quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Serena Williams faz desabafo sobre tensão racial nos EUA: 'Eu não vou ficar em silêncio'


A estrela do tênis Serena Williams usou seu perfil no Facebook para se posicionar a respeito da tensão racial que vem tomando os noticiários dos EUA nas últimas semanas.
Em um desabafo publicado na rede social, a atleta disse que se calará diante da violência policial contra a população negra de seu país. Ela inicia o texto contando um episódio cotidiano vivido com seu sobrinho, parte para questionamentos sobre o racismo nos EUA e finaliza com uma frase do ícone do ativismo negro Martin Luther King.
"Como o Dr. Martin Luther King disse: 'chega uma hora em que o silêncio é traição'. Eu não vou ficar em silêncio.”
Na última terça-feira (20), Keith Lamont Scott, um homem negro de 43 anos foi morto pela polícia da cidade de Charlotte, na Carolina do Norte, no sul dos EUA. De acordo com a polícia, Scott foi morto a tiros por porque se recusou a largar um revólver. Testemunhas e a família da vítima, no entanto, afirmam que ele carregava um livro – e não uma arma.
O episódio revoltou a população de Charlote, que há uma semana tem tomado às ruas em protestos violentos contra a racismo na conduta policial. Manifestações do gênero tem ocorrido em diferentes regiões dos EUA.
Leia, a seguir, a íntegra do texto de Serena Williams:
Hoje pedi ao meu sobrinho de 18 anos para me levar às minhas reuniões para que eu pudesse trabalhar em meu celular. À distância, vi um policial ao lado da estrada. Rapidamente chequei se ele estava forçando uma parada pelo limite de velocidade. Então me lembrei daquele vídeo horrível da mulher dentro do carro quando um policial atira em seu namorado. Tudo isso passou pela minha cabeça em questão de segundos. Eu até me arrependi de não estar dirigindo. Eu nunca me perdoaria se algo acontecesse com meu sobrinho. Por que eu tenho que pensar sobre isso em 2016? Nós [os negros] não passamos por coisas o suficiente, abrindo tantas portas, impactado milhares de milhões de vidas? Mas eu percebi que devemos seguir em frente - por que não é o quão longe nós chegamos, mas quanto mais longe podemos ir. Eu então me perguntei: "eu dei minha opinião"? Eu tive que olhar para mim mesma. E o meu sobrinho? E se eu tivesse um filho? E sobre as minhas filhas? Como o Dr. Martin Luther King disse: "chega uma hora em que o silêncio é traição".
Eu não vou ficar em silêncio,
Serena.

FONTE:http://www.brasilpost.com.br/2016/09/28/serena-tensao-racial_n_12236514.html

VIDEOCLIPE: MONTY - RIGHT BACK FEAT. FETTY WAP


Se preparando para lançar um novo projeto intitulado Monty Zoo 2Monty segue investindo na promoção do seu lead single "Right Back", que conta com colaboração do Fetty Wap. Hoje (29) então, o Remy Boy resolveu surpreender divulgando o clipe oficial da faixa.



FONTE:http://www.rap24horas.com.br/2016/09/videoclipe-monty-right-back-feat-fetty.html

VIDEOCLIPE: WYCLEF JEAN - HENDRIX


Se preparando para lançar o EP J'ouvert, que chega em Novembro às ruas, Wyclef Jean resolveu divulgar o clipe do single "Hendrix". O visual é dirigido por Kid Art.


FONTE:http://www.rap24horas.com.br/2016/09/videoclipe-wyclef-jean-hendrix.html

MUSICA: SOLANGE - MAD FEAT. LIL WAYNE


Solange, irmã da Beyoncé, lançará amanhã (30) um álbum de inéditas. Dando aquele gás na promoção do projeto, a cantora resolveu antecipar hoje o single "Mad", que conta com colaboração do Lil Wayne.


FONTE:http://www.rap24horas.com.br/2016/09/musica-solange-mad-feat-lil-wayne.html

50 Cent lança "Ooouuu" (Remix)


“É uma vergonha que matem nossos pais e mães”

Depois dos protestos de Charlotte pelo assassinato do afroamericano Keith Lamont Scott, a voz de Zianna Oliphant de 9 anos se alça contra o racismo.




Zianna Oliphant denuncia a brutalidade policial e o racismo em Charlotte

Na segunda 26 no Conselho da Cidade de Charlotte (Carolina do Norte, Estados Unidos), Ziana Oliphant de 9 anos, que se aproximava do microfone, solicitou a palavra para falar sobre como tratam a comunidade negra em sua cidade.

Nas cidades americanas, os conselhos municipais devem dedicar uma sessão para que o público fale sobre seus problemas, ainda que isso não garanta medidas nem respostas por parte do órgão de governo. Na parte de fora do Conselho um protesto exigia a renúncia da prefeita e do chefe da Polícia.

Zianna Oliphant pediu a palavra depois dos protestos que comoveram Charlotte, depois que a polícia assassinou a Keith Lamont Scott em seu carro, enquanto esperava por um de seus filhos. Este novo assassinato fez eclodir protestos em várias cidades do país ao grito de “Black Lives Matter” (“Vidas negras importam”) e “No Justice, no Peace” (“Sem justiça, não haverá paz”).

A prefeita da cidade, a democrata Jennifer Roberts, decretou toque de recolher e estado de emergência, e ordenou a repressão, no que foi assassinado mais um jovem negro que se manifestava. Esta é a única resposta que recebem quem se manifesta contra o racismo e a brutalidade policial.

“Vim para falar sobre como eu me sinto... sinto que nos tratam de forma diferente que as outras pessoas... e não me agrada como nos tratam, apenas pela nossa cor, isso não significa nada para mim.

Creio que... somos negros e não deveríamos nos sentir assim. Não deveríamos ter que protestar porque vocês nos tratam mal.

Fazemos isso porque é o que temos de fazer e temos direitos...
Nasci e me criei em Charlotte... e nunca me havia sentido assim até agora. E não posso suportar como nos tratam.

É uma vergonha que matem a nossos pais e mães, e não possamos voltar a vê-los.
É uma vergonha que tenhamos que ir ao cemitério para enterrá-los.
Choramos e não deveríamos chorar.

Necessitamos que nossos pais e as nossas mães estejam conosco. ”
O rosto de Zianna pode estar hoje marcado pelas lágrimas e a dor, mas suas palavras são a prova de que uma nova geração enfrenta nas ruas o racismo, não apenas dos setores reacionários, mas por parte do mesmo Estado, que é hoje dirigido por um afroamericano. Sua revolta legítima é a garantia de que sem justiça não haverá paz.

FONTE:http://www.esquerdadiario.com.br/spip.php?page=gacetilla-articulo&id_article=9601

O RACISMO VOLTA A TONA NOS ESTADOS UNIDOS

Nessa semana, os moradores de Charlotte nos EUA se reuniram para falar sobre a morte de um homem negro que foi morto pela polícia da cidade. Uma menina chamada Zianna Oliphant deu um depoimento que vai te permitir ver como é ser uma criança, lidar com o racismo e as suas consequências mais violentas.

Impunidade do Carandiru e o país em que matar pobre virou “legítima defesa”

O Massacre do Carandiru, quando 111 presos foram executados por forças policiais que invadiram o Pavilhão 9 da então Casa de Detenção de São Paulo, completa, no próximo dia 2 de outubro, 24 anos. Durante os julgamentos, eu havia escrito aqui que a Justiça estava sendo – mesmo que parcialmente e temporariamente – feita.Mas, nesta terça (27), a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo anulou os julgamentos que condenaram 74 policiais militares pelo massacre.
Ou seja, voltamos à situação ''normal'' de impunidade policial. Ufa! Eu estava estranhando. Afinal de contas, estamos no Brasil.
O desembargador Ivan Sartori, relator do processo, votou não só pela anulação, mas também pela absolvição dos réus – o que contraria, segundo juristas, o Código de Processo Penal, por ir de encontro à decisão de um júri popular. Segundo ele, ''não houve massacre'', mas ''legítima defesa''. E, de forma intrigante, Sartori, um magistrado, que tem a função de resguardar a dignidade conforme previsto na Constituição Federal, parece se colocar do outro lado: ''Nós julgadores não podemos nos influenciar por imprensa ou por quem se diz dos direitos humanos''. Mas se ele não é dos ''direitos humanos'', resguardados pelo artigo 5o de nossa Carta Magna, de que lado ele está?
Agora uma nova sessão vai ser convocada com mais dois desembargadores, totalizando cinco magistrados, que irão votar sobre a anulação e a absolvição. O Ministério Público vai entrar com um recurso junto ao Superior Tribunal de Justiça para manter as condenações.
Ironia à parte, sinto um desalento. Pois, vou repetir o que já escrevi aqui, isso mostra que carne de pobre continua sendo de segunda e soluções rasas e mágicas para problemas complexos, como o da segurança pública, seguem sendo a preferência do eleitorado e da classe política. Haja visto o nível baixo dos debates e das propagandas eleitorais sobre o assunto.
Na época de uma das etapas do julgamento que condenou dezenas de policiais, os promotores Fernando da Silva e Márcio Friggi, responsáveis pela acusação, afirmaram que o mais difícil não seria a questão de provas materiais, mas sim desconstruir a ideia perversa de que “bandido bom é bandido morto”.
Eles estavam certos. Ideia que corrói não apenas a sociedade, mas as instituições criadas para evitar que nos matemos uns aos outros. O Estado deve nos proteger, não nos ferir ou nos matar, independentemente de quem sejamos ou do que tenhamos feito. A polícia não deve estar em guerra com seu próprio povo e o seu primeiro objetivo é proteger vidas e não patrimônio.
Sei que isso é difícil de entender no Brasil, onde pessoas são espancadas até a morte por roubar coxinha no mercado (e isso não foi figura de linguagem).
Ou onde o risco de ser alvejado em um ''confronto policial'' é inversamente proporcional à sua renda. Pois se já é duro viver em um lugar tomado pela violência relacionada ao tráfico, é pior ainda quando a polícia vê aquilo como território a ser conquistado – e, portanto, como ação passível de ''baixas'' civis. Ou, pior: como espaço para a realização de ganhos pessoais.
Portanto, de acordo com a lógica do desembargador Ivan Sartori, um grupos de policiais que chega atirando em uma comunidade pobre da periferia, sob a justificativa de combater traficantes, e mata crianças e adultos, está praticando ''legítima defesa''?
Corpos de presos do Massacre do Carandiru (Foto Niels Andreas/Folhapress)
E mesmo que essas condenações sejam confirmadas pelo TJ ou pelo STJ, o que pode levar anos em recursos, a Justiça nunca será completa. Porque um dos responsáveis pelo massacre nunca poderá ser punido, uma vez que a alma do coronel Ubiratan Guimarães foi para o brejo cedo demais. Foi assassinado em 2006 e, numa espécie de anedota da vida, ninguém foi condenado pelo crime até hoje. Estava a caminho de ser facilmente reeleito como deputado estadual, ironizando o país ao candidatar-se com o número 14.111.
Ele chegou a ser sentenciado, em 2001, a 632 anos de prisão pela responsabilidade direta em 102 mortes. Cinco anos depois, o Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou um recurso e o absolveu, gerando protestos dentro e fora do Brasil. A defesa de Ubiratan afirmou que ele estaria agindo no ''estrito cumprimento do dever'' quando ordenou a invasão do Pavilhão 9.
Cumprindo ordens. A mesma justificativa dos nazistas no Tribunal de Nuremberg.
Seus chefes, Pedro Franco de Campos e Luiz Antônio Fleury Filho, então secretário de Segurança Pública e governador do Estado de São Paulo, não são réus no caso.
Mas se fossem, poderiam alegar o mesmo: ''estrito cumprimento do dever''. Pois, como já disse aqui, o que ocorreu naquele 2 de outubro de 1992 foi um servicinho sujo que parte de nós, brasileiros, desejava (e ainda deseja) em seus sonhos mais íntimos: que bandido esteja morto e não reintegrado à sociedade. Tanto que, na época do julgamento, após a leitura da sentença, Ieda Ribeiro de Souza, uma das advogadas de defesa, foi de uma sinceridade contundente: ''Não é essa a vontade da sociedade brasileira”.
Para muita gente, essas limpezas sumárias são lindas, sejam as feitas pelas mãos da população, seja pelas do próprio Estado, ao caçar traficantes em morros cariocas ou na periferia da capital paulista.
De fato, nem precisa ser traficante. Jovem, negro e pobre é suspeito. E para que correr o risco de manter suspeitos por aí, não é mesmo?
Lembrar de casos como o do Carandiru é importante para que a sociedade consiga saldar as contas com seu passado, revelando-o, discutindo-o, entendendo-o. Para evitar que ele aconteça de novo. Mais do que um país sem memória e com pouca Justiça, temos diante de nós um Brasil conivente com a violência como principal instrumento de ação policial.
Pois, ao contrário de outros países, o Brasil não conseguiu tratar suas feridas para que cicatrizassem em nossa redemocratização. Apenas as tapou com a cordialidade que nos é peculiar, o bom e velho, deixa-pra-lá, em nome de um suposto equilíbrio e da governabilidade. Dessa forma, o Estado não deixou claro aos seus quadros que usar da violência, torturar, matar e esfolar mulheres arrastando-as por ruas, presas a uma viatura policial não são coisas aceitáveis. Como eram durante a ditadura cívico-militar.
Não é de estranhar que boa parte da sociedade que grita que “bandido bom é bandido morto” também esteja entre os 9 em cada 10 que concordam com a redução da maioridade penal para os 16 anos, mas pouco discute políticas para garantir dignidade aos jovens. Quem sabe se a redução tivesse sido aprovada antes de 1992, não teríamos montanhas de corpos de adolescentes no Pavilhão 9, como ''ação preventiva'' para o futuro, não?
Ou fique radiante com as ações truculentas da polícia militar na Cracolândia do Centro de São Paulo e não queira debater a questão sob uma ótica de saúde pública. ''Mata esses craqueiros, mata!''
São as mesmas pessoas que, no fundo, pensam “Bem feito!” ao lembrar dos 19 sem-terra mortos na Chacina de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996, não se importando com a grilagem de terras ou a fome no interior do país. ''Quem manda invadir terra dos outros?''
Ou escreve coisas como: ''Ah, se esses morreram na chacina em Osasco e Barueri é porque alguma culpa tinham. Inocente certamente não eram'', como estava circulando pelas redes sociais sobre o ocorrido, em agosto do no ano passado, na região metropolitana de São Paulo. Não se incomodam com o fato de existirem cidadãos de primeira e segunda classe, com um abismo de direitos entre eles. São seguidores da doutrina: ''se você apanhou da polícia é porque alguma culpa tem'' e sua variante ''se você passa fome é porque não trabalha''.
A verdade é que a polícia não faz o que quer. Faz o que programamos ela para fazer.
Boa parte da população, apavorada pelo discurso do medo, mais do que pela violência em si, tem adotado a triste opção de ver o Estado de direito com nojo. Chega de julgamentos longos e com chances dos canalhas se safarem ou de ''alimentar bandido'' em casas de detenção. Execute-os com um tiro, de preferência na nuca para não gastar muita bala, e resolve-se tudo por ali mesmo.
O que anos de políticos imbecis, apresentadores de TV safados e estruturas que pregam a violência como nosso cimento social (como certas famílias, igrejas, escolas e veículos de comunicação) têm pavimentado dificilmente será desconstruído do dia para a noite.
Mas devemos perseverar.
Ao criticar execuções públicas de pessoas que estão sob a tutela do Estado, não defendemos ''bandido'', mas sim o pacto que os membros da sociedade fizeram entre si para poderem conviver (minimamente) em harmonia. Em suma, abrimos mão de resolver as coisas de forma sumária para impedir que nos devoremos. Pois o Estado não pode usar os mesmos métodos dos bandidos sob a pena de se tornar pior do que ele.
Do meu ponto de vista, Justiça divina não existe. O universo não conspira a favor ou contra nada. Por isso, desejo tanto que nossa Justiça funcione aqui e agora.
O nosso país é incrível. Quando um juiz resolve julgar processos relacionados à escravização de trabalhadores em fazendas no interior do país e condenar com base em provas, não apenas convicções, ele é considerado um ''ativista''. Quando um magistrado dá declarações polêmicas em um claro ativismo pró-absolvição contra o que decidiu o soberano júri popular, ele está apenas agindo conforme sua consciência. Vai, Brasil!
Agora, falta garantir Justiça aos executores do Massacre do Carandiru. Mas também falta julgar as autoridades nele envolvidas, os mandantes do Massacre de Eldorado dos Carajás, os envolvidos nos assassinatos de trabalhadores rurais, indígenas, quilombolas e ribeirinhos em conflitos agrários, quem pagou policiais para serem jagunços e pistoleiros nas horas de folga, os que ordenaram massacres de sem-teto e de população em situação de rua, quem matou homossexuais e transexuais por não conseguir conviver com eles (e os que se negaram a investigar, arquivando muita coisa como ''suicídio'' ou ''morte em briga'' a fim de que os ''homens de bem'' dormissem tranquilos), os que mandaram executar jovens negros e pobres na periferia de grandes cidades, os que aceitaram que tudo fosse registrado como ''autos de resistência'', as milícias matadoras de policiais que, não raro, encontram respaldo institucional e empresarial.
Falta, na verdade, construir um povo. E um país.
FONTE:http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/09/28/impunidade-do-carandiru-e-o-pais-em-que-matar-pobre-virou-legitima-defesa/

PARA VEREADOR LULA ROCHA - 65.123






quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Ela tem 9 anos. E hoje é a voz de milhares de cidadãos negros nos EUA.

Mulher de Bandido ♫♪ - Mina Tay e Taty Belladona [ Nova 2013 ]

Atitude Feminina & Dina Di (Desistir Jamais) versão do DVD HD

RAP NACIONAL 2016 - AS MELHORES Vol. 2 - SÓ CLIPES - 2 HORAS

FAVELA NO AR - DOCUMENTÁRIO COMPLETO (RAP NACIONAL)

Dina Di, Negra Li & Rúbia - Guerreiras Do Rap (Documentário OFICIAL) [HD]

Atitude Feminina & Inquérito - Mulher Guerreira HD

Atitude Feminina - Dia de Finados

Atitude Feminina - Enterro do Neguinho

Dina Di - Marcas da Adolescência (Acustico)

Dina Di - Amor e Ódio (Part. Negra Li)

Versão conjunta de um Mega Hit lançado no Álbum: A Noiva de Thock do Visão de Rua. Letra sensível e empírica, estilo que consagrou a líder do grupo Dina Di, disparada como a melhor Rapper feminina do Brasil, que faleceu após contrair uma infecção hospitalar em 2010. Descanse em Paz, guerreira!

DINA DI & MJ - VOANDO SÓ

Rap Nacional Gangster - 2 horas de pedrada

Espaço Rap Vol.6 (Completo + Download)

ESPAÇO RAP AO VIVO

CLÁSSICOS DO RAP NACIONAL: NDEE NALDINHO, O Povo da Periferia

CLÁSSICOS DO RAP NACIONAL: A FAMÍLIA, Castelo de Madeira.

VEREADOR LULA ROCHA - 65.123

terça-feira, 27 de setembro de 2016

“Ser negra e periférica na universidade pública não é tarefa fácil”

Eu entrei na universidade em maio de 2010. Sou uma mulher negra criada na zona sul da cidade de São Paulo, mais especificamente na região da Cidade Ademar. Atualmente, curso o bacharelado em matemática na UFABC – (Universidade Federal do ABC). Depois do esforço dos meus pais de pagarem um cursinho em 2009, mesmo conseguindo um grande desconto na mensalidade e do meu esforço de cursar o meio mais branco e elitizado que já passei do qual ainda trago péssimas recordações, eu consegui entrar em uma universidade pública. Quase não havia negras e negros em 2010, isso mudou e tem mudado, mas de forma lenta.
Bruna da Silva Magno é de Cidade Ademar.

Não cheguei a imaginar a vida na universidade. Para mim, entrar nela era uma meta, colocada pelos meus pais e pela sociedade, para que eu tivesse uma vida melhor que as gerações anteriores. No começo eu levava as dificuldades, porque afinal deveria ser grata por estar naquele lugar, mas com o passar do tempo a distância (duas horas para ir e horas para voltar), o preço do bandejão que só aumentava e aumenta e até mesmo a solidão, porque a maioria das pessoas que entraram comigo já haviam desistido, foram se tornando muito presentes.
Toda vez que eu ia minimamente mal em algum aspecto eu sentia que não pertencia àquele lugar, toda vez que eu olhava ao meu redor eu sentia e sinto que não pertenço àquele espaço. Tenho consciência de que é preciso ocupar os espaços, mas em muitos dias essa tarefa é incrivelmente difícil. Isso se une com a necessidade de ser forte e infelizmente isso suprimiu por muito tempo minha capacidade de ser eu, de mostrar meus sentimentos, e eu sei que isso afeta diversas mulheres negras que se veem tendo que ser fortes.
Os professores e as poucas professoras não entendem que às vezes meu desânimo é por não me sentir inteligente o suficiente, por uma questão de gênero e racial, em um curso que é necessário ter várias ideias criativas, mesmo racionalmente sabendo o quanto sou inteligente. Atualmente tenho recarregado minhas energias no Coletivo Negro Vozes, que é o coletivo negro da minha universidade.
Passamos por várias dificuldades na UFABC. A comunidade de um modo geral teme um único edital que irá contratar docentes para a área de relações étnico-raciais, um edital que permite a entrada de uma professora ou professor por meio de cotas raciais. Isso mostra o quanto a sociedade racista teme a presença do negro e teme discutir questões raciais. Seja porque não o considera pertencente àquele espaço, seja porque sua presença o lembra de seu próprio racismo numa sociedade criada sob o manto da falsa democracia racial.
A maioria das pessoas não entende o quanto sou sensível a um edital que coloca a possibilidade de professores entrarem por meio de cotas e o quanto isso é importante para mim e para o resto da comunidade negra. Momentos como estes me mostram como é necessário lutar, porque um dia essa professora ou professor vai fazer a diferença na vida de um(a) estudante que poderá finalmente ter um pouco mais representatividade do que nós tivemos.
Não quero que considerem meu dias de desânimos ou minhas crises de choro como simples sinais da minha fraqueza, nem que considerem meus gritos de raiva como sinais de uma pessoa simplesmente furiosa, mas sim como sinais da minha humanidade, uma humanidade que sempre me foi negada. Sou jovem, sou foda e sou negra! qualquer semelhança com uma música da Nina Simone(To Be Young, Gifted and Black) não é mera coincidência, sei que somos muitas e muitos, estamos aqui e em diversos espaços, ocupando e resistindo.
Bruna da Silva Magno é de Cidade Ademar (zona sul de SP), tem 25 anos e é estudante de matemática da UFABC. 
FONTE:http://nosmulheresdaperiferia.com.br/cronicas/ser-negra-e-periferica-na-universidade-publica-nao-e-tarefa-facil/

Em audio vazado no WhatsApp jurado chama candidata a miss Piauí de “negrinha” ao desclassificá-la

Miss Esperantina é alvo de racismo durante Miss Piauí e entra na Justiça.


A miss Esperantina 2016, a modelo Kayra Nascimento, vai ingressar com uma representação junto ao Ministério Público do Piauí e à Polícia Civil para investigar o crime de injúria racial, a lisura do concurso Miss Piauí 2016; além de pedir reparação por danos morais. A informação é da advogada de Kayra, Laís Marques. 

“Entrei na busca de transparência no procedimento do concurso. Junto com as demais candidatas lutamos muito para conseguir chegar até ali e não seria justo que todo o esforço tenha sido em vão, foi o sonho de muitas ali algumas tiveram de abdicar de muitas coisas. Nada contra a vencedora ao contrário, reconheço o seu esforço e seu merecimento. Apenas queremos esclarecimento neste concurso de 2016”, disse Kayra.

O concurso Miss Piauí 2016 foi realizado no dia 10 de setembro. De acordo com a advogada, os áudios em que uma pessoa fala sobre as atribuições das notas e chama a Miss Esperantina de “negrinha”, que foram divulgados após a data do evento, é a principal motivação para a entrada na Justiça. Os áudios foram vazados pelo Whatsapp e dizem ser de autoria do organizador.

“O áudio veio à tona após a realização do concurso, todas as candidatas tiveram acesso a ele. Ao ouvi-lo me senti chateada e indignada pelo tratamento diante das demais. No áudio fica bem claro que eu estou sendo descartada pela cor e sendo tratada de forma pejorativa”, comentou a miss, acrescentando que em nenhum  momento durante o concurso percebeu práticas de preconceito racial. Ela disse ainda que isso é apenas uma barreira a ser quebrada e que seguira a carreira de modelo.

De acordo com a advogada da Miss Esperantina, Laís Marques, ela está reunindo os documentos necessários para ingressar com as representações contra o organizar do concurso, Nelito Marques. Ela disse ainda que a cliente não busca, a partir desta ação, anular o concurso, mas fazer com que outras candidatas não passem pelo mesmo constrangimento.

“A kayra já entrou com um pedido de providências junto a OAB e, no momento, estamos recolhendo material para entrar com a representação criminal junto à delegacia competente e ao Ministério Público pelo crime de injuria racial cometido pelo apresentador do concurso. Estamos reunindo informação também sobre a questão da lisura do concurso”, ressaltou Laís.

Sobre o ocorrido, o organizador Nelito Marques disse que o concurso ocorreu em lisura e que não tem nenhuma relação com os áudios que foram divulgados. Para ele, a candidata deveria ir atrás dos jurados, não da Justiça.

“Eu não tenho nada a ver com isso. Eu não tenho culpa de nada. Eu já fiz um B.O sobre isso que estão dizendo que sou eu, vão ter que provar. Quero saber se esse áudio tem meu nome. Se é minha voz. Deixa ela entrar na justiça. Eu estava no teatro e não peguei em nenhuma fica de votação. Eu não peguei em nada. Tem auditoria e tem auditorias somando os votos, eu não peguei em nada.  Se esse áudio for meu. Tem que ter um autor, a voz não é minha. Só se pode fazer uma auditoria de concurso se ela fosse a segunda colocada, ela foi quase a penúltima. Não existe isso. É só loucura. Ela em que ir atrás dos auditores e jurados, não tenho nada a vê com isso”, disse Nelito Marques.

FONTE:http://www.geledes.org.br/em-audio-vazado-no-whatsapp-jurado-chama-candidata-miss-piaui-de-negrinha-ao-desclassifica-la/#gs.null

Baco e Diomedes cantando ‘Sulícidio’ ao vivo pela primeira vez é de arrepiar

A faixa “Sulicídio” é um sucesso, lançada a um pouco mais de 20 dias o som já reúne quase 600 mil visualizações e diversos remixes, se tonando um marco pro Rap brasileiro como o som mais hypado fora do eixo sp/rj.

No último sábado (17 de setembro), os rappers Baco “Exu do Blues” e Diomedes Chinaski subiram no palco do Rapsy (Centro Cultural Arvoredo) para mandarem pela primeira vez as rimas ácidas de “Sulícidio” ao vivo. O rolê aconteceu na cidade de Olinda, Pernambuco. A energia do público é de arrepiar, geral cantou do início ao fim enquanto os bate cabeça pegavam fogo.
As imagens e edição do vídeo são de Fernando Baggi (Du.solto Films) — assista:
FONTE:http://www.rapnacionaldownload.com.br/38432/sulicidio-ao-vivo/

O nordeste não para! Baco, o Exu do Blues, solta o clipe de “999”

Após a polêmica “Sulicídio“, o baiano Baco “Exu do Blues” soltou o clipe da música “999“, com o instrumental por conta de Mazili. As imagens foram captadas durante a passagem de Baco por Olinda e conta com diversos gimmicks envolvendo a performance ao vivo da música na Rapsy— assista no topo.
A filmagem e edição ficaram por conta de Fernando Baggi, da DuSolto Films, que em terras Recifenses captou momentos de descontração, bate cabeça, sensualidade e a essência do underground que segundo o próprio Baco é a inspiração da música.
”’999′ é um culto ao underground, é uma oração sobre a cena da nova escola de salvador, uma visão ampla das crônicas baianas diárias, o retrato de um assalto, o retrato de uma foda, de um domingo de pagode, é como se a letra fosse um museu do lado sujo da capital baiana”, disse Exu do Blues.


FONTE:http://www.rapnacionaldownload.com.br/38657/baco-999-clipe/


Campos Cult Festival com: Racionais MC'S e muito mais

Vem aí o maior festival cultural realizado em Campos - RJ e como atração principal nada mais nada menos com o maior grupo de rap nacional: RACIONAIS MC'S!

=> Ingressos à venda a partir do dia 29 (QUINTA-FEIRA), ingressos limitadíssimos!

Pontos de vendas: 
Fábrica de Óculos (Pelinca)
Sport Up (Boulevard e Plaza Shopping)

Vendas On-line:
www.minhaentrada.com.br

REALIZAÇÃO: Grupo Excess



Snoop Dogg - Smokers Handbook (Full Mixtape) 2016

Snoop Dogg - That's My Work 4 [Full Album]



COSTA GOLD RESPONDE CONTROVERSA FAIXA "SULICÍDIO" COM "SULTAVIVO!"







                                       Baco Diomedes Chinaski causaram no cenário ao lançar "Sulicídio", faixa onde eles afrontam MC's do eixo Rio-São Paulo exaltando o Nordeste, e chegam até a citar o nome de alguns MC's. Após o lançamento da faixa, diversos rappers comentaram sobre a track, mas nenhum desses respondeu às provocações com música.

Nessa tarde de segunda (26), fortes rumores de que o Costa Gold responderia a polêmica canção do Baco com Diomedes Chinaski surgiram na web, e foi isso que aconteceu. Representando a bandeira do rap de SP, hoje (27) o grupo paulista respondeu "Sulicídio" com "SulTaVivo!", canção que conta com produção do Billy Billy.





Boa resposta?

FONTE:http://www.rap24horas.com.br/2016/09/costa-gold-responde-controversa-faixa.html

Morre a cantora Carmen Silva, aos 71 anos, devido a uma parada cardíaca

Uma notícia triste para o mundo da música. A cantora Carmen Silva, conhecida como Pérola Negra, morreu no início da manhã desta segunda-feira, 26, em São Paulo, aos 71 anos. Segundo o Hospital Presidente, ela estava internada na unidade desde o último dia 14, e a morte aconteceu em decorrência de uma parada cardíaca provocada por tromboembolia.
Natural de Veríssimo, cidade do Triângulo Mineiro, Carmen Sebastiana de Jesus (nome de batismo) trabalhava na juventude como babá e empregada doméstica, mas tinha o sonho de ser cantora. Determinada com essa meta, ela passou a participar de programas de calouros.
No fim da década de 60, em sua de suas tentativas, Carmen venceu o concurso "Um Cantor por um Milhão, um Milhão por uma Canção", na TV Record. Devido à visibilidade conquistada, foi convidada a gravar seu primeiro compacto, que a lançaria para o sucesso em todo o Brasil com a música "Adeus, solidão", de 1969. A canção era uma versão de Newton Miranda para "Picking up pebbles", de Custis.
Durante a carreira, lançou outros sucessos, como "Espinho na Cama", "Meu Velho Pai", "Fofurinha" e "Amor com Amor se Paga", e ganhou prêmios, como os troféus Roquete Pinto e Chico Viola.
Na década de 90, a carreira começou a entrar em declínio e, com isso, passou a enfrentar crises de depressão. Nesse período, viajou aos Estados Unidos para visitar sua única filha, Karla, que frequentava cultos evangélicos. Lá, Carmen se converteu à religião.
Em 2001, iniciou carreira gospel ao assinar contrato com a gravadora Graça Music. Lançou três CDs pelo selo, sendo que o primeiro vendeu mais de 100 mil cópias, garantido Disco de Ouro à artista. Em 2004, ela decidiu não renovar contrato com a gravadora e passou a se dedicar a assuntos pessoais, deixando a carreira como cantora em segundo plano.





FONTE:http://ego.globo.com/famosos/noticia/2016/09/morre-cantora-carmen-silva-aos-62-anos.html