sexta-feira, 8 de abril de 2016

Programa Em Negritto Entrevista Horacio de Moraes - Rádio Nova Metrô



Autor do livro “O Último Negro” fala sobre os possíveis caminhos de ascensão do negro brasileiro






“Ótimo livro da nova geração de escritores negros”. Foi assim que o ator Lázaro Ramos definiu a obra “O Último Negro” (Editora Vermelho Marinho, 452 páginas, R$ 95) do tradutor e empreendedor Durval Arantes. Apesar de ser a primeira obra do professor de inglês paulistano de 53 anos, o livro tem uma densidade digna de escritor de best-sellers sendo muito bem avaliado também por seus leitores.


Por Silvia Nascimento
“O livro é uma ficção contemporânea que revisita a Diáspora Africana em diálogos no tempo presente.   Há uma mescla de romance com suspense, drama e ação. A trama ficou bem interessante e as pessoas que leram os cinquenta e tantos capítulos aprovaram a fórmula”, descreve Arantes sobre seu livro de quase 500 páginas.

Por ser um romance contemporâneo, Durval acredita no potencial da sua obra para se transformar em um filme, apesar de ele admitir que essa não é uma prioridade.  “Lázaro Ramos, o Nei Lopes, o Jeferson De, Paulo Lins e o Joel Zito já sabem da existência desta proposta literária e eles são celebridades que tem credibilidade e trânsito no circuito cinematográfico nacional”.
Durval Arantes: “Nós homens pretos precisamos valorizar nossas mulheres negras”

Filho de uma mineira contadora de histórias, Durval se define como um “escritor por natureza” e já tem trabalha no próximo livro.
Entre suas influências literárias estão nomes brasileiros e estrangeiros, da nova e velha geração.  “No Brasil, aprecio a erudição e trajetória literária de Oswaldo de Camargo e sou fã do lirismo poético de Carlos Assumpção.  Me considero um devoto de Maria Carolina de Jesus, pelos vários paradigmas que ela venceu por ela, e pela nossa comunidade, com a sua obra.  Fora do Brasil, gosto dos trabalhos de Alex Haley, Maya Angelou, Carlos Moore e mais recentemente, Chimamanda Adichie. Confesso que preciso me aprofundar um pouco mais nos trabalhos literários de Frantz Fanon”, reflete o escritor.
Negritude e redes sociais
Para Durval Arantes o progresso da comunidade negra, começa dentro de casa, por meio da valorização da família afro-centrada.  “Entendo que nós homens pretos precisamos valorizar e cuidar melhor de nossas mulheres pretas.  A partir desses núcleos familiares mais estáveis e conscientes, promoveríamos a blindagem e um mínimo de uniformidade identitária, no tocante ao ideário das aspirações de cidadania de primeira classe para negros e negras pelo Brasil afora”, defende Arantes.
O escritor administra 17 grupos e 10 páginas no Facebook, incluindo o grupo “Intelectualidade Afro-brasileira”, citado até pela revista afro-americana Ebony, mas ele acredita que as redes sociais não contribuíram para o aumento da consciência dos afro-brasileiros. “A diferença, talvez, é que, com o advento da internet, a informação chega mais rápida e em maior volume aos olhos e à análise crítica das pessoas.  A geração anterior que fazia a militância ostensiva de rua encontrou na internet um canal facilitador de suas manobras, inclusive para a popularização da ideologia afrocentrada e eventualmente para educação e a adesão de militantes virtuais mais jovens”.
Arantes também defende uma política abrangente e sustentável que preserve as heranças deixadas pelos africanos trazidos para o Brasil.  “ Esse país também é nosso e já passou da hora de nós também desfrutarmos dos benefícios e vantagens que, historicamente, este país só destina e direciona para uma classe de pessoas. Precisamos dar valor e fazer valer a pena toda a luta e todo o sacrifício que os nossos antepassados dedicaram e que permitem que tenhamos este tipo de diálogo, em pleno século 21.  Precisamos honrar e dignificar a cota de sangue e suor que eles ofereceram por nós. Vamos em frente”, finaliza.
FONTE:https://www.mundonegro.inf.br/autor-do-livro-o-ultimo-negro-e-administrador-de-17-grupos-para-negros-no-facebook-fala-sobre-os-possiveis-caminhos-de-ascensao-do-negro-brasileiro/

A SHARIA BRASILEIRA! Projeto de lei prevê prisão de docente que falar sobre “ideologia de gênero”

Atualmente, tramitam no Congresso Nacional ao menos cinco projetos de lei que têm como objetivo interferir diretamente nos conteúdos abordados nas salas de aula, evitando a “doutrinação política e ideológica”. Na esteira dos debates sobre gênero e sexualidade, presentes nas elaborações dos Planos Municipais de Educação, alguns dos projetos também propõem coibir o ensino, nas escolas, daquilo que chamam de “ideologia de gênero”e outras formas de “ameaças à família”.
De acordo com Fernando Penna, professor-adjunto da Faculdade da Educação da Universidade Federal Fluminense, projetos de lei  com esses teores tramitam em assembleias legislativas de pelo menos nove estados da federação e em outros 13 municípios, incluindo capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.
Deputado Eros Biondini é autor do projeto de lei que prende professores que professar "ideologia de gênero" nas escolas
Deputado Eros Biondini é autor do projeto de lei que
 prende professores
 que professar “ideologia de gênero” nas escolas
No Congresso, um dos projetos é o 2731/2015, que altera o Plano Nacional de Educação (PNE), vedando a discussão de gênero dentro das escolas. Hoje, o tema não é mencionado entre as metas, mas tampouco existe proibição. De autoria do deputado federal Eros Biondini (PTB-MG) – que também é cantor de música gospel e foi apresentador da TV Canção Nova -, o PL também prevê pena de prisão para os professores que desrespeitarem a determinação.
Eros defende a inclusão do seguinte trecho no artigo 2º do PNE: “É proibida a utilização de qualquer tipo de ideologia na educação nacional, em especial o uso da ideologia de gênero, orientação sexual, identidade de gênero e seus derivados, sob qualquer pretexto”.
Os professores que não atenderem a esse dispositivo estarão sujeitos às mesmas penas previstas no artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê prisão de 6 meses a 2 anos para aqueles que submeterem “criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou constrangimento”.
Outro texto, de autoria do deputadoErivelton Santana (PSC-BA), é o PL 7180/2014, que pretende alterar a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), aprovada em 20 de dezembro de 1996. O parlamentar quer mudar o inciso XIII do artigo 3º, para proibir o ensino daquilo que chama de “ideologia de gênero”.
Erivelton propõe uma alteração que busca assegurar o “respeito às convicções do aluno, de seus pais e responsáveis, tendo os valores de ordem familiar precedência sobre a educação escolar nos aspectos relacionados à educação moral, sexual e religiosa, [ficando] vedada a transversalidade ou técnicas subliminares no ensino desses temas”.
Erivelton, deputado do PSC da Bahia, quer alterar LDB para proibir discussões de gênero nas escolas
Erivelton, deputado do PSC da Bahia, quer alterar LDB para
 proibir discussões de gênero nas escolas
Os casos citados acima são apenas dois dos projetos de lei que tramitam naCâmara dos Deputados, inspirados pelo movimento Escola Sem Partido, criado em 2004 com o objetivo de combater o que considera um processo de “doutrinação ideológica” dentro das escolas do ensino básico.
Eles partem do pressuposto de que os estudantes são a parte mais vulnerável do processo educacional. Dessa forma, a educação tem que prezar pelo princípio da neutralidade política e ideológica e os professores não podem “doutrinar” os alunos.
Para a professora da Faculdade de Educação da USP, Lisete Arelalo, projetos de lei desse tipo visam intervir e cercear uma das características essenciais da docência: a liberdade de cátedra.
Ela recorda que a Constituição prevê, entre os princípios da educação brasileira, a “liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber, bem como o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas”.
“Por que esta definição é importante? Porque ela traduz o dever e a responsabilidade da professora ministrar suas aulas a partir de suas convicções pedagógicas e da sua visão de mundo. Essas convicções se expressam a todo o momento: a indicação da leitura de um livro ou artigo, a apreciação de uma obra de arte, a discussão dos valores democráticos desenvolvidos nas suas aulas, o respeito aos direitos humanos que o cotidiano escolar expressa e exige”, afirmou a docente.
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Deputado Izalci apresentou projeto de lei diretamente inspirado no movimento Escola Sem Partido
O movimento também defende o direito dos pais a que seus filhos recebam uma educação moral que esteja de acordo com as convicções da família. O projeto 867/2015, de autoria do deputado federal Izalci Lucas Ferreira (PSDB-DF), determina que os professores entreguem aos pais ou responsáveis um material sobre o conteúdo que ministrarão nas aulas.
“São vedadas, em sala de aula, a prática da doutrinação política ideológica, bem como a veiculação de conteúdos ou a realização de atividades que possam estar em conflito com as convicções religiosas ou morais dos estudantes”, detalha o documento.
Tais princípios previstos no PL orientariam não apenas o conteúdo das aulas, mas se estende aos livros didáticos e paradidáticos, às avaliações para o ingresso no ensino superior, às provas de concurso para entrada na carreira docente e também faz alterações no currículo das instituições de ensino superior.
Projetos estaduais
Propostas inspiradas no Escola Sem Partido também encontram apoiadores nos estados e municípios. Segundo Fernando Penna, o grupo parte da premissa de que os alunos constituem uma “audiência cativa em sala de aula”. “Esta analogia com um cativeiro é levada ao extremo por esse movimento, que chega a falar em Síndrome de Estocolmo – este é o título de umas das seções do site dessa organização – para se referir à relação emocional estabelecida entre os professores e seus alunos”, relata.
“Os professores seriam os agentes de um ‘sequestro intelectual’ dos alunos, que, por sua vez, se apegariam aos seus captores, a ponto de defendê-los, enquanto seus libertadores – no caso o próprio Escola Sem Partido – estariam tentando resgatá-los”, completa o professor da UFF.
Na Assembleia Legislativa de São Paulo tramita o PL 1301/2015, que prevê que o “poder Público e os professores não se imiscuirão na orientação sexual dos alunos, nem permitirão qualquer prática capaz de comprometer, direcionar ou desviar o natural desenvolvimento de sua personalidade, em harmonia com a respectiva identidade biológica de sexo, sendo vedada, sob a pena de causar dano moral ao educando e à família, a aplicação dos postulados da ideologia de gênero”.
De autoria do deputado estadual Luiz Fernando Machado (PSDB), o texto também veda a prática de doutrinação política, partidária e ou ideológica e coloca a escola como a responsável por tomar as medidas cabíveis diante de tais casos.
“O estabelecimento de ensino será responsável pelo material didático adotado e, na hipótese de ter conhecimento da ocorrência de doutrinação ideológica em sala de aula, deverá tomar medidas preventivas para manutenção do direito à consciência e liberdade partidária e ideológica dos alunos, sob pena de ser corresponsável pelo dano moral aos alunos e respectivas famílias”.
pessoas diversidade rede culturaLeia a entrevista do professor Fernando Penna na íntegra.
Centro de Referências: De acordo com a caracterização que o Escola Sem Partido faz, qual é a concepção de educação que está por trás do grupo?
Fernando Penna: Trata-se de uma visão cruelmente deturpada da educação escolar: a de que a sala de aula seria um cativeiro no qual alunos completamente inocentes estariam passivos e indefesos frente ao poder absoluto do professor de impor as suas concepções, seja através da sua doutrinação maliciosa ou da violência física praticada por aqueles [estudantes] que já foram “sequestrados intelectualmente” pelo professor.
Essa concepção completamente equivocada entra em contradição com toda a produção acadêmica do campo de pesquisa educacional, no qual se reafirma, de diferentes maneiras, que o aluno não é uma folha em branco na qual o professor pode imprimir o que bem lhe convém; o conhecimento escolar é produzido no diálogo entre professores e alunos e a sala de aula é o espaço pelo qual perpassam todas as vozes da nossa sociedade, trazidas por um conjunto extremamente heterogêneo de alunos, professores e funcionários.
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O aluno não é uma folha em branco na qual o professor pode imprimir o que bem lhe convém; o conhecimento escolar é produzido no diálogo entre professores e alunos e a sala de aula é o espaço pelo qual perpassam todas as vozes da nossa sociedade.
O discurso do Movimento Escola Sem Partido, ao difundir essa visão absurda da figura do professor, não poderia gerar nada além de ódio a toda essa categoria profissional. Esse movimento chega a afirmar que professores não são educadores, removendo o que há de mais caro à profissão docente.
O resultado pode ser visto nas redes sociais. Um defensor do Escola Sem Partido fez o seguinte comentário: “Professor tem que ensinar português e matemática, se passar das matérias relevantes deve ser processado ou espancado”. Fiz uma análise das imagens divulgadas pelos defensores em um texto chamado “Ódio aos professores”, título que sintetiza bem a campanha conduzida por esse movimento.
CR: Projetos de lei inspirados pelo Escola Sem Partido falam bastante da “ideologia de gênero ou orientação sexual”. Por que esse é um tema importante para eles?
F.P: Não posso afirmar que todos esses projetos são diretamente inspirados pelo Escola Sem Partido, mas todos eles partem de pressupostos comuns e adotam alvos comuns para os seus ataques. Um deles é o debate sobre a temática “gênero” na educação básica.
O termo utilizado para combater esse tema na escola é “ideologia de gênero”, criado justamente para desqualificar esse debate tão importante. A ideia que querem passar é que falar sobre gênero é propagar uma “ideologia” que tentaria destruir a “família tradicional” – sempre representada como um casal heterossexual, com um filho e uma filha, todos brancos – e corromper os jovens, transformando-os em homossexuais.
O pior é que essa estratégia de deturpação do que seria o debate de gênero nas escolas tem tido enorme sucesso; a própria palavra “gênero” foi excluída do nossoPlano Nacional de Educação e vem sendo removida também de grande parte dosplanos municipais. No entanto, essa exclusão não implica uma proibição.
O MEC reforçou isso através de um cartaz, com os seguintes dizeres: “Professor@ ninguém pode lhe impedir de discutir gênero e sexualidade na escola. Se for intimidad@, denuncie: Central de Atendimento Ministério da Educação 0800-616161 / secadi@mec.gov.br”.
Qual foi a resposta de Miguel Nagib, o criador do Escola Sem Partido, no seu perfil público no Facebook? Ele compartilhou o cartaz, acompanhado do seguinte texto: “Acusaram o golpe e resolveram blefar. Não consegui verificar a autenticidade desse cartaz. Em todo caso, afirmo: professor que pagar para ver vai quebrar a cara”.
Essa ameaça, reafirmada em diferentes espaços, costuma fazer referência a processos que o professor pode sofrer por parte dos pais dos alunos. Percebo nesse discurso uma clara tentativa de “desestimular” os professores a exercerem sua atividade docente de acordo com a sua formação e seus saberes profissionais. Docentes são profissionais preparados para planejar uma intervenção pedagógica sobre qualquer temática que julgarem pertinente para as suas turmas.
Tudo muda se os projetos de lei mencionados na questão forem aprovados. O PL 2731/2015, por exemplo, visa incluir um único parágrafo no Plano de Educação Nacional: “É proibida a utilização de qualquer tipo de ideologia na educação nacional, em especial o uso da ideologia de gênero, orientação sexual, identidade de gênero e seus derivados, sob qualquer pretexto”. É uma proibição completamente absurda. Como proibir a utilização de qualquer tipo de ideologia? Quem decide o que é ou não é ideologia? A consequência para os professores que não respeitarem essa proibição, caso a lei seja aprovada, é extremamente severa: ele perderá o seu emprego e poderá ser preso por até dois anos. Esse conjunto de projetos são uma ameaça à educação escolar e criminalizam a prática docente.
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Como proibir a utilização de qualquer tipo de ideologia? Quem decide o que é ou não é ideologia?
Foi criada uma petição pública pedindo o arquivamento destes projetos de lei. É muito importante que consigamos um número expressivo de assinaturas para impedir que esses projetos sigam adiante.
CR: Qual a importância do debate de gênero nas escolas?
F.P: Um belo exemplo sobre a importância de se debater gênero nas escolas foi uma das consequências diretas da repercussão do tema de redação do Enem de 2015: “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira“. No Espirito Santo, mais de 300 mulheres ligaram para o disk-denúncia para relatar casos de violência doméstica em um intervalo de menos de um dia. Essa é a consequência de se discutir gênero na escola: desnaturalizar as relações entre os gêneros, questionar a violência contra as mulheres, combater a homofobia. Mas algumas vozes criticaram a escolha do tema, dizendo que aquilo seria “doutrinação ideológica”.
CR: Outra característica dos projetos é a ideia de que os parâmetros curriculares devem respeitar as convicções dos alunos, seus pais e responsáveis, tendo os valores familiares precedência sobre a educação escolar. Como você analisa essa proposta? É possível aplicá-la na prática?
F.P: Qualquer um que tenha um mínimo de experiência em sala de aula nas escolas brasileiras sabe que é impossível respeitar essa proibição sem comprometer completamente o processo de ensino-aprendizagem. Como evitar a realização de atividades que possam estar em conflito com as convicções religiosas ou morais de pais e responsáveis de todos os alunos? As salas de aula recebem grupos completamente heterogêneos, com estudantes das famílias mais diversas.
Evitar contradizer qualquer convicção religiosa e moral iria efetivamente impedir que o professor realizasse discussões importantíssimas e, até mais do que isso, destruiria o caráter educativo de escola. Essa proibição é inconstitucional, basta ler o artigo 205 da nossa Constituição Federal: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
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Como evitar a realização de atividades que possam estar em conflito com as convicções religiosas ou morais de pais e responsáveis de todos os alunos? As salas de aula recebem grupos completamente heterogêneos de alunos advindas das famílias mais diversas.
C.R: Existe algum levantamento de em quantas casas legislativas estão tramitando projetos inspirados no Escola Sem Partido?
F.P: Fiz um levantamento e localizei, além do PL 867/2015 na Câmara dos Deputados, projetos de lei que tentam instituir o Programa Escola Sem Partido tramitando em 9 Assembleias Legislativas. São informações precisam ser verificadas, pois muitos dos sites dessas casas legislativas estão fora do ar ou passando por manutenção.
De qualquer maneira, é um número muito significativo e que pode ser maior ainda se buscarmos nas centenas da Câmaras de Vereadores existentes no Brasil. Segundo a própria organização Escola Sem Partido, projetos de lei similares já foram apresentados em dezenas de municípios, tendo sido aprovados em dois deles: Santa Cruz do Monte Castelo (PR) e Picuí (PB). Essa difusão comprova que esta é uma ameaça muito real, ao contrário do muitos acreditam.
FONTE:http://educacaointegral.org.br/noticias/projeto-de-lei-preve-prisao-de-docente-que-falar-sobre-ideologia-de-genero/

Haikaiss – O Que Sobrou (Single)


Artista: Haikaiss
Álbum do Single: Fotografia de Um Instante
Ano: 2014
Faixas: 1
Tamanho: 3.8Mb
Formato: Mp3
Qualidade: 320 Kbps
Músicas:
01.O Que Sobrou (Part. Iky Castilho e Ramiro Mart)






FONTE:http://www.rapnacionaldownload.com.br/12381/haikaiss-o-que-sobrou-single/#at_pco=smlwn-1.0&at_si=57078cfbf72271ef&at_ab=per-4&at_pos=0&at_tot=1

Aliado Jota mostra a dor das mães de jovens que abusam de drogas em curta metragem “Oito Ventos”




Em tempos onde citar o nome das marcas mais caras de bebida é sinônimo de ser descolado, o rapper Aliado Jota, morador da cidade de Serra/ES, faz um lançamento que mostra o outro dessa história de rolês e juventude. A música se chama “Oito Ventos” e ganhou um curta metragem bastante documentário.

Aliado Jota costuma narrar o cotidiano de onde vive. O artista começou na década de 90 — sem muita perspectiva — hoje com 18 anos de estrada empunhou o premio Doggueto 2015 de “Melhor CD do estado do Espirito Santo” com o disco “Estilo Solto“, ouça.

O clipe de “Oito Ventos” foi dirigido por Eduardo Neves, além de um time de 7 profissionais envolvidos na produção. O filme narra o cotidiano real de famílias em conflito com violência e drogas. Os relatos são todos reais, inclusive uma delas é a mãe do próprio rapper Aliado Jota, a senhora Maria Deia. As mães que participaram foram: Maria Deia Da Costa, Rita Santos, Zefa e Doralice Santos.

O título do som é baseado na filosofia de mesmo nome, “Oito Ventos”, que diz: “Um homem verdadeiramente sábio não será arrebatado por nenhum dos oitos ventos; prosperidade, declínio, desgraça, honra, elogio, censura, sofrimento e prazer. Ele não se inflama com a prosperidade nem se desespera com o declínio.


Confira o making of do projeto:

FONTE:http://www.rapnacionaldownload.com.br/32887/aliado-jota-clipe-8-ventos-curta/

Criolo lança nova versão da clássica “Ainda Há Tempo”


Neste início de sexta-feira (8), o rapper Criolo finalmente lançou a nova versão da música “Ainda Há Tempo“, com uma maturidade vocal e novos arranjos incríveis.

“Ainda Há Tempo” é faixa do álbum de mesmo nome lançado pelo Criolo em 2006. E agora, 10 anos depois, com uma carreira respeitável e mais maturidade, Criolo revisita o seu álbum debut com um relançamento da obra — que já está sendo apreciada na íntegra em sua nova turnê (confira no site oficial do artista).

Eu e o Daniel Ganjaman (amigo e produtor musical) sempre tivemos o desejo de fazer algo com o Ainda Há Tempo. À época, foram só 500 cópias. Nunca tivemos a oportunidade de produzir um show somente deste álbum. Então, quando a data comemorativa foi se aproximando, pensamos que tínhamos que fazer alguma coisa. Foi o meu primeiro disco, mas já estava 18 anos na estrada quando ele nasceu. Algo extremamente importante para mim“, disse o rapper ao Estadão.

Sentimos uma dor muito grande porque todas as letras, na verdade, são muito atuais. Ainda vivemos nesse abismo social. Isso é doloroso. Olhamos para as letras e percebemos a força desse rap nas nossas vidas e nas vidas das pessoas.” ressalta em outro trecho.



Ouça na íntegra esse trabalho feito junto a Daniel Ganjaman — ou faça o download gratuito logo abaixo:


FONTE:http://www.rapnacionaldownload.com.br/32918/criolo-lanca-nova-versao-da-classica-ainda-ha-tempo/