sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

CULTURA DE RUA E O NOVO PARADIGMA


A rua é rua em qualquer lugar. Estamos acompanhando os últimos acontecimentos na cultura de rua, urbana, no rap e hip hop. As estrelas pop, a volta dos mestres e mestras das antigas e principalmente daqueles que ainda insistem em afirmar qual estilo de som deve ser considerado rap e hip hop nacional. Elogiar as mulheres tanto no quesito beleza quanto no aval erótico, não parece ser algo que agrade os manos e também as minas. Existe uma complexidade em aceitar esses estilos de rimas por medo de agradar a grande massa e que o mesmo possa torna o rap e o hip hop num funk carioca, um pagode midiático, um forró universitário ou um axé midiático. Pelo que entendemos tanto o rap e hip hop como a cultura de rua, urbana é universal, postular conceitos e posturas dentro do movimento, da cultura classifico como um tanto sofista. Cabe discutir no entanto, é o respeito e o reconhecimento que se deve dar e sempre lembrar, àqueles que lutaram para que hoje, possamos ter a facilidade para conquistar espaços em diversos meios.
 Mas na verdade, o que vejo, é um saudosismo enfático e infantil por parte de alguns e até mesmo por aqueles que se quer nasceram em tal época e enchem o peito e exclamam com fervor "AQUELA ÉPOCA ERA BOA". Era significa que passou, que tudo passa, o presente e futuro não se resumem a saudade e sim em manter-mos a nossa cultura firme e forte, independente do estilo de rima, se é gangsta, pesado, erótico, romântico. Certo que tem uns picuinhas, uns que aproveitam o embalo e se metem a besta e vão no faro do "money", mas fazer o que a cultura é universal.
 A lógica de se fazer parte de uma cultura é saber que ela um dia irá crescer, se expandir, como dizem alguns evoluir, transpor barreiras chegar àqueles que um dia a marginalizaram. É certo afirmar que aproveitadores se apoderam dessa arte para transformá-la em algo para benefício próprio. Mas também é certo afirmar que ela só toca o coração, daqueles e daquelas que realmente fazem parte e a amam de verdade.
 Independente do meu estilo, sempre fui, sou e sempre serei eternamente Cultura de Rua.

Rapper Silles

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