Mãe e filha acusam mercado Compre Bem de racismo


Mãe e filha acusam mercado de racismo
Duas bacharéis em direito afirmam ter sofrido discriminação racial por parte de um segurança de um mercado da rede CompreBem, em Itaquera (zona leste de SP), na tarde de anteontem. Elas relatam que o vigia as abordou dizendo que alguém as havia visto furtando e que elas eram suspeitas por serem negras. Abalada, uma das mulheres foi parar no hospital com uma crise nervosa.
Edvanda de Carvalho Rodrigues, 52 anos, e a filha Aline Carvalho Murça, 27 anos, contam que compraram carne e verduras no mercado e saíram do local sem problemas. "Só percebi o segurança olhando para nós. Depois ele passou a nos perseguir", diz Edvanda.
As mulheres afirmam que, a cerca de 300 metros do mercado, o tal vigia, o guarda-civil Vicente Donizete da Silva, 52 anos, as abordou. Segundo elas, o homem se apresentou como policial e segurança do mercado. "Ele disse: 'Alguém viu vocês pegando uma coisa no mercado e vocês, sendo negras, são suspeitas'. Então eu comecei a passar mal", diz Edvanda. Ela conta que o homem, que também é negro, só mudou de postura e pediu desculpas depois que ambas se identificaram como formadas em direito.
FONTE: http://www.geledes.org.br/racismo-preconceito/casos-de-racismo/racismo-no-brasil/10240-mae-e-filha-a