domingo, 11 de dezembro de 2011

MUNDANA


Sedutora e atraente na arte de amar
Norte céu azul imensidão cósmica
Estrela cadente polar vem me enfeitiçar
Traiçoeira não importa lado b, lado a.
Mundana na sua trama não escapo ileso
Escalpe na minha mente obscuro me perco
Sempre com medo do que vem de lá
Cada segundo que passa me vejo perto do altar.
Cálice transborda o sangue de um pastor
Em terra veio falar de paz muitos o apedrejaram
Doze não é sinônimo de bem e nem do mal
A seca matou a colheita o fogo deu aval
Incendiou sonhos cobriu de cinzas a esperança
Tropecei por mais que seja a distância
Fraquejei não admiti que errei
Um preço muito caro paguei.

Bárbaros o motivo de conquistas e derrotas
E a ela a honra, a glória.
Seu antônimo a morte, quem socorre,
Não a ibope, a quem se importe só muito próximo.
Nessa selva o preço dela hoje é defasado
Não vale um rato nem a sola do sapato
Você perde ela por um real
Por um copo de pinga interna a ilusão bandida
Sacrificado em uma dimensão real e sem espaço
Preso só aquilo pra virar mártir
Obsoleta arte que se oferece a disfarce,
Mano você quem sabe.
O calvário tem bastante espaço
Ser crucificado não pense é tão fácil
Ela vem te julgar pensar pra onde te mandar
Pra uma treta que você mereça, pereça,
E de bandeja um drinque do fim dos dias
Sodoma num ídolo quem diria.
Vencer é o que importa quero o dobro o triplo
Amantes, quilates, conversíveis.
É dando que se recebe toma lá da cá
A linha da vida está curvilínea lamento
Direcione os prazeres em uma só direção
Jure fidelidade e beije o chão.

No carvoeiro, rasga a carne no sisal,
Deforma o orgulho e deteriora a moral
Habitação fácil pra mente deformada
A soma às vezes não multiplica não dá exata
Quatro horas por dez centavos
200 kg de palma de sol a sol
Afastar as urtigas, marcas de sangue.
Acido que queima a pele não por um instante
Cinco jegues carregados bem próximos
A máquina desfibra a palma com o motor braçal do adulto
Facão, facas pequenas rostos cobertos,
Sobreviventes do campo social aberto
Discurso de um inocente tanta tocar os corações
Estatuetas de marginais trazem nos peitos os punhais
Mundana, sacana encarna,
Vida armação ingrata tristeza que ocasiona.

Rapper Silles

Nenhum comentário:

Postar um comentário