quarta-feira, 17 de abril de 2013

IVETH


Direto de Moçambique a Rapper Iveth.


Iveth uma das melhores rapper de moçambique, uma mulher forte,inteligente,batalhadora.. que lutou muito contra o preconceito e machismo do rap.

Fonte: clique no link e confira a entrevista da Rapper Iveth. http://www.noticiario-periferico.com/2012/10/noticiario-periferico-entrevista-rapper.html

Destaque para o som AFRO, onde a rapper exaltar a beleza da negritude, África, Moçambique e todos os afrodescendentes.


terça-feira, 16 de abril de 2013

GENTILEZA - ELLA SIMONE PART. CAUTELLA

Coletânea mixtape Sindicato 022


ELLA SI



Cantora,Modelo,Apresentadora, Atriz e Estilista.Entre tantas outras Atividades é uma pioneira no vocal feminino da região 022,com junções com Biggie Êni,Dizzy Ragga,Primo vinnie,Doctor Rê e Dj Samurai teve obras rap de total valor no mercado rap da regiao,fez parte do hip hop interrio além de integrar-se a outros eventos Importantes como o premio hútuz ,Teve o seu reconhecimento notório como ser” a unica mulher” que predominava no estilo rap da regiao dos lagos e norte fluminense,Fez propagandas comercias na tv da região,Dirigiu vários projetos que tiveram êxito,como eventos rap e eventos culturais dentro da cidade de Campos Rj.Ella si com certeza veio para mostrar que as mulheres também podem ter espaço em um mercado dominado por rappers do sexo masculino e a sua voz é forte além de poder abrir os caminhos para toda uma gama de nova geração de vozes femininas.Ella tambem atua em rodas de samba e tem destaque pela sua voz alem de composições inteligentes.




CAUTELLA



Nascido no ano de 2008, no interior do Estado do Rio de janeiro Precisamente em Santo Antônio de Páduaf, os três amigos decidiram formar o grupo de rap "CAUTELLA", com a intenção de dar voz aos seus pensamentos, com letras que falam desde a situaçao do país até seus proprios rolés e experiências de vida. O objetivo principal é aliar a diversão e descontração com o compromisso.





CLIQUE NO LINK ABAIXO E CONFIRA O SOM E FAÇA SEU DOWNLOAD.




FONTE:http://sindicato022.blogspot.com.br/

A DANÇA DO TWISTER

Grupo paduano se dedica à dança de rua e organiza musicais.

O Twister Dance é atualmente uma referência em dança no Noroeste Fluminense. Grupo sediado em Santo Antônio de Pádua, ele trabalha a dança de rua, realiza musicais e participa de diversos eventos culturais, obtendo destaque.
Com mais de 10 anos de existência,  o grupo realizou apresentações em Pádua e toda a região, encenou musicais, concorreu em festivais e competições em vários estados brasileiros e formou professores específicos da Dança de Rua.
A participação em festivais faz parte do portfólio de atividades do grupo. O primeiro em que participou foi o Festeduc, realizado em Pádua, onde obteve o primeiro lugar. Daí surgiu o interesse em participar de vários outros, como o Festival de Macaé, desde 2008, de Cabo Frio, desde 2009, de Paraty, desde 2010, de São Sebastião-SP desde 2011, Além Paraíba – MG desde 2010, de Três Rios  desde 2011, do Urbanus Master Competition no Rio de Janeiro desde 2011, todos com premiações nas categorias solo, duo e conjunto, obtendo inclusive o primeiro lugar.
De acordo com Julio Gonçalves, diretor geral do Twister Dance, o início do grupo partiu da iniciativa de um grupo de amigos se reunindo, e o projeto aos poucos foi tomando maior dimensão:
— A primeira formação do Twister surgiu com a junção de alguns amigos que se reuniam para dançar, e que por motivos da vida, se separaram. Daí, eu  comecei a dar aulas de dança e dentro dessas aulas havia alguns alunos bolsistas, que se reuniam todos os finais de semana para ensaiar e treinar. A partir desses alunos surgiu o grupo de apresentações na região, apresentávamos em escolas e algumas festas de bairro, depois começamos a escrever os musicais e apresentá-los. A partir daí surgiu à idéia das competições, se tornando a Cia Profissional Twister Dance — conta.

O grupo principal conta com 9 integrantes. Também existem os grupos infantil, intermediário e adulto, que juntos contabilizam aproximadamente 150 integrantes. Entre seus projetos está a elaboração de diversos musicais, todos escritos pelos próprios integrantes. Os espetáculos já encenados foram “Dance sem parar” (2007). “Dance sem parar II” (2008), “Ih, a TV pirou” (2010) e “Emoções…o sentido da vida”, (2011 e 2012). Com os grupos Infantil e Intermediário foram realizados “Crianças, um show!” (2009), “Vem dançar” (2010), ”Pequenos grandes astros” (2011) e em “Mãe, tô na TV!” (2012) e “O Oscar que ninguém viu” (2012).
— O trabalho principal da Cia é a dança de rua, mas estamos começando a trabalhar com jazz. Mas com os outros grupos trabalhamos dança livre, danças folclóricas, axé, sertanejo entre outros ritmos que tocam na atualidade — diz Julio.
Julio conta que seu interesse pela dança é uma herança familiar, que ele transformou em uma meta para sua vida:
— A satisfação é de poder falar que “eu não trabalho, eu me divirto”. A maioria das pessoas desejam isso, e eu posso. Se todos pudessem trabalhar assim, garanto que não teriam tanto estresse e cansaço — afirma.

sábado, 6 de abril de 2013

FIM DE SEMANA. RETROSPECTIVA SILLES DE VOLTA A CENA

SINGLE NEGO FALA..... FALA....FALA LEANDRO BOCA E VANONE RAPMAN


     O rapper e parceiraço Vanone Rapman junto com o rapper Leandro Boca lançam o single NEGO FALA...FALA...FALA. O rap esculacha os atrasa lado, os picuinha, os falador demais que sempre vivem de olho gordo e torcem para o insucesso dos irmãos. Mas esse tipinho sempre quebra e falador demais dá bom dia a cavalo. Esse som é especialmente pra você atrasa lado. Cliquem nos link´s abaixo confiram o vídeo e o som e façam seu download. Esse som tá puro luxo.



Por Rapper Silles

quinta-feira, 4 de abril de 2013

SERÁ REALMENTE QUE NÃO EXISTE RACISMO, PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO EM BOM JESUS DO ITABAPOANA-RJ E ES?

MARCELO SILLES
Rapper e Assistente Social



         Lemos consternados um artigo num blog pertencente ao bonjesuense Ricardo Teixeira (fonte: http://rtfonseca.blogspot.com.br/2013/02/bom-jesus-carnaval-2013.html?spref=fb), em que o mesmo classificou, sem detalhar e especificar, os adeptos do funk de marginais. Relatou indignado, que a presença dos mesmos no carnaval com suas músicas e danças não era apropriado para uma época, onde se deveria está tocando músicas para pessoas de bem e família de Bom Jesus do Itabapoana-RJ. Sabemos que existem determinadas regiões de Bom Jesus do Itabapoana RJ, que brigam pelo status de famílias de bem tradicionais e detentora do centro das atenções das demais plebes (assim que essas pessoas devem achar que devemos agir com elas) bonjesuenses.
Fica uma pergunta no ar: imaginem o que devem pensar comentar entre si e com piadas, bonjesuenses compactuantes da mesma ideia do autor do referido artigo? O que pensam sobre os pobres, negros (em geral)?
            Sem fazer-me de rogado, contrariando o discurso democrático racial, Bom Jesus do Itabapoana-RJ podemos estender até Bom Jesus do Norte-ES, traz consigo em sua sociedade as chagas, estigmas da escravidão, exploração, apropriação desumana e vil de seres humanos negros escravizados do continente africano. Tal afirmação pode ser verificada, num livro de batismo que existe na Paróquia Matriz do Senhor Bom Jesus, um livro batismal com anotações de batismo somente de negros escravizados na época. Por ter passado por aqui o fantasma branco da escravidão também veio junto às verbalizações na qual o negro ficou pejorativamente representado, através de estereótipos raciais com o único propósito simples de inferiorizar, segregar num conjunto de subalternizações a raça negra, diretamente dizendo “ponha-se no seu lugar”.
            E o presente não é diferente. O discurso romântico de igualdade mascara o cotidiano de desejo simplório de centralizar a detenção econômica e social da dita sociedade do bem de Bom Jesus do Itabapoana-RJ. São saudosistas da época “manda quem pode obedece quem tem juízo”, “do sim senhor, do não senhor” onde nas bibliografias da construção societária bonjesuense não está incluída a figura do negro, da sua importância histórica na construção dessa sociedade. Fatos como esse nos remete a crermos fielmente que Bom Jesus do Itabapoana-RJ por mais pacata que seja, tem sim um passado não só escravocrata como também de racismo, segregação e exclusão social algo que pode ser percebido no cotidiano periférico dos bairros onde o Poder Público menos atua. Cabe ressaltar sem generalizações, mas como disse Martim Luther King “o silêncio dos bons” é a prova cabal da conivência com a opressão do sistema.
          Sim e o funk é oriundo das camadas mais pobres da população, suas batidas lembram os toques dos terreiros, dos batuques fortes de resistência dos quilombos com seus atabaques que saudavam a guerra na luta por suas liberdades. Não, cultura que representa as camadas pobres e a resistência não interessa e não é bem vista pelas pessoas ditas "do bem". Salvo na ocasião quando são transformadas em mercadorias e engordam os bolsos dos hipócritas e sofistas.