria um compositor fantasma?
Essa é uma das coisas a que eu sempre fui contrário. Eu já nem gosto de pessoas me dizendo como arranjar as minhas músicas da forma como elas querem… Eu nunca quis ser um artista mainstream… Mas muitas pessoas estão me dizendo Esse ano será o seu ano, você precisa se virar”. Mas se isso significa me tornar alguém que eu não sou ou dizer palavras que eu não escrevi ou com as quais não consigo me relacionar, eu não o farei. Eu posso até me ferrar, mas não vou engolir isso… Eu até seria co-autor com alguém. Eu não tenho problemas com isso. Mas sobre alguém simplesmente me escrever uma letra… isso não combina comigo.
Você seria um compositor fantasma?
Eu estava justamente pensando sobre sair da música porque eu estava tão cansado sobre falar das questões gays e tão cansado de falar sobre tudo… Você vai ficar no underground? Você vai virar mainstream?”. Essas conversas eu nunca quis ter. Eu só queria fazer música porque era divertido. Então sim, eu estava pensando em ser um compositor fantasma, mas eu percebi que é importante para mim contar a minha história.
Você parecia muito triste na entrevista para a rádio Ebro [Hot97].
Todo mundo me diz isso. É para onde as conversas vão. Eu sou gay. Eu me assumi no terceiro ano do Ensino Médio. Eu tenho toneladas de amigos heterossexuais, não é como se eu vivesse em uma bolha gay. (…)
Eu não me sinto obrigado a explicar para alguém porque algo é problemático: porque algo é racista, porque algo é sexista. Eu não me sinto na obrigação de ser um guia para mostrar às pessoas porque algo é problemático. Você sente que as pessoas te tratam como um guia do que é ser gay?
Falando sobre a entrevista na Ebro (Hot97) isoladamente… Foi mais ou menos isso sim… Eu estava sendo a ovelha de sacrifício de uma certa forma. Eu nunca pensaria sobre mim mesmo como o melhor rapper assumidamente gay dentro do movimento Rap LGBT. Nunca. Eu sou só uma pessoa.
Nem todo mundo está ciente de artistas abertamente homossexuais. Eles não estão no centro das atenções. Eu não tomo isso pessoalmente.
A recepção internacional é bem melhor. Pessoas de fora estão mais livres no sentido de querer aproveitar algo. Se eles pagam o 5 euros para entrar em um rolê, eles só querem se divertir. Eles realmente não se importam com o que está acontecendo. Eu sinto que sou mais conhecido fora dos EUA do que aqui. Eu tenho viajado para outros países de quatro anos para cá.
Em seu último projeto, In My Feelings”… Foi mais suave do que seus outros projetos. Você ainda tem algumas barreiras em IMF” mas – eu não quero dizer sóbrio… Reflexivo, Instrospectivo… Cada projeto é diferente… Easy Bake Oven” foi com barreiras… Hunger Pangs” foi um pouco mais pesado. E sobre o Hedonism?
Em termos sonoros, é bem barrado nesse sentido. Mas eu sinto que estou mais consciente tentando encontrar o equilíbrio entre não perder o que os fãs, que estiveram comigo desde o começo, amam em mim mas também tentar entender o que o mainstream espera de mim. Nesse ponto da minha carreira, um álbum requer que eu seja fiel a mim mesmo como artista mas também um pouco mais “limpo”.
FONTE:http://www.zonasuburbana.com.br/hedonism-disco-do-rapper-gay-cakes-da-killa-e-um-tapa-na-cara-dos-homofobicos/