quarta-feira, 26 de outubro de 2016

O desfile da LAB foi muito foda e estas fotos mostram o por quê

Teve modelos negros, teve plus size, teve Seu Jorge e teve roupas que dão vontade de usar.

LAB, marca do Emicida e Evandro Fióti e com direção criativa do estilista João Pimenta, estreou nas passarelas no segundo dia da SPFWTRANS42, a semana de moda de São Paulo, e foi um festival maravilhoso de moda e diversidade.


Esta camiseta.

A inspiração da marca foi o samurai negro Yasuke e foi de encher os olhos.


Quimono, calça largona, tênis branco, camiseta incrível: só acertos.

Com licença:

*suspiros*

Algumas peças da coleção eram sem gênero, tipo a calça larga com o cinto de amarração japonesa.


O modelo está de parabéns também.

Basicamente, deu vontade de usar todas as roupas.


Adotando o quimono-capa.

E o casting de modelos também estava um show à parte, com muita representatividade.


Como a cantora Ellen Oléria, representando as gordas, pretas e lésbicas, como ela se define.

O que dizer da modelo Bia Gremion?


Musa do Instagram e das passarelas, por que não?

E teve modelo homem plus size também, claro.


Moda inclusiva é outra história.

Eis o motivo da gente querer usar vermelho dos pés à cabeça:


Com bermudinha porque tá calor.

E também não faltou inspiração para quem é mais das cores neutras:


Mas misturando estampa para dar uma animada.

Aqui temos uma inspiração claramente do estilista João Pimenta.


Muitas camadas, alfaitaria, tudo certo.

Estas calças que parecem quase saias são lindas e claramente confortáveis.


Para variar a calça skinny.

Cinza mescla com prateado.



Agora vamos admirar o modelo Sam Gonçalves:


O Seu Jorge também deu uma voltinha na passarela, usando moletom e saia longa plissada.


Enfim, foi um desfile mágico por diversos motivos.


Esta sobreposição sendo um deles.

Mandou bem demais, LAB.


As peças já estão em pré-venda no site da marca, e os preços variam de R$ 69,90 a R$ 359,90. Mas se inspirar não custa nada!

FONTE:https://www.buzzfeed.com/florapaul/desfile-da-lab-foi-foda?utm_term=.kaPZ4p1K0&bffbbrazil#.dw53KvYMl


Conduta MC´s no lançamento da EP, Dialeto Marginal, do grupo Conceito Periférico






SôNelia







Ontem, 25/10/2016, foi o aniversário de Ruby Bridges!

Ruby foi a primeira criança negra a ir para a escola, com o fim da política de segregação racial nos EUA, em Nova Orleans, em 1960.
Seu primeiro dia de aula foi marcado por xingamentos, medo, racismo. A escola, pasmem, estava vazia, pois os pais não deixaram seus filhos frequentarem o ano escolar com a presença de Ruby. Também não havia professores, apenas um educador quis dar aula para Ruby. Seus pais foram severamente ameaçados. E, durante meses, ela teve que ir e voltar da escola acompanhada por 4 policiais.

E mesmo quando objetos e xingamentos eram jogados contra seu corpo, com 6 anos de idade, Ruby não desistiu, não chorou, sequer fraquejou. Era uma pequena soldada - palavras de Charles Burks, um dos quatro policiais que a escoltavam.
No ano seguinte, Ruby não estava mais sozinha na escola. Inspirados por sua coragem e pela de sua família outras crianças negras foram matriculadas.
Parabéns Ruby por seus 60 anos de vida!