segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Conceito Periférico lança prévia do disco "Levianamente"

Faixas inéditas estão disponíveis com exclusividade no DNA Urbano.
Relatando a vivência das ruas, o Conceito Periférico traz músicas que falam de questões sociais e sentimentos de quem vive na luta constante nas periferias. Aperte o play e ouça até o fim: 

FONTE: http://www.dnaurbano.com.br/se-liga/707-conceito-periferico-lanca-previa-do-disco-levianamente.html

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Eu Canto Uq Soul (Part. Flora Matos e Rael da Rima)


Eu canto em qualquer canto 
Eu canto o que sou 
Pra preto e pra branco 
Canto pra banco e naco 
Sei aonde vou meu som é mensagem 
Eu toco por hora e não por quilometragem 
Pensando no horário na batida no tempo 
Na chuva e no sol na neblina e no vento 
Minha vida eu invento, viciado em jogar 
Só vou me arrepender se essa historia acabar 

Eu canto minha paz 
Eu canto meu amor 
Eu canto minha vida 
Seja ela onde como for 
Canto minha terra 
Canto minha guerra 
Minha cor 
Canto minha lagrima 
Minha raiva e minha dor 

Eu sonho sonar tenho dom visionário 
Minhas linhas de rap são igual dicionario 
O santo sudário pode ver que ta lá 
Indicio de cabelo crespo são meu dna 
Eu canto futebol canto pelo sol 
Eu canto amanhecer com meu bem debaixo do lençol 
Eu canto a liberdade a saudade a tristeza 
Nas ruas da cidade a verdade a beleza 
Eu canto a química pura eu canto a sua fissura 
Eu canto becos e vielas daquela favela escura 
I.D.I.R.S.K em ação 16 toneladas numa mão 

Eu canto minha paz 
Eu canto meu amor 
Eu canto minha vida 
Seja ela onde como for 
Canto minha terra 
Canto minha guerra 
Minha cor 
Canto minha lagrima 
Minha raiva e minha dor 

Respeita quem canta encontra 
No peito na alma a raiz africana 
A força acha a esperança 
Pra entrar na roda que compõe a ciranda 
Vive a vida quem sonha 
O mundo é de quem ainda tem esperança 
Homens, mulheres, crianças cantam 
Que esses sonhos acredita e alcança 

Eu canto minha paz 
Eu canto meu amor 
Eu canto minha vida 
Seja ela onde como for 
Canto minha terra 
Canto minha guerra 
Minha cor 
Canto minha lagrima 
Minha raiva e minha dor 

Minha dor o senhor 
Pelo amor entre a terra e o céu 
Com você na rima (Rael) 

Essa conexão tipo aquelas criação de favela 
O vento e a vela, Afrodite e o fela 
Africa e Mandela, telefones na cela 
Microfone lapela, e o que tem na sequela 
Se falo bem se falo mal 
Se falo de mim normal 
Sempre tenho pra dizer que não vale um real 
E vagava por ai nos bares da capital 
E cantava um Bob assim, Away down town 
Corrido te vi, internet, entrei no radio 
Nos barraco e nos quitinete, no flete 
Na mente de vários pivete é quente 
Inato na mente meu rap reflete 

Com muita doooor 
Com muita doooor pra vocês 
Pra todos nós 

Eu canto minha paz 
Eu canto meu amor 
Eu canto minha vida 
Seja ela onde como for 
Canto minha terra 
Canto minha guerra 
Minha cor 
Canto minha lagrima 
Minha raiva e minha dor 


FONTE:http://edirock.pn5.com.br/eu-canto-uq-soul-part-flora-matos-e-rael-da-rima/

Hoje Só Volto Amanhã - Karla da Silva, Vídeo Clipe Oficial.


Para baixar free o álbum completo: www.karladasilvaoficial.com 

Hoje Só Volto Amanhã - Composição: João Bernardo - Álbum: Quintal 2013 (Independente)



terça-feira, 23 de setembro de 2014

10 rappers mais bem pagos de 2014 10 rappers mais bem pagos de 2014


O músico mais bem pago já avaliado pela FORBES ocupa o primeiro lugar no ranking dos cantores de hip hop mais bem pagos do mundo. Dr. Dre está à frente com uma diferença de fortuna de mais de US$ 500 milhões do segundo colocado.
Veja a seguir a lista completa.

1º) Dr. Dre
Faturamento: US$ 620 milhões
Graças às vendas da Apple do fone Beats, o rapper teve o maior faturamento de todos os músicos já avaliados pela FORBES. Sua fortune é também maior do que as de todos os outros rappers presentes nessa lista juntos.

2º) Jay-Z
Faturamento: US$ 60 milhões
Além dos 68 shows que o rapper fez durante um ano, as vendas de seu mais recente álbum – que foi disco de platina antes de ser lançado devido a um acordo com a Samsung que comprou um milhão de cópias – as vendas de seu conhaque chamado D’Usse colaboraram para sua fortuna.

3º) Diddy
Faturamento: US$ 60 milhões
Depois de duas décadas de carreira, o rapper ainda está trabalhando – e faturando – como nunca. Seu acordo com a vodka Ciroc contribuiu para aumentar sua fortuna, mas teve uma grande colaboração devido a contratos assinados com a tequila DeLeon e com a marca de roupas Sean Jean.

4º) Drake
Faturamento: US$ 33 milhões
Seu quarto álbum, chamado Nothing Was the Same, vendeu cerca de quatro milhões de cópias por todo o mundo. Além disso, seu acordo com a Nike triplicou o faturamento do rapper.

5º) Macklemore & Ryan Lewis
Faturamento: US$ 32 milhões
A dupla de rappers ganhou sete Grammys em 2014, incluindo “Melhor Artista” e “Melhor álbum de Rap”.

6º) Kanye West
Faturamento: US$ 30 milhões
Ame-o ou o odeie, não há como negar que West é um dos nomes mais influentes do entretenimento. Sua tour “Yeezus” foi provocativa e extremamente lucrativa – seus lucros tiveram 50% de aumento em relação ao ano passado. Seu casamento com Kim Kardashian também ajudou a manter seu nome nos tabloides.

7º) Birdman
Faturamento: US$ 24 milhões
O chefe da Cash Money continua a engordar seus bolsos com os lucros de uma das gravadoras mais bem sucedidas de hip-hop.

8º) Lil Wayne
Faturamento: US$ 23 milhões
O rapper viu seus lucros aumentarem cerca de 50% durante o ano passado após realizar 56 shows, ao todo. A boa sorte irá continuar: Lil Wayne irá iniciar uma nova turnê inspirada no jogo Street Fighter com o colega de gravadora Drake.

9º) Pharrell Williams
Faturamento: US$ 22 milhões
O hitmaker vem obtendo sucesso em diversas áreas, com aventuras pelo mercado fashion. Além disso, Pharrell é o dono de duas das maiores músicas do ano: “Get Lucky”, com o Daft Punk, e “Happy”.

10º) Eminem
Faturamento: US$ 18 milhões
Enquanto o rapper não tem nem metade dos empreendimentos do resto dos colegas do ranking, Eminem continua com seu espaço no Top 10 graças ao sucesso de todos seus álbuns e tour lucrativas.

FONTE:http://forbesbrasil.br.msn.com/listas/10-rappers-mais-bem-pagos-de-2014-1#image=11


VANONE RAPMAM LANÇA A MIXTAPE SINGLE- SEM K.Y. A SECO NOS SAFADOS!




sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Consciência Negra Part. Boneco Gangster – Os Função Vai Dominar [Audio]


Conexão BA x DF com a mais nova música do grupo Consciência Negra chamada “Os Função Vai Dominar”, com participação do rapper Boneco Gangster.

FONTE:http://www.zonasuburbana.com.br/rap-nacional/consciencia-negra-part-boneco-gangster-os-funcao-vai-dominar-audio/

Exclusivo: ouça o novo som da Tássia Reis

O primeiro e aguardado EP da cantora será lançado só amanhã, mas antecipamos um pedacinho.

Amanhã é o dia do lançamento oficial do primeiro EP da Tássia Reis, que leva o seu nome. Com alguns anos de preparação, a rapper de Jacareí, no interior de São Paulo, está mega animada com a ideia de finalmente começar a divulgar seu primeiro trabalho por aí. "Cada passo que dou, dá uma tremida de perna", ela nos contou durante entrevista num café em São Paulo.
Dançarina de street dance, formada em moda, Tassia começou a rimar quase por acaso. Foi entre um ensaio e outro de dança, que passou a escrever umas letras com incentivo das amigas. Depois de se formar na faculdade, resolveu se dedicar à música e seu primeiro single, 'Meu Rapjazz', deu força para apostar de vez na carreira. "Foi quando eu vi que podia dar um game".
E deu demais. Hoje a Tassia libera pra gente com exclusividade uma faixa do seu novo trabalho, a 'No seu Radinho', que ela reescreveu algumas vezes até chegar ao resultado final. "Queria a música mais esperançosa e não um clichezão romântico". Confira abaixo parte do nosso papo com a cantora e fique atento para o lançamento oficial do EP amanhã, a partir das 15h, no seu Facebook oficial.
Ouça 'No Seu Radinho', de Tassia Reis:
Como foi o processo de criação do EP?
Demorou uma vida. Comecei o trabalho de gravação no começo do ano. Já tinha uns beats, são sete faixas com produtores diferentes. Fui achando os beats aos poucos, quando vi que tinha o que queria, comecei o processo. Algumas músicas já tinha há algum tempo, outras gravei só para o EP. Gravamos em abril e maio e finalizamos depois. A Copa nos atrasou um pouco, queria lançar oficialmente com o disco na mão. A capa ficou do jeito que eu queria e tudo mais, então resolvemos lançar agora em setembro.
As composições são suas?

Sim, a maioria. Algumas faixas tem participações. Eu gosto do processo criativo, estou me descobrindo como compositora. A segunda música do disco [Good trip] eu reescrevi três vezes. Escrevi, gostei, depois reescrevi. Deixei um mês parada. Já a quarta música [Calma Preta] escrevi de uma vez, em 2010, mudei só uma palavra ou outra. Outra que refiz também foi a 'No seu radinho', que estamos lançando aqui. Achei que ela tinha ficado muito triste, daí pensei que não queria me expor dessa maneira agora e resolvi fazer outra mais esperançosa. Falo como se fosse uma música querendo conquistar o ouvido.

Você sempre escreveu?
Eu sempre gostei muito de escrever, só por isso comecei a cantar. No começo era meio perdido, porque escrevia sem um beat, sem norte, criava uma melodias malucas na minha cabeça. Daí comecei a me educar, um processo de autoeducação mesmo. Comecei a escrever em cima de um beat de um amigo ou um gringo. Assim ficava mais fácil. Tenho paixão pela criação de qualquer coisa, seja escrever ou, sei lá, fazer um brinquedinho de massinha. É muito legal.
Quando você começou a fazer rap?
Eu dançava street dance semi profissional. Foi a porta de entrada pro hip-hop, dançava num projeto social da minha cidade, Jacareí. Sabe a sensação de que você acha seu lugar no mundo? O hip-hop mudou minha vida nesse sentido, me fez enxergar outras coisas, me fez prestar atenção nas artes, na arquitetura, no grafite. Daí a partir da dança comecei a prestar atenção em figurinos, a me conectar com moda. Decidi trabalhar mesmo com música em 2012, quando fazia Design de Moda. Terminei o curso falei: 'chega, vou voltar pra casa dos meus pais e me dedicar inteiramente a isso'. Foi um tempo até eu entender umas coisas, como funcionava.
E depois disso o 'Meu Rapjazz' bombou?
Sim, não era pra fazer um single especial. Era pra ser parte de uma mixtape de um cara com sons de várias meninas e a maioria das garotas deram pra trás. Eu mandei, soltamos no soudcloud e bombou. Na época eu nem divulguei porque tava sem computador (risos). Me pegou de surpresa quando eu vi que podia dar um game.
Fala um pouco dessa música que a gente tá liberando.
'No seu Radinho', quem produziu foi o DJ Zala. Ela parece banda, é muito orgânica. Quando ouvi fiquei no chão, é muito linda. Escrevi uma letra triste, depois mudei, porque queria ela mais esperançosa, não queria ser clichezão no romântico. Eu já fiz muita participação em musica romântica, porque minha voz é romântica. Mas queria ser mais leve, me colocar em outra situação, não ser só uma garota xavecando um cara.

Legal, e o EP ficou como você queria? A capa tá demais.
Sim, a proposta da capa era bem simples. Pegamos uma referência da Lupita, em que ela tá numa foto em preto e branco, sem nada. A ideia era eu despida de qualquer coisa, me mostrando no melhor sentido da palavra.
E qual é a sensação de ver o projeto pronto?
Eu não sei, não to sabendo ainda. Cada passo que dou, dá uma tremida de perna, fico em choque. Esta semana lancei o vídeo com o Making Of e ver todo mundo trabalhando em torno disso é muito gratificante. Para algumas pessoas é um disquinho, mas pra mim é a realização de um sonho.
Pra finalizar, que sons você tem ouvido e que te influenciam?
Gosto de ouvir muita coisa, tento misturar mesmo pra dar uma arejada na cabeça. O que eu tenho ovino agora é Rudimental, muito SZA, ela é divina. E também Cícero, o 'Canções de apartamento', to viciada nele. Escuto muito os meninos que eu gosto, tem o Rashid também, que sou admiradora do trabalho dele.
Valeu, Tássia! Muito sucesso pra você!

FONTE:http://www.redbull.com/br/pt/music/stories/1331679160397/exclusivo-o-novo-som-da-tassia-reis


SASQUAT - ELA (Prod. Sozin Beats)




Onde Deus é uma nota de 100 | Sala de Notícias - Canal Futura


"O documentário é uma imersão no universo do funk ostentação, mostrando quem são os músicos e produtores do gênero em seu cotidiano, para além dos videoclipes endinheirados. Apresenta ainda o que pensam sobre o mercado da música, transformações sociais e de padrão de consumo."

CORRE COXIA COM O MUSICAL "CORAÇÕES"


#Dia de Responsa RAPSK8RUA

Hip Hop que discute o consumo responsável de bebida alcoólica

O Movimento Enraizados, em parceria com a Ambev, promoverá, no dia 20 de setembro, o evento “DIA DE RESPONSA – RAP SK8 RUA”, que tem como objetivo iniciar - através da cultura hip hop - uma discussão com a juventude dos bairros de Nova Iguaçu sobre o consumo responsável de bebida alcoólica e a prevenção do consumo antes dos 18 anos de idade.
Dentre as atividades a serem realizadas está a “Blitz Nos Bares” para identificar os bares com o cartaz dacampanha +ID que visa orientar os proprietários a exigir a carteira de identidade dos jovens no momento da venda, com a finalidade de evitar a venda de bebida alcoólica para menos de idade.
Os jovens multiplicadores responsáveis pelas atividades de conscientização fazem parte do projeto “Jovens de Responsa”, são rappers, DJs, fotógrafos, cineastas e jornalistas, com idade entre 14 e 25 anos, que a partir das 14 horas se reunirão na Praça de Skate de Nova Iguaçu, para realizar as atividades interativas com outros jovens da cidade.

“O diálogo sobre bebidas alcoólicas é fundamental para que os jovens conheçam os riscos do consumo indevido, e o hip hop cumpre muito bem esse papel de interlocutor”, diz Dudu de Morro Agudo, coordenador do projeto Jovens de Responsa, em Nova Iguaçu.

O evento vai culminar em uma Batalha do Conhecimento comandada pelos rappers veteranos Léo da XIII e DMT, e uma sequência de shows de rap com os grupos NRC, Myle, One Way, Zoe, Zero Dollar e Aimée.
Vai rolar uma batalha do conhecimento com o tema relacionado a Consciência e Atitude.

Assista ao filme com a chamada.




sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Fiz uma de amor - Karol de Souza e Chocolatee




EDUCAÇÃO SUPERIOR E A FLEXIBILIZAÇÃO DO ACESSO

Marcelo Silles
Assistente Social

É mérito e notório hoje, o acesso de diversas pessoas através de programas e outras ações na inserção e inclusão no Ensino Superior. Cidadãos antes, impossibilitados de tentarem um ingresso em um curso de graduação por razões econômica, financeira e social, hoje se ambientam num espaço que para eles era inatingível.
O território universitário ampliou-se na forma de um leque de oportunidades, onde o conhecimento teórico se une incondicionalmente a prática contribuindo dessa forma na construção de formadores de opiniões, realidades distintas mais próximas do saber contributivo para uma sociedade um pouco mais justa e igualitária.
            No entanto essa transformação não pode apenas restringir-se aos muros acadêmicos, deve ser compartilhada além dos muros e chegar à realidade urbana, da qual realmente pertence para aí sim, ter o seu valor e mérito concretizados.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

JASMINE - SADGE- HotNigga Freestyle


Novo single da rapper norte-americana JASMINE SADGE DAVIS. Acesse o link e confira. Está um luxo.


A RELEITURA SENSORIAL COMUM CONTEMPORÂNEA DA CRIMINALIDADE

Texto de Marcelo Silles

João desempregado, envolvido com roubos e furtos é detido e preso em flagrante, na calada da noite traiçoeira pelos fardados agentes do Estado e defensores da classe média e elite opressora. João é pobre, reside em um bairro periférico onde o crime comum é cultuado e conviver com esse fenômeno social faz parte da rotina dos indivíduos, meliantes assim são vistos pelos olhos segregacionistas, excludentes e racistas como seres escusos determinados a viverem sobre o jugo abjeto humano.

Adolf magistrado, envolvido em esquemas de desvios de dinheiro público, tráfico de influência, contrabando e vários crimes de colarinho branco. Adolf é branco, descendente de europeus, reside em uma mansão num condomínio de classe alta. É protegido pelo gigante crime organizado onde envolve políticos, agentes de segurança pública, magistrados, ricos empresários, banqueiros e etc. É uma lavagem atrás da outra. Adolf é abençoado e protegido pelo capital, adorado e temido pelas pessoas comuns, é um magistrado e magistrado não comete crime, não é bandido tem apenas desvio de conduta.

Duas realidades distintas, mas iguais em infrações e criminalidades que vão contra a convivência em sociedade. O que diferencia um do outro no tratamento e olhares de julgamento? A condição social. João é pobre e desempregado aos olhos da lei, será sempre um meliante sem condições de mudanças e retorno ao convívio de seus familiares e amigos, um ser desprezível que deve viver eternamente as margens, encarcerado. Adolf é magistrado, rico, distinto de sobrenome onipresente, família tradicional, requintado, apreciador de uma boa convivência mesmo que seja criminal, mas aos olhos da sociedade são pessoas de bem detentora de uma moral intacta e caráter lícito.

O senso comum sobre a criminalidade ainda persiste, um legado maculo que incita e penaliza os cidadãos simples reféns da violência produzida pela elite e o Estado, a esses simples mortais a pena de morte justiceira que permeia os mais insanos sonhos dantescos de pessoas embriagadas do senso comum capazes das mais bárbaras atrocidades contra um dos seus, vitima de um sistema injusto e maléfico.


O senso comum a bandidagem é uma herança macabra de um colonialismo exploratório genocida. E nesse fator em nada, em seu cerne contemporâneo a criminalidade traz algo de novo. O pobre sempre perseguido pelas leis e seus agentes repressores, cães insanos, covardes e a elite e seus protegidos privilegiados, abençoados e maculados por toda uma sociedade sem distinção de classe, cor e posição social. O paradigma da criminalidade contemporânea não traz nada de novo, não reverte um caos antigo, mas ao contrário esse paradigma cala e consente.


segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Pai compra tênis à vista para os filhos, é tratado como ladrão e dá uma aula de resistência negra para a PM


As cenas de racismo explícito que vemos nos vídeo nos indigna. Mas a reação do pai à abordagem dos policiais que praticam racismo institucional como das pessoas que assistiram-na, dá-nos algum alento.  Tanto as vítimas como as pessoas ao redor dão nome aos bois. Há um dado momento que um coro grita uníssono: preconceito! Preconceito! Preconceito!
Perguntas: Foi prestada queixa contra a abordagem racista praticada pelo Estado?
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a corregedoria da polícia fará algo em relação a isso?
A formação de uma nova polícia para substituir esses desqualificados vai se iniciar quando?
O vídeo foi postado por Fabiana Alves em seu Facebook (o vídeo não pode ser compartilhado, mas vale uma visita no facebook da Fabiana)De acordo com ela, o fato aconteceu dia 29 de agosto no calçadão de São José dos Campos, São Paulo: “Um homem e dois garotos foram abordados por policiais que disseram que tinham recebido uma denúncia de roubo.” Para mentes racistas, os primeiros negros vistos só poderiam ser os ladrões e para mentes racistas a abordagem violenta dos mesmo se justifica.
Fabiana relata que indignado, o pai dos garotos mostrou  a nota fiscal dos tênis que havia comprado a vista. Cheio de revolta e desespero o pai informa aos policiais racistas que seus filhos são trabalhadores e estudam, um deles inclusive é bolsista do PROUNI.
De acordo com o relato de Fabiana, o pai disse aos policiais que estavam no direito de averiguar a denúncia, mas não de prejulgar. Como podemos ver no vídeo, a abordagem da PM foi padrão de seu cotidiano violento – primeiro humilha, julga, violenta, para depois descobrir que as vítimas do racismo institucional não eram os supostos ladrões.

Os suspeitos são comumente tratados como criminosos, sempre prejulgados, a polícia militar faz age como se fosse polícia civil e Justiça. A abordagem completamente inadequada teve revista corporal, forçou as vítimas a colocar a cara na parede, acusou pai e filhos de ladrões, com policiais gritando no ouvido do pai que ele havia roubado.
O desfecho só não foi mais violento porque a multidão reagiu: pessoas começaram a filmar a abordagem dos policiais e se uniram às vítimas. Só assim os policiais recuaram.
Há um momento que todo pai que ama seus filhos agiria da mesma forma que este pai agiu. Ele protege seus filhos com o próprio corpo criando uma barreira entre os policiais e seus filhos. Ele enfrenta os policiais, dizendo com o corpo e com seu clamor indignado algo como: nos meus filhos vocês não vão tocar, não vão levar para a delegacia. Esse é um dos momentos que a multidão ao redor também toma partido das vítimas e enfrenta os policiais. Há uma moça que se aproxima dos policiais e grita: “Não vai levar! Durante todo este tempo podemos ver que o pai tem um papel na mão, possivelmente o cupom fiscal da compra e os policiais não checam o documento para averiguar que ele fala a verdade!
Nas cenas podemos ver que a indignação das pessoas vai se ampliando, os policiais são chamados de ‘coxinhas’. A moça que enfrentou o policial, checa o papel na mão da vítima e grita, ele pagou!  Quando o pai consegue esticar o cupom fiscal e mostrar pra multidão ao redor, as pessoas aplaudem, gritam numa explosão de alegria e alívio, como se em uníssono dissessem, agora esses ‘coxinhas’ vão parar de violentar esta família. O pai, dá uma aula sobre racismo e esteriótipos contra os negros e diz:
“No Brasil somos 52% da população. Existe negro sem vergonha. Existem branco sem vergonha.” Alguém na multidão grita: Racismo! e o restante em coro: “Preconceito, preconceito, preconceito!”
O pai continua: “Chega de racismo neste país, chega de genocídio!” Chega, chega, chega, cansei!
Será que os policiais desqualificados, que explicitaram seu racismo na abordagem violenta, entenderam a lição dada pelas vítimas? O povo compreendeu perfeitamente.
As falas cheia de revolta do pai, como diz Fabiana, é um desejo do pai de “mostrar que o RACISMO existe sim e é uma praga em nosso país.”
Tudo isso em quatro minutos de vídeo, onde já estava mais que comprovado que as vítimas não eram ladras e mesmo assim a polícia ainda os mantinha ali. A população passa a gritar: “Libera! Libera! Libera!”
O pai convoca: “Nós vamos para a delegacia todo mundo!” Convoca testemunhas. E afirma que o sistema prisional no Brasil é contra os negros.
Os policiais desqualificados tentam impedi-lo de continuar e ele grita: “Eu vou provar, olha o tanto de gente aqui, ó.”
Tomara que esse pai humilhado e violentado pela PM na frente de seus filhos siga em frente e processe esses policiais despreparados, processe o governo do estado de São Paulo que mantém esta polícia despreparada, violenta e racista e tomara que a multidão que se solidarizou diante da barbárie não recue e sirvam como testemunha deste descalabro.