sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
OPANIJÉ
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Opanijé
Desde que começamos o trabalho de difundir a música com o Broncofonias um dos principais objetivos dessa ‘ferramenta’ foi derrubar toda essa ideia de eixo, que de alguns anos para cá percebemos que cada vez mais outros estados, além de São Paulo e Rio de Janeiro, andam causando um certo frisson com sua efervescência musical e com a coragem de abusar na mistura do regional, da força da ancestralidade com novas tecnologias e texturas que que somam em trabalhos musicais originais com muita autenticidade.
Mais uma vez, com muito orgulho, nossa colaboração vem lá da Bahia, um lugar que nos agrada muito com sua sonoridade, já iniciando os trabalhos de 2014 com caminhos abertos, hoje aqui apresentamos o lindo trabalho do grupo Opanijé, palavra que na linguagem yorubá significa ”aceitar comer” (opa – aceita), (nijé – comer) e também dentro do Candomblé é um toque sagrado aos Orixás pedindo pedindo saúde e longevidade.
Axé!
(Dante Rui)
Em novembro de 2013 o grupo Opanijé lançou seu primeiro disco, em parceria com o selo Garimpo Música.
Com repertório formado em sua maioria por músicas autorais da dupla Lázaro Êre e Rone Dum-Dum o disco
tem produção musical de André T, responsável por trabalhos importantes da cena musical (Pitty, Baiana System, Cascadura, Retrofoguetes).
O álbum chega com 14 faixas e as participações especiais de Ellen Oléria em “Aqui Onde Estão” ; os rappers G.O.G., Aspri e Gomez na faixa “Sangue de Angola” e Gomez e X em “O Que Eu Quiser”; Orquestra Rumpilezz em “Deus que Dança”; Robertinho Barreto (Baiana System), DJ Márcio Cannibal e Sereno Loquaz na faixa “Vamuinvadi”; Heider Soundcista em “Encruzilhada”; e ainda contaram com o auxílio luxuoso do percussionista Gabi Guedes em diversas faixas.
Gravado, mixado e masterizado por André T, produção executiva de Soraia Oliveira, na direção de arte e projeto gráfico Pedro Marighella e com fotografias Filipe Cartaxo, o disco foi realizado através do apoio do projeto Conexão VIVO|Faz Cultura.
O grupo Opanijé surgiu em 2005 com a proposta de fazer um estilo próprio de rap com letras que exaltam a cultura negra e a ancestralidade africana. Formado por Lázaro Erê (voz e letras), Rone Dum-Dum (voz e letras)e DJ Chiba D (toca-discos). O grupo une o que existe de mais tradicional na cultura afro-baiana, como o uso de instrumentos percussivos, berimbaus e cânticos de candomblé, com o que há de mais moderno na tendência musical contemporânea, como samplers, efeitos e batidas eletrônicas.
Ouça e compartilhe!
FONTE:http://broncofonias.com/2014/01/09/opanije/
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"Vamos trabalhar negrada!" Criminalização de “rolezinhos” gera explosão de racismo na internet
A criminalização de que o movimento desorganizado dito “rolezinhos” foi alvo por ação de textos recriminatórios da grande imprensa e da decisão judicial que permitiu aos shoppings de São Paulo promoverem, sob critérios obscuros, triagem de quem podia ou não ingressar nesses empreendimentos comerciais gerou uma onda de racismo nas redes sociais.
Essa mesma criminalização dos “rolezinhos” foi a senha a estimular jovens a postarem comentários com termos como “Negrada” e “baianada” (forma como classe média paulista se refere a nordestinos) naquelas redes sociais sem demonstrarem qualquer preocupação.
Em 1951, foi promulgada a Lei 1390/51, mais conhecida como Lei Afonso Arinos. Proposta por Afonso Arinos de Melo Franco, proibia a discriminação racial e a separação de “raças” diferentes que, até então, era aceita.
A lei Afonso Arinos acabou se revelando ineficiente por faltar rigor nas punições que previa mesmo em casos explícitos de discriminação racial em locais de trabalho, em estabelecimentos comerciais, em escolas e nos serviços públicos.
Em 1989, o governo José Sarney promulgou a Lei 7716/89, mais conhecida como “Lei Caó”. Proposta pelo jornalista, ex-vereador e advogado Carlos Alberto Caó Oliveira dos Santos, essa lei determinou a igualdade racial e o crime de intolerância religiosa.
Apesar de ser menos usada do que deveria, a lei 7716/89 inibiu fortemente o racismo explícito no país por tê-lo tornado inafiançável. Contudo, a leniência da Justiça mesmo com os casos mais graves continua estimulando o racismo aberto em vários setores da sociedade e, sobretudo, em regiões específicas do país – sobretudo no Sul e no Sudeste.
Onde andará o Ministério Público e a mesma Justiça que foi tão ágil em dar permissão aos shoppings para barrarem a entrada daqueles que essa “juventude” chama de “negrada” e de “baianada”? Com a palavra, o doutor Rodrigo Janot, Procurador Geral da República Federativa do Brasil.
*
Veja, abaixo, alguns dos milhares de crimes de racismo que estão sendo cometidos na internet enquanto você lê este texto.
FONTE:http://www.geledes.org.br/racismo-preconceito/racismo-no-brasil/22811-vamos-trabalhar-negrada-criminalizacao-de-rolezinhos-gera-explosao-de-racismo-na-internet
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