sábado, 17 de outubro de 2015

"Osvaldão" narra a história do líder negro da Guerrilha do Araguaia, temido pelos militares

O projeto
LEVE O "OSVALDÃO" PARA OS CINEMAS - RIO DE JANEIRO

O QUE É O PROJETO?
Longa-documentário dirigido por quatro diretores que compõem o Coletivo Gameleira: Vandré Fernandes, Ana Petta, Fábio Bardella e André Michiles. Narra a trajetória de Osvaldão, campeão de boxe, comandante da Guerrilha do Araguaia. Seu nome virou lenda na região. O “guerrilheiro invisível”, capaz de se transformar em vento, era adorado pela população local e temido pela ditadura militar. Quem dá voz a Osvaldão é o MC, cantor e compositor Criolo, que resgata o papel desse grande líder negro na história e na memória do país. Os artistas Leci Brandão, Antônio Pitanga, Flávio Renegado e Fernando Szegeri também emprestam suas vozes ao longa.
Acompanhe as notícias sobre o filme “Osvaldão” em nossa página do Facebook:https://www.facebook.com/ondeestaosvaldao?
POR QUE ESCOLHEMOS O CROWDFUNDING?

“Osvaldão” é uma produção independente, que levou dois anos para ser realizada. Após os processos de pesquisa, filmagem, montagem e finalização, com gravações no Rio de Janeiro, Pará, Tocantins e Minas Gerais, o filme foi lançado na Mostra de Cinema de São Paulo.
Nosso objetivo agora é que o documentário entre em cartaz nas salas de cinema de sete cidades do país: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza. Queremos espalhar a história do Osvaldão pelo país!
Para isso, precisamos ter recursos para lançar o filme no circuito comercial, fazer a divulgação, produzir as cópias para exibição e o material gráfico, além de produzir as pré-estreias em cada uma destas cidades, que contarão com debates com a presença dos diretores. Passagens aéreas, hospedagem, alimentação e transporte estão inclusos no orçamento.
Abaixo, imagens de making of das gravações no Araguaia.


EXIBIÇÕES EM RJ
O nosso objetivo é exibir o filme nas salas de uma grande rede de cinema da capital fluminense com previsão para estrear no final de Novembro. A pré-estreia contará com a presença dos diretores e outras pessoas envolvidas na produção do filme. Depois, a depender da presença do público, o filme pode ficar em cartaz por duas semanas ou mais.
QUAL É O VALOR PEDIDO?
O valor que estamos pedindo é de R$ 10.458. Com esses recursos arrecadados, conseguiremos garantir que o filme seja distribuído nas salas de cinema do Rio de Janeiro.
Nós estamos realizado simultaneamente sete arrecadações nas sete cidades que desejamos distribuir o filme: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza. Em cada um destes municípios, estamos pedindo R$ 10.458 — alcançando um valor global de R$ 73.204.
Veja abaixo como o dinheiro será utilizado e o que você ganha colaborando com o nosso projeto.
Assista ao teaser do filme:

+ SOBRE O FILME
O longa-documentário “Osvaldão”, produzido por Renata Petta e dirigido por Vandré Fernandes, Ana Petta, Fabio Bardella e André Michiles está em fase de distribuição. A realização é da Fundação Mauricio Grabois, Clementina Filmes e Estrangeira Filmes. O filme foi gravado em Passa Quatro (MG), Araguaia (PA) e Rio de Janeiro (RJ), além de conter imagens exclusivas de um documentário do Praga Filme Pujikovna, em 1961, com a participação do próprio Osvaldão.
Na imagem abaixo, o músico Criolo empresta sua voz ao guerrilheiro Osvaldão.

O rapper mineiro Flávio Renegado.

QUEM SOMOS
O Coletivo cinematográfico Gameleira é formado por diretores e produtores apaixonados pelo Brasil e interessados em um cinema colaborativo construído com arte, política e memória. Abaixo, os diretores Vandré Fernandes, Andre Michiles, Ana Petta e Fabio Bardella.

FICHA TÉCNICA
Direção Vandré Fernandes, Ana Petta, Fabio Bardella e André Michiles
Roteiro Vandré Fernandes
Fotografia e Montagem André Michiles e Fabio Bardella
Trilha Original Daniel Altman
Vocais Especiais Criolo, Antonio Pitanga, Leci Brandão, Renegado e Fernando Szegeri
Produção Executiva Renata Petta, Ana Petta, Adalberto Monteiro e Leocir Costa Rosa
Realização Fundação Maurício Grabois
Produção Clementina Filmes
Coprodutora Estrangeira Filmes 
Osvaldão na Thecoslovaquia, durante intercâmbio estudantil

Osvaldão durante a Guerrilha do Araguaia


FAC – PERGUNTAS FREQUENTES
Por que vocês precisam de $?
Uma coisa que talvez todos não saibam é que um filme gasta muito para chegar às salas de cinema de todo Brasil. No nosso caso, conseguimos captar com apoiadores o suficiente para finalizar o filme, mas não para distribuí-lo, e é por isso que precisamos da ajuda de vocês: para que o filme possa chegar ao maior número de salas de cinema do país e que os brasileiros conheçam a história deste nosso herói nacional, Osvaldão.
Como funcionam os créditos no final do filme?
Sabe quando você fica no cinema até o final do filme e começam a subir os letreiros com os nomes de toda a equipe que trabalhou duro pra esse filme acontecer? Então, é aí que seu nome entra se você colaborar com R$25,00 ou mais. Como um colaborador do filme “Osvaldão”, esse é mais um motivo pra você levar amigos, família e cachorro na noite de estreia!
Quando eu recebo minhas recompensas?
Quando tudo der certo e o projeto for financiado vamos produzir as recompensas e enviá-las a você assim que ficarem prontas. Cada fornecedor tem um tempo de produção, mas nossa estimativa é que tudo seja enviado gratuitamente pelos Correios até 60 dias após o término de captação aqui no Catarse. De qualquer forma, vamos atualizando vocês!
Se tiver qualquer outra dúvida, mande pra gente que vamos responder assim que possível, ok?
RECOMPENSAS
Além de ajudar a distribuir o filme "Osvaldão" por todo o país, ao doar você terá o seu nome eternizado nos agradecimentos dos créditos finais do filme e também nas nossas redes sociais.
Você também será o nosso convidado para a pré-estreia ou a estreia. O seu nome constará na lista de convidados do evento.
Além disso, você recebe adesivo, cartaz exclusivo, camiseta personalizada e livro sobre a Guerrilha do Araguaia. Todas estas recompensas serão enviadas gratuitamente pelos Correios para a sua casa.
Doação acima de mil reais inclui a sua marca em todos os materiais gráficos do Osvaldão, enquanto aqueles que doarem 2,5 mil reais verão o seu logotipo nos créditos finais do filme.
Confira abaixo as recompensas:
Camiseta personalizada com a arte do filme

Adesivo do "Osvaldão" em 10x15 cm
Cartaz exclusivo impresso em serigrafia com a arte do filme desenvolvida pelo coletivo de artistas da casadalapa
O livro + pôster "Lutas que Construíram o Brasil: da Coluna Prestes a Guerrilha do Araguaia"
Orçamento

FONTE:https://osvaldao.catarse.me/pt/osvaldaorj?ref=profile_crehttps://osvaldao.catarse.me/pt/osvaldaorj?ref=profile_created_projectsated_projects

IRMÃS, ELAS ARRASTARAM E VENDERAM SUAS CRIANÇAS PRA QUE VOCÊS CRIASSEM AS DELAS

O reconhecimento das diferenças de classe social não era divisão suficiente; as mulheres brancas queriam que seu status racial fosse afirmado. Criaram estratégias manifestas e ocultas para reforçar a diferença racial e afirma sua posição de superioridade. Isso acontecia especialmente nos lares onde mulheres brancas permaneciam em casa o dia inteiro enquanto as negras trabalhavam... No decorrer da história, o esforço das mulheres brancas para manter a dominação racial esteve diretamente ligado à política de heterossexismo dentro de um patriarcado da supremacia branca…" (Bell Hooks em Ensinado a transgredir, página 130)
A mulher branca era maior praticante de tortura contra a mulher preta no Brasil. Mutilações, como arrancar os mamilos, perfurar os olhos, arrancar dentes, queimar com ferro quente, extrações de seios e olhos, amputações de membros, desfigurações de face e as sinhás prostituiam as pretas, nessa conjuntura toda não vemos como a ideologia do algoz pode ser sufrágio para a vítima. 
Em toda a AmériKKKa, tanto mulheres negras, quanto mulheres indígenas, viram a profunda inimizade da mulher branca.

Se a mulher escravizada fosse considerada “bonita", ela seria comprada pelo dono da plantação e receberia um tratamento diferenciado (mesmo com todas as violações possíveis) na casa, e muitas vezes submetidas a crueldade horrível da esposa do senhor, que, ao invés de se voltar contra seu marido, essa se voltava a praticar crueldades contra a mulher (negra) escravizada, isso incluindo, até mesmo, a decapitação de uma criança, porque ela teria sido produto do caso entre uma escravizada e seu “senhor".
Mas porque elas não estavam falando de “liberdade” (de todas as mulheres, como elas hoje gostam de falar) e de “sororidade” na época em que ajudavam a dizimar as indígenas? Na época em que escravizavam e mutilavam mulheres negras?
Mais: as mulheres brancas sempre foram vistas como nada mais que depósito de esperma com a finalidade reprodutora pelos homens brancos, isso por pelo menos 100.000 anos, do período da era glacial que castigou o norte europeu, até praticamente menos de três séculos atrás. A luz para as mulheres brancas foi a subjugação de outros povos (povos inteiros, incluindo suas mulheres e crianças). 100.000 anos sob o julgo agressivo dos homens brancos tornou as mulheres brancas no que passaram a chamar de “sexo frágil” (e é apenas sobre elas, e não nenhuma outra mulher de outra etnia que se fala quando se invoca essa expressão). Uma sociedade patriarcal é uma disfunção da natureza humana, ela vai contra tudo aquilo que é natural, sadio. No matriarcado, a sociedade age exatamente oposta ao patriarcalismo, como nos aponta Diop: "Os arianos desenvolveram um sistema patriarcal caracterizado pela supressão das mulheres a pela propensão à guerra. Também associado a suas sociedades são as religiões materialistas, o pecado e a culpa, xenofobia, a tragédia dramática, as cidades-estados, individualismo e o pessimismo. Os povos do Sul do hemisfério, por outro lado, são matriarcais. As mulheres são livres e os povos pacíficos; há uma aproximação dionisíaca com a vida, um idealismo religioso, e nenhuma concepção de pecado. Com uma sociedade matriarcal vem a xenofilia, os contos de forma literária, o estado territorial, coletivismo social e otimismo.", Cheikh Anta Diop, "As Origens Africanas da Civilização: Mito ou Realidade.”
O homem branco evoluiu odiando as mulheres, criaram um sistema falocêntrico, e totalmente baseado na masculinidade. Contrário a isso, em muitos outros locais onde o desenvolvimento natural é saudável, a Mulher é reverenciada em seu papel como a mãe, quem é a portadora da vida, a condutora para a regeneração espiritual dos antepassados, a portadora da cultura, e o centro da organização social. Tanto a mulher e o homem trabalham juntos em todas as áreas de organização social:
“Quando visto como uma entidade espiritual, valores matriarcais são um componente importante na relação entre estrutura social e o mundo espiritual. A investigação de Stone (1976) na desvalorização das mulheres na sociedade ocidental centra-se na religião como um instrumento de opressão. Ela buscou descobrir como e por que a antiga adoração da, ou melhor, reverência à deusa do sexo feminino e divindades eram subjugadas, ou mesmo destruídas e substituídas pela adoração a Deus como um homem. […] Stone (1976) vê a conquista indo-européia do Oriente Médio, particularmente da antiga Palestina, como a do patriarcado sobre o matriarcado ou o processo de dominação masculina sobre o poder feminino. Com referência à história bíblica judaico-cristã da criação, Stone observa como a depreciação da mulher é mitificado através da estória de Eva, a mãe da criação. Eva é responsável pela queda da humanidade a partir da graça de Deus e do Jardim do Éden. É ela quem trabalha contra Deus e tenta o homem, Adão, a comer do fruto proibido. Desta forma, a humanidade nasce no pecado perpétuo. De acordo com Stone, esta estória é uma parte integrante do sistema de crença europeia contemporâneo. Tal como acontece com o Cristianismo, o Islamismo, na tentativa de destruir a reverência à deusa, viu este sistema espiritual como pagão. Ela cita o Corão: “‘Allah não irá tolerar a idolatria.... Os pagãos rezam para mulheres’” (p. xviii). A esta luz, a dominação das mulheres pelos homens pode ser vista como moralmente essencial.” Dra. Nah Dove, Universidade Temple.
Entender a história evolutiva de cada sociedade, é crucial pra entender o porque dessas ditas sociedades estarem como estão hoje. Entender os papéis de homens e mulheres em cada sociedade, é crucial pra entender como e porque estão como estão hoje. 

Fonte: https://www.facebook.com/1507067619542921/photos/a.1524776257772057.1073741829.1507067619542921/1621970144719334/?type=3