sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

The Notorious B.I.G. ganha disco de remixes com o filme ‘Star Wars’

Mesmo que nunca tenha assistido um filme da franquia, você deve estar a par da existência da série de filmes “Star Wars” e o toda a euforia pelo lançamento do sétimo filme neste 17 de Dezembro.
O que você não deve estar ligado é no trampo dos produtores Richie Branson eSolar Slim que acabam de divulgar um disco de mashup’s (remixes) pesados entre o lendário Notorious BIG e a clássica franquia de ficção cientifica.
O disco se chama “Life After Death Star” (algo como, “Vida Após a Estrela da Morte” em português), nome que pode ser interpretado como uma relação entre a morte de BIG e a história da série Star Wars. São ao todo 17 faixas, onde os clássicos do Notorious ganham uma nova roupagem ao se mesclar com a trilha sonora e outros efeitos dos filmes Star Wars.

Pode se preparar para novas versões de “Big Poppa“, “Dead Wrong“, “Ten Crack Commandments“, “Victory” e até umas rimas de Jay-z na última faixa, mas o destaque da obra vai para a faixa “Party ‘N Bullshit” que ganhou uma versão muito mais animada — depois compare com a versão oficial.
Você pode baixar o projeto “Life After Death Star” oficialmente por link direto aqui, ouça os remixes na íntegra:



Michelle Obama faz Rap incentivando jovens a irem para faculdade


A primeira-dama americana Michelle Obama fez uma parceria com o canal Collge Humor e mostrou seu talento nas rimas com um Rap onde incentiva adolescentes a completarem seus ensinos até a graduação superior, chamado “Go To College” (algo como “Vá para a faculdade”). Assista ao clipe:


A música ganho o vídeo cima gravado na Casa Branca e apresenta de uma forma bem humorada algumas vantagens de ter um curso superior, como a possibilidade de ser astronauta ou criar robôs, enquanto na parte de Michelle Obama, a primeira-dama conta um pouco de sua própria história no clipe, versando como se esforçou nos estudos na cidade de Chicago e como conseguiu, assim, conquistar seus objetivos.
O vídeo integra a campanha “Better Make Rom“, iniciada pela esposa de Barack Obama em outubro deste ano, que visa atingir jovens entre 14 e 19 anos nos EUA e ressaltar a importância de cursar a Faculdade.
giphy
FONTE:http://www.rapnacionaldownload.com.br/29122/michelle-obama-faz-rap-incentivando-jovens-entrar-pro-ensino-superior/

‘Sex and the City africana’ retrata lado glamouroso do continente

Personagens são jovens bem-sucedidas criadas no exterior que voltam para trabalhar em Gana
A câmera passeia por um sofisticado restaurante, no qual um grupo de amigas bonitas e bem vestidas bebem coquetéis e conversam sobre namorados e sexo. A cena parece tirada do famoso seriado Sex and the City, não é? Mas essas mulheres, na verdade, brincam sobre a dificuldade de encontrar vibradores na África.
A série An African City conta, com glamour, a vida de NanaYaa (vivida pela atriz MaameYaa Boafo), uma jornalista ganense recém-chegada de Nova York, e suas quatro melhores amigas.
A polêmica combinação de sexo, luxo e duras verdades sobre a vida na África já está chamando a atenção em todo o mundo.
“É a história de cinco africanas criadas no exterior que voltam para o continente em busca de romance”, conta Nicole Amarteifio, criadora da série, disponível no YouTube.
“Um dia estava assistindo a uma reprise de Sex and the City e fiquei pensando como seria ter uma versão africana daquilo.”

Retrato de uma África emergente

Amarteifio, que nasceu em Gana e cresceu nos Estados Unidos, revela ter tido de pesquisar muito para conseguir escrever sobre pessoas que ela normalmente não vê na TV. Pessoas como ela: mulheres africanas jovens, com alto grau de instrução e que têm duas ou três nacionalidades.
As outras personagens do programa são Sade, recém-formada em administração em Harvard; Ngozi, uma assistente humanitária; Makena, advogada educada em Oxford; e a empresária Zainab. Elas fazem parte de um grupo conhecido como “retornados”, que voltou para a capital de Gana, Acra, depois de ter crescido no exterior.
A estrela da série é a atriz MaameYaa Boafo, filha de ganenses que vive em Nova York
Os episódios abordam alguns dos aspectos frustrantes de se viver em uma cidade de um país em desenvolvimento: as ruas são esburacadas, há constantes blecautes e as redes de telefonia celular vivem caindo.
Mas também falam de assuntos mais espinhosos: Makena é assediada durante uma entrevista de emprego, enquanto NanaYaa faz uma incursão pelo inflacionado mercado imobiliário de Acra e começa a pensar na hipótese de seu namorado, um homem mais velho, comprar para ela um apartamento, como fez o “sugar daddy” de Sade.
“Se há um grande acerto neste programa é o fato de mostrar mulheres exercendo sua sexualidade e seu desejo de serem mais poderosas sexualmente”, afirma Rita Nketiah, que está defendendo uma tese de doutorado sobre migração de retorno na Universidade York, em Toronto, no Canadá.

Na mira de redes de TV

Mas o seriado também é fortemente criticado por se concentrar em mulheres ricas, enquanto as ganenses comuns enfrentam desafios mais básicos. O programa se passa em apartamentos caros, bares da moda e restaurantes sofisticados – lugares que a maioria da população de Acra não pode pagar.
“Apesar de a série só mostrar um lado de Gana, as personagens são bem reais”, diz Nketiah. “Eu acho que elas são frescas e metidas, mas é uma frescura que existe de verdade. Conheço pessoas que fazem e falam aquelas coisas e que estão profundamente inseridas no sistema de classes do país.”
Amarteifio, criadora do programa, defende sua escolha por profissionais bem-sucedidas. “Estamos tão acostumadas a ver africanas pobres que eu quis ir para o outro extremo”, conta. “É claro que as personagens vivem em restaurantes. Será que alguém se lembra do que era Gana nos anos 80?”
Série foi criticada por retratar apenas o lado glamouroso de Gana, mas criadora defende realismo
Sua própria família fugiu do país naquela época, após um golpe de Estado e graves crises de falta de alimentos. Para ela, a série quer mostrar como Gana mudou profundamente desde então.
Antes de criar An African City, Amarteifio trabalhou na área de comunicações do Banco Mundial depois de se formar na Universidade Georgetown, em Washington.
Ela mesma bancou a primeira temporada da série, tendo de voltar para a casa da mãe para economizar para o projeto.
Na sua avaliação, o seriado precisa ser uma vitrine da cultura africana. “Quero que as personagens falem da [grife ganense] Christie Brown, e não de uma marca europeia; ou comentando sobre as músicas de Jayso e não de Jay-Z”, diz. “As pessoas mundo afora não sabem que há tanta beleza e talento vindos da África.”
A série já registra mais de 1,8 milhões de visitas no YouTube desde sua estreia, em 2014. Para Amarteifio, a resposta à primeira temporada, com episódios de 10 minutos, superou suas expectativas.
As redes de TV notaram o sucesso: os canais de TV a cabo africanos Ebony Life e Canal Afrique estão exibindo o programa e financiaram parte da segunda temporada, que está prestes a estrear e terá episódios mais longos.
FONTE: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/12/151209_vert_cul_sexcity_africa_ml.shtml?ocid=socialflow_facebook

'Eu não acho justo alunos serem presos lutando pela educação', diz Marcela Nogueira

Aluna de uma das escolas ocupadas em SP, Marcela deu seu depoimento sobre a repressão policial sofrida pelos estudantes nas últimas manifestações


Marcela Nogueira, estudante secundarista que está presente nas ocupações desde o início, falou sobre o que presenciou naquela quinta-feira: "policiais correndo sem dó nem piedade, jogando bombas, pessoas idosas passando nas ruas e eles nem aí". Marcela estava junto com seus colegas na esquina da rua Deputado Lacerda Franco com a Cardeal Arcoverde, em Pinheiros, aguardando em frente à 14ª DP a liberação dos quatro manifestantes que foram levados à delegacia.
Marcela ressalta, também, algumas explicações sobre as imagens em que aparece e que se tornaram símbolos da luta dos estudantes. "Tem algumas pessoas dizendo que eu estava desacatando os policiais, eu não estava. Eu queria esclarecer essas fotos".
Na última quinta-feira, 3 de dezembro, estudantes de diversas escolas estaduais ocupadas em São Paulo saíram às ruas contra a reorganização e o fechamento das unidades de ensino. Cerca de dez vias foram fechadas ao longo dia em todas as regiões da cidade. O dia foi marcado pela luta desses estudantes, mas também pela repressão violenta que sofreram da polícia durante os protestos.
Na sexta-feira (4/12), o Instituto DataFolha publicou uma pesquisa na qual a popularidade do governador Geraldo Alckmin atingia sua pior marca: 28%. No mesmo dia, Alckmin convocou uma coletiva de imprensa para anunciar a suspensão do plano de reorganização e, em seguida, seu secretário de Educação Herman Voorwald pediu exoneração do cargo.
Confira abaixo o depoimento da estudante:


FONTE:http://painelacademico.uol.com.br/painel-academico/5698-eu-nao-acho-justo-alunos-serem-presos-lutando-pela-educacao-diz-marcela-nogueira