Debate sobre Juventude e Segurança na qual eu, Marcelo Silles, participei. Realizado no dia 09 de março de 2013, no programa Jornal do Vale da rádio Bom Jesus AM 1170 Khz. Participaram do debate também Humberto Rodrigues membro do Conselho Municipal de Segurança Pública de Bom Jesus do Norte-ES. Com a apresentação e sobre a mediação do âncora do Programa Jailton da Penha o debate realizou-se com total sucesso.
Lembrando que foi a minha primeira participação em debate ao vivo, portanto, não reparem muito na inexperiência das falas. Mas apesar de tudo, a ideia e a ideologia foram passadas e atingido um pouco do objetivo.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
EU SOU GANGSTA RAP
UM LUGAR CHAMADO LOS ANGELES, UM ESTILO CHAMADO GANGSTA.
O termo gangster é antigo, desde os anos 30 já se
denominavam as pessoas fora da lei como gangsters. All Capone, Nitti, Baby Face
Nel, Gambion, Dillinger, Bony and Clyde e outros mafiosos eram gangsters
respeitados e influentes.
O termo gangsta incorporou-se ao Rap com força no começo dos
anos 90, com a explosão do NWA e o discurso tipo: “Que se dane todo mundo! Eu
tenho a mulher que quero!” Putas, cafetões e outros palavrões definiram o
estilo dentro do Hip Hop e colocou Loas Angeles como a terra dos gangstas.
E no Brasil............
No Brasil a febre gangsta também teve seu ponto alto no
começo dos anos 90, com a explosão do NWA. Os rappers, principalmente de São
Paulo, se espelhavam no visual do NWA e os artigos principais eram acessórios
dos Raiders e dos Kings. No centro de São Paulo, mas exatamente na praça
Roosevelt, onde o pessoal do Sindicato Negro se reunia, o visual gangsta,
lançado pelo grupo de Los Angeles, era item obrigatório.
Na época, 90% dos grupos de Rap de São Paulo se vestiam de
preto, a cor mais usada pelos gangstas.
Com as tretas no cenário americano e as mortes de astros
como 2Pac e Notorious Biggie, muita coisa foi falada sobre a música gangsta,
confundindo várias pessoas, inclusive até no Brasil.
Certa vez, um grupo de Rap nacional disse a seguinte frase
em sua música:”Gangsta não canta, gangsta mata”. Esta frase reflete um pouco da
confusão que se criou em cima do estilo.
Nem todo rapper que faz o estilo gangsta tem problemas com a
lei e nem toda canção considerada Gangsta fala de p... e cita palavrões a esmo.
Os caras e minas também falam de amor, esperança e dão toques para quem está no
crime achar uma saída.
A cultura gangsta vai muito além de palavrões, festas de
arromba e armas em punho. É considerada gangsta toda música que tem harmonias e
timbres sinistros, as mugueiras tradicionais e geralmente os samplers de bandas
antigas da era soul.
Não é apenas em Los Angeles que o termo gangsta é usado,
existem muitos rappers de outros estados que são considerados gangstas como
Mobb Deep, Notorious Biggie, 50 Cente de Nova Iorque; Máster P e Hot Boyz de
New Orleans; Three Six Máfia, Gangsta Pat, Eight Ball & MJG de Memphis,
entre outros.
FONTE: RAP BRASIL COLLECTION.. MATÉRIA POR MC RÓ.
Rapper Marcelo Silles
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