Assistente Social
Em versos me reverbero em anúncio ao enclave
contra os deselegantes que ressoam o simplório desejo do expurgo de meu preto
intelecto. Namastê aos inconformados invólucros em seus arrogantes arrotos
espúrios de seus absolutismos ocultistas.
Envolto em sílabas de seda, macias mais que
não enganam e nem ofuscam o gueto e o seu belo pretérito, podem desenhar monastérios
em copta ou gótica que não apagaram da memória que a Mãe África, é o berço de
tudo que revigora no mundo.
Conhecemos bem esse epílogo do branqueamento
ao mais claro dos esbranquiçados. Não é à toa que a língua que nessa terra
ecoa, tem idiomas e dialetos de meus ancestrais pretos, vindos dos terreiros,
cria de guerreiros e guerreiras. Não tente disfarça sua tristeza, insatisfação,
frustração em saber que de muito tuas pronúncias tem sotaques das terras alem mar
do meu passado que brilha.
Eu em minha cacofonia, gloriosa és minha lida
a tanto em minha vida concubina, minha África és rainha Terra Mãe, vitoriosa
que nos cânticos és formosa emociona e conforta aqueles que trazem no âmago o
fulgor preto, e o orgulho negro.