quarta-feira, 22 de novembro de 2017

MAIS UMA MALDIÇÃO BRANCA


Os brancos italianos fizeram um acordo com a Líbia para que a guarda costeira libiana, resgatasse os refugiados náufragos, sendo assim, sendo levados para a Líbia, uma nação sem lei dominada pelos morenos islâmicos, para serem vendidos como escravos. Acordos entre, os brancos italianos e os brancos(morenos) da parte branca da África, Líbia.
É obrigação da branquelada europeia e da ONU, resolver isso e punir os culpados, já que tudo isso é culpa deles.








OS NEGROS QUE BEIJAM OS PÉS DOS SENHORES DE ENGENHO

Se celebramos o novembro preto, porque motivo temos que homenagear pessoas brancas?

O Novembro Preto é o mês de celebrações pretas, portanto tudo que se venha a celebrar dentro desse mês deve ser voltado para as pessoas pretas. As brancas podem comungar com o devido respeito e harmonia dessa celebração mensal que é o ápice da negritude nacional, mas os festejados são os pretos e pretas.

O que não cabe, é assistir brancos e brancas que se quer tem simpatia pelas nossas causas e demandas, são antipáticos em nossas ancestralidades, serem pleiteados a receberem prêmios como foi o caso do racista, segregacionista, preconceituoso e excludente prefeito de São Paulo Dória Ração. É algo totalmente inconcebível.

A máxima de Marcus Garvey, de não levar os negros de volta para a África pois a negros que não são de boa índole aqui e não o serão lá, corrobora com a fatídica realidade racial brasileira. Negros e negras cordeirinhos a desserviço de nossas lutas, de muitas lutas negras. Esses (as) jabuticabas engrossam as fileiras de vários Holidays, que são totalmente contra projetos que defendemos.

Negros e negras que beijam os pés de seus senhores de engenho, que esqueceram suas lutas, ancestralidade, representatividade, pois estão confortáveis em seus cargos e no alto de seus pedestais, olhando para baixo observam os negrinhos e negrinhas maltrapilhos que somente servem para engodar seus discursos sofistas.

Portanto, nós pretos e pretas compromissados com a nossa cor, nossa raça, nossas dores, nossas lutas, devemos ser celetistas sim entre os nossos, entre aqueles negros e negras que abrem as suas bocas pérfidas para ludibriarem inocentes com discursos mentirosos e oportunistas.

Deixemos de ser rasamente tolerantes, e comecemos a lavar a roupa-suja e jogar no lixo todo aquele com a tez mascarada. Negro e negra de casa grande não representa a maioria.

MARCELO SILLES
Rapper, Assistente Social e Presidente do Diretório Estadual da Frente Favela Brasil do Espírito Santo




NOTA DE REPÚDIO (PEÇO QUE COMPARTILHEM CASO SE SOLIDARIZEM)

Venho repudiar a atitude da Escola Educar Sesc, ligada ao Sistema Fecomercio, que hoje EXPULSOU minha filha trans de 13 anos, que lá estuda desde os 2 anos de idade, numa clara PRÁTICA TRANSFÓBICA.
A escola já não vinha respeitando a resolução numero 12/2015, que garante o reconhecimento e adoção do nome social em instituições e redes de ensino de todos os níveis e modalidades, bem como o uso do banheiro de acordo com a identidade de gênero de cada sujeito.
Desrespeitava o nome social, colocando o nome civil em todos os registros, tais como frequência, avaliações, boletins, a submetendo ao constrangimento. O banheiro feminino também lhe foi negado, com a recomendação que usasse o banheiro da coordenação.
Depois, a impediram de pegar a carteirinha de estudante com o nome social (como a Etufor garante) porque se negaram a confirmar a matrícula dela, o que causa danos morais e também financeiros, uma vez que ela não pode exercer seu direito à meia.
Hoje, no CÚMULO DA TRANSFOBIA, me chamaram pra uma reunião e “recomendaram” que nossa família procure outra escola, que possa atender “as necessidades” dela. Admitiram que ela é uma ótima aluna, com boas notas e comportamento, mas não vão fazer a matrícula dela para o ano de 2018.
Simplesmente a expulsaram, a enxotaram. E quando eu questionei nos escorraçaram: “os acompanhem, já terminamos a reunião”. Lara e nós, pais, nunca nos sentimos tão constrangidos, humilhados, diminuídos, desrespeitados...
O que justifica a expulsão de uma aluna com um histórico exemplar senão a transfobia? Não seriam eles (os educadores) as pessoas mais responsáveis por fomentar um mundo que nos garanta um futuro mais justo, humano, igualitário?
Escolhemos a Escola Educar Sesc porque acreditávamos no projeto pedagógico construtivista e inclusivo, onde desde cedo minha filha teve oportunidade de conviver com as mais diversas crianças: autistas, down, portadores de deficiência física...
Um lugar que Lara tinha como uma segunda casa, onde ela cultivou todas as suas amizades, nos deu a decepção mais amarga. Mas transformaremos esse gosto azedo em força para lutarmos por Justiça!!!
Já fizemos um B.O. na Dececa, entramos em contato com a advogada do Centro de Referência LGBT Janaina Dutra e vamos até as últimas consequências. Pela Lara e por todxs que virão depois dela.
P.s. Peço aos amigos que colaborem como puderem para não deixar isso impune: compartilhem, pautem os meios de comunicação onde trabalham, enfim... Não deixemos que o ódio e a intolerância nos impeçam de exercermos o direito de sermos quem somos!


Pré-Conferência de Ações Afirmativas da UFES - 28 de novembro - Auditório CCE. Carta convite aberta à comunidade universitária e sociedade civil organizada.