quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Musa do futebol: mulheres negras fora do concurso


Enquanto a Copa das Confederações deu um show de exibição das suas talentosas musas e de etnias diversas,  o Brasil resolveu apelar para o que está completamente  fora de moda e politicamente incorreto.
O site RLC está anunciando um concurso aberto – voto popular – para eleger a musa do Brasil no futebol. De acordo com o site, “onze gatas de tirar o fôlego competem pelo posto do concurso Musa do Brasil, organizado pela revista VIP do Grupo Abril, que dará ao público o poder de decidir qual beldade reinará sobre o país da Copa”.

A votação é aberta e pode ser feita até 8 de dezembro no aplicativo Musa do Brasil na página da VIP no Facebook ou então pelo site do próprio concurso.

“No aplicativo, é possível conferir fotos em que cada uma das beldades deste time esbanja charme e sedução para conquistar seu voto”, diz ainda o website. A grande vencedora será conhecida durante a entrega do prêmio Bola de Prata, da revista Placar, que elege os destaques do Campeonato Brasileiro.

Além do voto popular, serão computadas as escolhas do júri composto pela revista VIP, patrocinadores e convidados do futebol presentes no evento. A vencedora vai estrelar um ensaio completo nas páginas da VIP de fevereiro 2014.

Tudo bem até você entrar no endereço e se deparar com a foto das candidatas, todas (e somente) de pele branca, cabelos longos e lisos, escuros ou louros. O que soa estranho num país onde a mestiçagem e a multiculturalidade é uma característica da população.

E num ambiente onde a maioria dos homens – as principais estrelas de um setor que gera bilhões de dólares -  são pretos e ou mestiços – Estudos da Fundação Getúlio Vargas sobre o impacto do futebol na economia nacional revelam que a receita gerada pelo esporte no Brasil pode chegar a 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja R$ 62 bilhões.

O site RLC informa que o concurso Musa do Brasil contou com inscrições de todo o Brasil; em julho, a revista pré-selecionou as 100 candidatas e, em setembro, através do voto popular, foram eleitas as 11 finalistas.


terça-feira, 29 de outubro de 2013

BRANCO SÍMBOLO DA PAZ, DA PUREZA, DIVINDADE, DO AMOR, DA CIVILIZAÇÃO E DA MORAL.


Fica assim constitucionalizado e instituído universalmente Jesus é branco, olhos azuis e cabelos castanhos traços fisionomicamente eurocêntricos, nada de pseudo europeu mesmo. Visto que Maria e José na época viveram numa região em que biblicamente várias passagens relatam geograficamente serem de terras africanas e árabes, traços negróides ou escuros não eram dominantes, pois quem dominava era os romanos. Portanto europeus brancos.

O mundo foi construído sobre fundações dos grandes Rômulo e Remo, espartanos, gregos, troianos, sicilianos, lusitanos, saxões, anglos, germânicos, vikings, normandos etc. detalhadamente podem observar povos e raças do ocidente, nada de povos dos lestes raça de bárbaros, desumanos e incivilizados idênticos aos mouros das terras do sul. Oh sim, raça do ocidente civilizada onde a terra surgiu e se findou e onde dorme o legitimo Éden.

Berço da civilização, dos civilizados os povos de pele clara branquinhos como a neve, olhos azuis representantes de toda pureza e bondade divina, diferentemente dos mouros pretos, insubordinados, incivilizados, imorais praticantes de todo tipo de atrocidades e infâmias desde seus nascimentos são domesticados para a servidão, portanto serem eternamente escravos.

Portanto o cristão do bem, da moral, que preserva a família, os costumes civilizados não pode aceitar de forma alguma essa atrocidade de descaracterização do Nosso Senhor, pois Ele é de traços europeus e não tem nada haver com os outros povos que sempre foram submissos a nós. Sim, sim seja na África ou Arábia nos tempos Bíblicos ela já era tomada pelos povos de pele européia, os civilizados.
Marcelo Silles
Assistente Social & Rapper



MORAL DA HISTÓRIA: esse tal povo de Deus praticantes da prosperidade, do materialismo, da falsa moral, da intolerância, do racismo me fazem passar mal.


sábado, 26 de outubro de 2013

O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA ESFERA ESTATAL – Raquel Raichelis

Raquel Raichelis
Professora na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP

Analisar a profissão e os desafios do projeto profissional na esfera estatal supõe apreendê-los na dinâmica sócio-histórica, que configura o campo em que se desenvolve o exercício profissional e problematizar as respostas profissionais – teóricas, técnicas e ético-políticas – que traduzem a sistematização de conhecimentos e saberes acumulados frente às demandas sociais dirigidas ao Serviço Social.

As premissas que orientam a análise do Serviço Social inserido na dinâmica da vida social:
A primeira premissa é que as profissões são construções históricas que somente ganham significado e inteligibilidade se analisadas no interior do movimento das sociedades nas quais se inserem.
Ás condições propícias à profissionalização do Serviço Social (e de tantas outras profissões) foram criadas a partir da crescente intervenção do Estado capitalista nos processos de regulação e reprodução social, por meio das políticas sociais públicas.

É esse processo, indutor da presença de um crescente conjunto de instituições sociais, que cria o espaço ocupacional para o Serviço Social emergir como profissão, no contexto em que a questão social se põe como alvo da intervenção do Estado, por meio das políticas sociais públicas.

A segunda premissa é a particularidade do Serviço Social como profissão, de intervir nos processos e mecanismos ligados ao enfrentamento da questão social, em suas mais agudas manifestações, que se renovam e se atualizam diante das diferentes conjunturas sociopolíticas. Trata-se de novas e velhas questões derivadas da desigualdade social, características do capitalismo monopolista, em suas múltiplas faces e dimensões, com as quais os assistentes sociais convivem no cotidiano profissional.

A crescente centralização das políticas sociais pelo Estado capitalista, no processo de modernização conservadora no Brasil, gera o aumento da demanda pela execução de programas e serviços sociais, impulsionando a conexão entre política social e Serviço Social no Brasil e a consequente expansão e diversificação do mercado profissional.

Essas ponderações nos levam à terceira premissa, relativa ao fundamento da profissionalização do Serviço Social, a partir da estruturação de um espaço socioocupacional determinado pela dinâmica contraditória que emerge no sistema estatal em suas relações com as classes e suas distintas frações, e que transforma as sequelas da questão social em objeto de intervenção continuada e sistemática por parte do Estado.

A quarta premissa é que a centralidade do Estado, na análise das política sociais, não significa reduzi-las ao campos de intervenção estatal, uma vez que para a sua realização participam organismos governamentais e privados que estabelecem relações complementares e conflituosas, colocando em confronto e em disputa necessidades, interesses e formas de representação de classes e de seus segmentos sociais.


A quinta premissa é que a reflexão sobre o trabalho do assistente social na esfera estatal remete necessariamente ao tema das relações, ao mesmo tempo recíprocas e antagônicas, entre o Estado e a sociedade civil, uma vez que o Estado não é algo separado da sociedade, sendo, ao contrário, produto desta relação, que se transforma e se particulariza em diferentes formações sociais e contextos históricos.

Para finalizar, a última premissa destaca que embora seja frequente observar o tratamento das categorias Estado e governo como sinônimos – considerando que é o governo que fala em nome do Estado – esse uso indiscriminado pode gerar confusões com graves implicações políticas (uma delas é supor que assumir o poder governamental é equivalente a conquistar o poder do Estado).

A esfera da produção é palco de intensas transformações e re-estruturações. Afirmam-se as condições estruturais do capitalismo global financeirizado e o fabuloso desenvolvimento tecnológico e informacional, que promovem intensas mudanças nos processos e relações de trabalho, gerando terceirização, subcontratação, trabalho temporário, parcial e diferentes formas de precarização e informalização das relações de trabalho, para citar apenas algumas das profundas mudanças em curso na esfera da produção e no mundo do trabalho.

No âmbito estatal, o retraimento das funções do Estado e a redução dos gastos sociais vêm contribuindo para o processo de desresponsabilização em relação às políticas sociais universais e o consequente retrocesso na consolidação e expansão dos direitos sociais.

As consequencias dessa forma de condução das políticas para o trabalho social são profundas, pois a terceirização desconfigura o significado e a amplitude do trabalho técnico realizado pelos assistentes sociais e demais trabalhadores sociais, desloca as relações entre a população, suas formas de representação e a gestão governamental, pela intermediação de empresas e organizações contratadas; além disso, as ações desenvolvidas passam a ser subordinadas a prazos contratuais e aos recursos financeiros destinados para esse fim, implicando descontinuidades, rompimento de vínculos com usuários, descrédito da população para com as ações públicas.

No âmbito da sociedade civil, as duas últimas décadas vêm sendo palco de múltiplas tendências que se expressam com grande visibilidade, ganhando a opinião pública: o crescimento das ONGs e as propostas de parcerias implementadas pelo Estado em suas diferentes esferas, principalmente nos planos municipal e local.


Nesse contexto, dissemina-se, simultaneamente, uma versão comunitarista de conceber a sociedade civil, que passa a ser incorporada como sinônimo de “terceiro setor”. A sociedade civil, nesses termos, é definida como um conjunto indiferenciado de organizações, identificadas sob a denominação genérica de entidades sem fins lucrativos, passando por cima das clivagens de classe, da diversidade dos projetos políticos e das instâncias de representação política como sindicatos e partidos. Reitera-se a noção da comunidade abstrata, valorizando-se relações de solidariedade social e ajuda mútua, despolitizando-se os conflitos sociais em nome de um suposto bem-comum.

Diante do esvaziamento do espaço público contemporâneo e do crescimento de demandas sociais não atendidas, o risco é o de fragmentação da sociedade civil em múltiplas ações e movimentos que não conseguem articular-se em torno de projetos coletivos a serem confrontados e explicitados.

O Serviço Social tem uma rica trajetória de trabalho direto com a população e proximidade com o seu modo de vida no cotidiano. Nesses últimos anos, porém, com refluxo dos movimentos populares e o enfraquecimento das instâncias coletivas de representação política, o trabalho de mobilização e organização popular cedeu lugar a formas institucionalizadas de participação.


Impactos e avanços na esfera pública somente serão possíveis pela articulação dos variados sujeitos e organizações governamentais e não-governamentais, como os conselhos de direitos, tutelares e de gestão, os fóruns e órgãos de defesa dos direitos, o poder judiciário, o Ministério Público, as defensorias e ouvidorias públicas, em uma efetiva cruzada pela ampliação de direitos e da cultura pública democrática em nossa sociedade.

É necessário ressaltar que, apesar de todos os obstáculos encontrados no exercício profissional, a categoria dos assistentes sociais vem construindo uma história de lutas e de resistência, apostando no futuro, mas entendendo que ele se constrói agora, no tempo presente.


Para isso, é fundamental continuar investindo na consolidação do projeto ético-político do Serviço Social, no cotidiano de trabalho profissional, que caminhe na direção do desenvolvimento da sociabilidade pública capaz de refundar a política como espaço de criação e generalização de direitos.


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

FUNK

FUNK

O FUNK é um estilo bem característico da música negra norte-americana, desenvolvido por artistas como James Brown e por seus músicos, especialmente Maceo e Melvin Parker.
O funk pode ser melhor reconhecido por seu ritmo sincopado, pela densa linha de baixo, pelo ritmo das guitarras, pelos vocais alguns de seus cantores e grupos (como Cameo, ou os Barkays). E ainda pela forte e rítmica seção de metais, pela percussão marcante e ritmo dançante e a forte influência do jazz (como exemplos, as músicas de Herbie Hancock, George Duke, Eddie Herris e outros).

ORIGEM DO FUNK


Os músicos negros norte-americanos primeiramente chamavam de funk à música com um ritmo mais suave. Posteriormente passaram a denominar assim aquelas com um ritmo mais intenso, agitado, por causa da associação da palavra “funk” com as relações sexuais (a palavra funk também era relacionada ao odor do corpo durante as relações sexuais). Esta forma inicial de música estabeleceu o padrão para músicos posteriores: uma música com um ritmo mais lento, sexy, solto orientado para frases musicais repetidas (riffs) e principalmente dançante. Funky era um adjetivo típico da língua inglesa para descrever estas qualidades. Nas Jam sessions, os músicos costumavam encorajar outros a “apimentar” mais as músicas, dizendo:now, put some stank (stink funk) on it!” (algo como “coloque mais ‘funk’ nisso”). Num jazz de Mezz Mezzrow  dos anos 30.  Funky Butt, a palavra já aparecia.

Devido a conotação sexual original, a palavra funk esta normalmente considerada indecente. Até o fim dos anos 50 e início dos 60, quando “funk” e “funky” eram cada vez mais usadas no contexto da soul music, as palavras ainda eram consideradas indelicadas e inapropriadas para uso em conversas educadas.

A essência da expressão musical negra norte-americana tem suas raízes nos spirituais, nas canções de trabalho, nos gritos de louvor, no gospel e no blues. Na música mais contemporânea, o gospel, o blues e suas variantes tendem a fundir-se. O funk se torna assim um amalgama do soul, do jazz e do R&B.

Nos anos 70, George Clinton com suas bandas Parliament e, posteriormente, Funkadelic desenvolveu um tipo de funk mais pesado influenciado pela psicodelia. As duas bandas tinham músicos em comum , o que as tornou conhecidas como ‘funkadelic-Parliament’. O surgimento do Funkadelic-Parliament deu origem ao chamado P-Funk, que se referia tanto a banda quanto ao subgênero que desenvolveu.

Outros grupos de funk                 que surgiram nos anos 70 incluem B.T. EXPRESS, COMMODORES, EARTH WIND & FIRE, WAR, LAKESIDE, BRASS CONSTRUCTION, KOOL & THE GANG, CHIC, FATBACK, THE GAP BAND, ZAPP INSTANT FUNK, THE BROTHERS JOHNSON, SKYY e musicos/cantores como RICK JAMES, CHAKA KHAN, TOM BROWNE, KURTIS BLOW (um dos precursors do rap), e os popstars MICHAEL JACKSON e PRICE.

Nos anos 80 o funk tradicional perdeu um pouco da popularidade nos E.U.A. à medida em que as bandas se tornavam mais comerciais e a musica mais eletrônica. Seus derivados o RAP e o HIP HOP, porem, começaram a se espalhar, com bandas como SUGARHILL GANG e SOULSONIC FORCE. A partir do final dos anos 80, com a disseminação dos samplers, partes dos antigos sucessos de funk.

Nesta época surgiu também derivações do funk como o Miami Bass, DEF, Funk Melody e o Freestyle que também faziam grande uso de samplers e baterias eletrônicas. Tais ritmos se tornaram combustível para os movimentos Break e Hip Hop.

Os anos 80 viram também surgir o chamado funk-metal, uma fusão entre guitarras distorcidas de heavy-metal e a batida do funk, em grupos brancos como Red Hot Chili Peppers e Faith No More.

A soul music foi trazida ao Brasil por cantores como Gerson King Combo, que lançou em 1969 o disco Gerson Combo Brazilian Soul, com sucessos brasileiros como Asa Branca executados com a batida importada dos Estados Unidos. Tim Maia, Carlos Dafe e Tony Tornado também começaram a tocar sucessos do soul e adotaram a atitude e estilo americanos do Black Power, fundando o movimento Black Rio. A grande musa da época era a paulistana Lady Zu.


Na década de 70 surgiram as primeiras equipes de som no Rio de Janeiro, como a Soul Grand Prix e a Furacão 2000, que organizavam bailes dançantes. Os primeiros bailes eram feitos com vitrolas hi-fi e as equipes foram aos poucos, crescendo e comprando equipamentos melhores.

O legitimo funk carioca – A partir da década de 80, o funk no Rio foi influenciado por um novo ritmo da Flórida, o Miam Bass, que trazia músicas mais erotizadas e batidas mais rápidas. Para os especialistas em música, o funk carioca não pode ser chamado de funk: é apenas uma derivação do Miami Bass.
FONTE: Funk in Rio



terça-feira, 22 de outubro de 2013

O pastor-deputado Feliciano e a Lei 10.639 - – Por: Cidinha da Silva


Eis que o pastor-deputado Marco Feliciano, deputado sabidamente racista, homofóbico e misógino é alçado à presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. O ato é resultado dos acordos espúrios dos partidos políticos em busca de poder no Congresso e das estratégias condenáveis para sustentá-lo a qualquer custo (partidos de esquerda preferiram comissões mais importantes e relegaram a de direitos humanos ao PSC, que, por sua vez, indicou Feliciano para presidi-la).
Então, o pensamento reacionário e discriminador de Feliciano vem à tona, chocando muita gente boa que vive no país de Alice. Idéias nefastas manifestam-se com crueza, tacanhice e o perigo do processo de lobotomia e especulação financeira, dentre outros males, que gente como Feliciano realiza com pessoas simples, algumas em condição próxima à miserabilidade. Pessoas que a gente boa considera desprezíveis e descartáveis na sociedade de consumidores, celebridades e “cabeças pensantes”.
Que pessoas são essas? É o pessoal sem eira nem beira, maiormente, que tem encontrado na teologia do lucro, dos resultados e da promessa de prosperidade das igrejas evangélico-pentecostais, remanso para o corpo cansado da labuta e da exploração cotidiana que já degradou sua humanidade. Aquele mesmo pessoal explorado e desprezado pela gente boa. A igreja lhes restitui a fé e em nome dela, passam a sustentar a ideologia retrógrada de Feliciano até nos aspectos mínimos e frugais da vida.
E em que isso se relaciona com as dificuldades de implantação da Lei 10.639 em sala de aula? Em tudo! São os filhos dessas pessoas que ocupam os bancos de milhares de escolas públicas espalhadas pelo país. São essas crianças e adolescentes, lastreadas por pais e mães afinados com Feliciano, que demonizam os conteúdos da Lei 10.639.
Feliciano e outras centenas de pastores que exercem a função de deputados federais, estaduais e de vereadores, ou de “simples” líderes espirituais, não trocam de roupa, tampouco precisam de microfone para atribuir à vingança de deus (o deus deles) o acidente aéreo que vitimou o conjunto Mamonas Assassinas, o assassinato de Jhon Lenonn, a seca no Nordeste, as enchentes no Rio de Janeiro, os atentados em Boston e a ameaça de bomba atômica na Coréia do Norte. Cantores como Caetano Veloso e Lady Gaga teriam feito pacto com o demônio. Ou seja, um completo nonsense, absurdo e violento.
A atitude desses pastores de ovelhas desguarnecidas demonstra que está em curso no Brasil um projeto político de teocratização do Estado e exploração da fragilidade humana por meio da construção de uma fé que alicia pessoas pouco críticas e muito desesperadas, desesperançadas. Essas pessoas demonizam as culturas negras, cuja abordagem a Lei 10.639 convoca e protege.
Feliciano e seus asseclas dizem que os africanos foram amaldiçoados, seus descendentes, sua história e cultura, também. Asseguram que isso está na bíblia, baseando-se na certeza de um livro tido como incontestável. Muitas professoras e professores são seguidores dessa crença e boicotam a implementação da Lei 10.639. Outros querem cumpri-la, mas são perseguidos por crianças, adolescentes, pais e mães sectários que os denunciam à direção da escola, às delegacias de ensino e até às delegacias de polícia.
No projeto de teocratização do Estado, existe um SNI das culturas negras, que trata de mapear educadoras e educadores comprometidos com a execução da Lei 10.639, persegue-os e obsta-lhes o trabalho. Tudo passa a ser obra do demônio: as manifestações de culturas populares como a congada, a capoeira, o maculelê, o frevo, o maracatu, o jongo e tantas outras, esteio tradicional de música, canto, dança, medicina, culinária, artesanato, brincadeiras, encenações, festas e jogos. Todas são demonizadas junto com os saberes da Umbanda e do Candomblé.
Passam por cima da laicidade do Estado e promovem o racismo e a discriminação racial em nome de Deus e em detrimento da Lei 10.639, dos direitos humanos e de cidadania. Em benefício da perpetuação do escárnio virulento à diversidade humana, verificado minuciosamente nas escolas e na educação brasileira.
Portal Geledés
PS: Que saudade do PT na pasta dos Direitos Humanos
Por: Oluandeji

Posição sobre o leilão da Libra.

É NÓS POR NÓS

Como membro do Condedine Bom Jesus do Itabapoana-RJ e integrante da Banca É Nós Por Nós/Noroeste-Fluminense que compreende os seguintes membros Cayo Valentim, Maykão Marques, Betinho Carlos Roberto e Sergio Pimenta, expresso a minha opinião sobre a autorização dos mesmos sobre o leilão da Libra:

Apesar das manifestações, protestos e críticas que também são construtivas há de se destacar a importância desse leilão. A região do campo de libra que tem a maior camada de pré-sal do Brasil foi leiloada a título de partilha e essa parceria com as multinacionais tem uma importância histórica, pois trará grandes investimentos nas áreas da EDUCAÇÃO e SAÚDE como também um aumento significativo na QUALIDADE DE VIDA dos brasileiros. Um avanço inédito foi dado. Contudo não podemos esquecer que o Estado Brasileiro, e não a Petrobrás detém 85%. Não podemos sempre enfatizar uma empresa estatal como representante máxima de um povo. Ressaltando o que a nossa presidenta disse

"O modelo de partilha que nós construímos significa uma grande conquista para o nosso País. Com ele, estamos garantindo o equilíbrio justo entre os interesses do Estado brasileiro e os lucros da Petrobras e das empresas parceiras. Trata-se de uma parceria em que todos sairão ganhando. Pelos resultados do leilão, 85% de toda a renda a ser produzida no campo de Libra vão pertencer ao Estado brasileiro e à Petrobras. Isso é bem diferente de privatização"

Durante os anos de concessão, prazo é de 35 anos, o Brasil arrecadará em torno de R$ 700 bilhões de reais e como disse a nossa presidenta “é o nosso passaporte para o futuro”. Assim sendo, vamos caminhando e fiscalizando para que realmente cheguemos há um futuro de igualdade social, econômica e justa para todos.


Att: Marcelo Silles

É Nós Por Nós

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A IMPOSSIBILIDADE DE UM NEGRO SER RACISTA



Constantemente em rodas de conversas ouço alguém, leia-se branco, dizendo: “Os nego tão ficando racista” (...) “que nego racista”. O “racismo ao contrário” é bastante evocado em discussões sobre o tema; seja para transferir/redimir a culpa ou mascarar as mazelas causadas, exclusivamente, aos negros, pelo racismo. Os brancos estão passando por um surto de coitadismo. Frente a algumas iniciativas negras, nota-se um apequenamento e intensa tentativa de provar que negros estão tão racistas quanto brancos.

Carlos Moore
Vejamos o que Carlos Moore, em O Racismo Através da História, nos fala,
“... o racismo beneficia e privilegia os interesses exclusivos da raça dominante, prejudicando somente os interesses da raça subalternizada. O racista usufrui de privilégios e do poder total enquanto o alvo do racismo experimenta exatamente a experiência contrária.” Ele continua;“O racista se beneficia do racismo em todos os sentidos: econômica, política, militar, social e psicologicamente. Não somente ele se sente superior, mas vive uma vida efetivamente superior à vida daqueles que ele oprime.”

                                                                                                                                                                                                                                                    
Ora, um negro pode até cometer algum tipo de preconceito contra uma pessoa branca, mas ele nunca cometerá racismo. Para isso ser possível a estrutura dominante mundial, ou no mínimo nacional, precisaria ser drasticamente mudada; os negros passariam de oprimidos a opressores. Aí sim, um negro poderia ser chamado de racista e usufruir “... privilégios econômicos e sociais que são negados à população-alvo.” Deter “... um poder hegemônico, de fato, na sociedade...” Que lhe permitiria “... reproduzir e perenizar as estruturas de dominação sócio-raciais em favorda sua prole e dos seus descendentes genéticos...” C. M. – Racismo Através da História.



Para haver um "racismo negro" a estrutura de poder teria que mudar.




No documentário Café com Leite – Água e Azeite? O Antropólogo João Batista Félix resume bem a questão; “Discutir racismo no Brasil é discutir relação negro e branco. E discutir relação negro é branco é: o branco é racista e o negro não é racista. Eu, por exemplo, todo debate que eu vou não engulo mais essa discussão; - ‘Ah, mas tem negro que não gosta de branco’. Tem. Mas ele não é racista porque racismo é uma ação de poder; quem tem poder é o branco.”

Com a falácia de que o negro está racista iguala-se o racista branco com o “racista” negro – notem o perigo que isso representa; podendo um negro ser racista qualquer ação que vise à melhora de condições da raça (termo sócio-político-cultural) negra pode ser acusada de racista;cotas, por exemplo. Portanto, cuidado. Não sejam vocês reprodutores de um discurso de caráter, no mínimo, duvidoso.


FONTE:http://ofensivanegritude.blogspot.com.br/2010/10/impossibilidade-de-um-negro-ser-racista.html

Pesquisa revela: mais de 90% das meninas que trabalham no Brasil são negras



De acordo com dados divulgados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), mais de 93% das crianças e dos adolescentes envolvidos em trabalho doméstico no Brasil são meninas negras. Em números absolutos, são mais de 241 mil garotas executando tarefas domésticas na casa de terceiros.

Os dados foram divulgados pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPeti), no estudo O Trabalho Doméstico no Brasil, com base em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2011, a mais recente. Em relação à cor, o perfil dessas crianças e jovens indica que 67% são negras.

Estima-se atualmente que haja cerca de 3,7 milhões de crianças e adolescentes dos 5 aos 17 anos trabalhando no Brasil, segundo dados do último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mundo, há mais de 168 milhões de crianças e adolescentes (entre 5 e 17 anos) trabalhando no mundo, das quais 85 milhões em atividades consideradas as piores formas – que são perigosas, insalubres ou abusivas.


Fonte:http://ofensivanegritude.blogspot.com.br/2013/10/pesquisa-revela-mais-de-90-das-meninas.html

TARJA PRETA, FALSA ABOLIÇÃO.






sexta-feira, 18 de outubro de 2013

A DINÂMICA PERSPECTIVA DA CULTURA NEGRA EM BOM JESUS DO ITABAPOANA-RJ

MARCELO SILLES
ASSISTENTE SOCIAL COM BACHAREL NA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE & RAPPER.

A manifestação da Cultura Negra em Bom Jesus – RJ se desenvolve ritualisticamente em celebrações de beleza, festa e o que podemos dizer de certo encobrimento da verdadeira história da negritude bom-jesuense. O negro é lindo, o reconhecimento do valor do negro, que o negro tem importância histórica e os mesmos blá, blá, blá de sempre.

Perpassa aos intelectuais bom-jesuenses em que muitos não entendem o devir negro em sua diáspora. Muitos, ou melhor, dizendo em sua máxima maioria, não sabem interpretar a sua importância ancestral, histórica, política e cultural para as gerações pretas vigentes e vindouras. Reina um ambiente tipo deixa disso, o negro é lindo e tem sua importância na sociedade, um discurso romântico-meloso para não deixar passar em branco o dia da Consciência Negra no dia 20 de novembro. E o Novembro Negro e sua máxima importância simbólica e representativa onde fica? E o cotidiano preto como fica? E que importância é essa do preto na sociedade?

Perguntas que sempre ficaram e ficarão sem respostas em Bom Jesus se nós pretos deixarmos sempre aqueles que acreditam que tem o direito de discursarem por nós, continuarem injetando os seus engodos execrados de bons samaritanos e cordialidades. Continuará sempre assim, se continuarmos a deixar aqueles que se quer conhecem Ganga Zumba, Grande Zumbi dos Palmares e Dandara contarem nossas histórias de acordo com a versão deles.  

O que se pretende hoje a reparação da escravização e a exploração do negro vincula-se apenas a praticidade, objetividade do que convém, rompendo totalmente com os vínculos ancestrais e afetivos. Certo afirmar também de que alguma forma a pomposidade midiática entorno do negro deturpa e desmitifica a formação na diáspora calhando num túnel do tempo brutalmente plausível a realidade na qual se encontra, transformando mercenariamente a data e o mês do negro em campanhas político-partidárias e de interesses escusos.

Como seria lindo e belo um documentário sobre a história de formação do Tupi Dancing Clube do Senhor Toninho do Tupi, mestre dos Bonecos do Tupi onde presidiu com fervor a Escola de Samba Tupi que por muitos anos abrilhantou os carnavais bom-jesuenses. Relatam-se histórias de segregação e perseguição na época de funcionamento do Tupi Dancing Clube. Alguns munícipes já comentaram comigo que o Tupi era o local dos pobres e pretos e que o Aero Club era o local da elite e dos brancos bom-jesuenses. Um grande homem para ser homenageado na data máxima do povo preto brasileiro, mas se quer é lembrado por aqueles que se dizem doutores da cultura negra bonjesuense. A verdade é que não passam de oportunistas e aproveitadores.

As caricaturas condensadas e prontas deixam visivelmente a estética corporativista dos festejos, nos discursos e atrações alegóricas. São produtos do famoso toma lá da cá e do cala a boca em contrastes que remetem a aparência enganosa temperada de sofismo e maqueavelidade. Como disse a escritora moçambicana Paulina Chiziane “nós temos medo do Brasil”. Fica objetivado o intento de vender, ainda, uma branquitude brasileira um antigo sonho de exterminar todos os não-brancos brasileiros. O marketing branco brasileiro confunde a cabeça de nossos irmãos na diáspora que quando pisam em solo brasileiro, vêem um outro Brasil que não é transmitido lá fora em suas terras. Essa confusão cultural e racial é proposital.

Capitaneada pela elite e a classe média, a cultura e historicidade negra brasileira afastou-se de sua diáspora, cabe as futuras gerações e as de hoje uma reflexão profunda do Devir Negro no que tange ao mês máximo de nossa celebração no que ele representa hoje para nós enquanto descendentes afros e pretos. Necessitamos urgente refletirmos do debate situacionista entorno de nossas causas e interesses. A revolução também é tida enquanto nos reconhecemos descendentes na ancestralidade, defensores e multiplicadores de nossa diáspora, para reproduzirmos gerações pretas bom-jesuenses cidadãos conscientes com sede do saber de sua genealogia histórica e ancestral. O resgate do verdadeiro sentido do Novembro Negro e do dia 20 de novembro Dia da Consciência Negra, faz-se oportuno e necessariamente urgente em Bom Jesus do Itabapoana-RJ.


Viva Zumbi! Viva Dandara! 4P.

Eu sou negro, lindo e Orgulhoso!


Em um período de afirmações e definições, defender sua identidade é fundamental pra sua autonomia. Por isso assistam Wattstax. Documentário essencial pra se entender que eu somos nós.


FONTE: http://fabioemece.blogspot.com.br/2013/10/eu-sou-negro-lindo-e-orgulhoso.html

STREET TV ENTREVISTA "EVA RAPDIVA"



R.M.G Apresenta: Barbie Killer - "Pratos Limpos" ft. Célio Py (Prod. Billy Beatz)


República Music Group (R.M.G) nos traz hoje a segunda faixa da Barbie Killer com o seu selo contando com a participação especial do rapper Célio Py.
Mais uma música hospedada pelo “Deejay Sipoda”, proveniente da mesma equipa (R.M.G) e produzida pelo grande produtor da nova escola “Billy Beatz”.

Barbie Killer – Pratos Limpos Feat Célio Py (Prod. Billy Beatz)

FONTE: http://www.hiphopangolano.net/2013/10/rmg-apresenta-barbie-killer-limpos-ft.html

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

AZAGAIA - ABC DO PRECONCEITO


Imagino que muitos tinham dado por fim a carreira do Azagaia diante dos últimos acontecimentos. Quem pensou assim errou, Azagaia só não está de volta porque nunca ausentou-se, este video é a prova de que o homem jamais perde a majestade.

Parabéns ao mano Azagaia pelo tema de abordagem na música, pela musicalidade e pelo videoclipe, como se diz na gíria em Luanda, Azagaia está no lume (num bom momento). Assista ao video e deixe o seu comentário.   



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

DEUSES AFRICANOS RETRATADOS EM INCRÍVEL SÉRIE FOTOGRÁFICA


Acho que podemos entrar em consenso sobre uma coisa: Em um geral, sabemos pouco sobre a mitologia africana. Conhecemos Zeus e Deus muito bem, Thor e Loki estão aí se digladiando em batalhas de milhões de dólares... Mas, se formos parar pra ver, poucos de nós conhecem bem os orixás de religiões como Umbanda e Candomblé. Uma Iemanjá ali, um Xangô aqui, Salve, Jorge! ao fundo — Jorge esse que não deixa de ser Ogum —... A verdade é que a integração das religiões afro na sociedade é pouco difundida, então mesmo sabendo alguns nomes por aí, é difícil quem saiba dar forma a esses deuses. E eu me incluo aí, infelizmente conheço muito pouco dessa cultura (mas sou bebê e tenho muito tempo de vida pra conhecer, 2bjs pro recalk idoso).
Mas 'tou aqui trazendo a vocês uma maneira bem interessante de começar a se integrar nesses paraná-paranauês todos: O fotógrafo americano James C. Lewis (nome de celebridade, né? shyck), CEO da Noire 3000 Studios, resolveu ser mítico e criou a série Yorùbá African Orishas, que com todo seu garbo e elegância representa 20 dos mais de 400 deuses da religião nigeriana yorùbá (ler iorubá, num vai inventar pronúncia), que deu origem, por intermédio do tráfico de escravos, a várias ramificações no Brasil, Jamaica, Cuba e Caribe, como Santeria (sim, tipo aquela música lá) e as já citadas Umbanda e Candomblé.
Diferente, no entanto, das ilustrações comumente vistas das divindades, James resolveu fazer uma representação menos adereçada e mais, hã, podemos dizer até que renascentista: Há uma grande valorização da aparência dos deuses, bem no estilo do que podemos encontrar em outras mitologias — com direito a muito músculo e umas feições badass que fariam deles ótimos personagens do Mortal Kombat, sem sacanagem. Então chega mais, vista o terninho do Zé Pilintra e apenax observe esse trabalho mais do que artístico (e como são as representações originais de cada um dos orixás), de quebra conhecendo uma cultura muito da subestimada por aquê:

Aganju: Deus dos vulcões e desertos, também pai de Xangô (em outras histórias, seu irmão).
Representação padrão -
Obaluaiyê: Deus das doenças e enfermidades.
Representação padrão -
Erinlè: Deus da saúde física e bem-estar, médico dos deuses (e segurança de buaty nas horas vagas, combinemos). No Candomblé ele corresponde a Oxóssi.
Representação padrão -
Exú: Deus das encruzilhadas, mensageiro entre humanos e divindades.
Representação padrão -
Ìbejì: Deuses da juventide e vitalidade, também conhecidos como os Gêmeos Sagrados (as moça tá tudo pedindo pr'eles serem sagrados na casa delas qu'eu seeeei) (e são normalmente relacionados aos famosos Cosme e Damião dos docin).
Representação padrão -
Obatalá: Deus da humanidade e retidão espiritual e moral, Rei do Pano Branco e segundo filho de Olorum (o criador do universo). E, na moral, deve dar um pau no Shao Kahn.
Representação padrão -
Obá: Deusa do casamento e domesticidade, esposa banida de Xangô e filha de Iemanjá.
Representação padrão -
Oxumarê: Deus da mobilidade, cobra-arco-íris (ele é uma serpente em algumas representações), guardião das crianças, lorde das coisas prolongadas e controlador do cordão umbilical (Ah, e também é considerado protetor dos LGBT!).
Representação padrão -
Ogum: Deus guerreiro do ferro, trabalho, política, sacrifício e tecnologia.
Representação padrão -
Okô: Deus da agricultura e colheita (e faz ponta de Chris Rock vez ou outra).
Representação padrão -

(pronto pra soltar um Hadouken na tua fuça) Olokun: Deus do oceano abissal, e significa "sabedoria imensurável".
- Representação padrão -
Olorum: Deus e criador do Universo, também conhecido como O Senhor do Céu.
Representação padrão -
Ori: Deus da intuição espiritual e destino. Seu nome significa, literalmente, "cabeça".
Representação padrão -
Orunmilá: Deus da sabedoria, adivinhação e vidência.
Representação padrão -
Oxum: Deusa da beleza, amor, fertilidade e divindade dos rios.
Representação padrão -
Oxóssi: Deus da caça e patrulha, protetor dos acusados e de quem busca justiça (ou seja, protetor da maior parte dos filmes de ação).
Representação padrão -
Oyá: Deusa guerreira do vento, mudanças bruscas e redemoinhos. Poderosa feiticeira (pode isso, povo do RPG? Guerreira, feiticeira e elemental?).
Representação padrão -
(canto deOssanha ou Ossaim: Deus da floresta. Curador natural, guardião das ervas (tem que ter o Mago Branco na party, né, galere?)
Representação padrão -
Xangô: Deus do fogo, raio e trovão. Representa o poder e sexualidade masculinas.
Representação padrão -
Iemanjá: Deusa-mãe da humanidade, divindade do mar, filha de Obatalá e mulher de Aganju.
Representação padrão -