segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

A POLÍTICA BONJESUENSE - PARTE I

Marcelo Silles
Assistente Social


A ideologia da direita e da família em Bom Jesus-RJ com seus discursos nostálgicos, saudosistas, melosos e romanescos provou ser uma doutrina política e ideológica ineficiente e incapaz, o sintoma diagnosticado é a podridão de espírito e indiferença ao próximo, portanto um organismo que está adoecendo num estágio avançadíssimo. Precisamos de um novo paradigma, não se deixem levar por belas palavras, lindos discursos, aparências familiares de respeito e falsos caráteres.

É notório e nada mais que justo, o descontentamento de alguns diante do cenário político bom-jesuense. O que é interessante nisso tudo diante de manifestos, publicações, verbetes, lições de moral, militância, patriotismo são as faces de certos cidadãos que pegam para si a bandeira de mártires da nossa cidade. Alguns são figuras lendárias que hoje tentam de alguma maneira reparar erros passados, abster-se do que dizem dito cujo oportunismo para caírem nos braços acalorados no bom grado dos bom-jesuenses inconformados. Outros são cidadãos e cidadãs que se auto intitulam representantes da família, dos bons costumes, saudosistas da épica Bom Jesus e seus dias de glória, se autodeclaram ausentes mais sempre estiveram no mais do mais presentes e com seus privilégios garantidos. Cantam e louvam honras e glórias a nostalgia pretérita do conservadorismo direitista dos pioneiros e suas éticas na política e convívio com seus concidadãos.

São discursos de belas palavras de tremendo furor impactante e de uma conversão tamanha dignas de aplausos e alguns prêmios pois sei que eles almejam status, popularidade e o púlpito e também algum cantinho na sua sala de estar. Clamam por dias melhores, clamam por uma sociedade justa com tanto ardor que me chega até vir a mente Maquiavel em uma passagem no seu épico O Príncipe, ‘os homens são todos egoístas e ambiciosos, só recuando da prática do mal quando há interesses, dentro de si ainda persiste os mesmos desejos e paixões egocêntricas.’

Desanuviando as mentes confusas e embaralhadas, a muito se pergunta porque parte da sociedade está calada?  Será porque o antagonismo de alguns mártires viventes seja evidente e com isso indesfrutam de grande anseio popular?

Carrasco é o grande mote do embate, de fogo ardente apaixonante revelador de figuras simbólicas que prezam pelo nome alcunhado a uma implícita ideia de luta pelo povo. Conjecturas lançadas aos delírios, um monólogo repetitivo e maçante deixa a desejar e massacra a fé de um povo sofrido a título de uma Súplica Cearense, e ambienta uma disputa que aflora em determinados setores da sociedade, um ranço insosso de um sentimento de dúvidas e repulsa aos comportamentos dos tais salvadores municipais bom-jesuenses.


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