sábado, 20 de dezembro de 2014

Ladies Gang – “Ladies”


O grupo LADIES GANG é um grupo feminino de Rap underground, formado por cinco jovens do Rio de Janeiro. As meninas…ops…LADIES se juntaram na Crew de Street Dance chamada “Empare Rose” e que contava com mais de sete integrantes – entre elas BANDITY (Patrícia Nogueira), DONA LANOR (Ana Paula Lanor), KIM GLIMBERG (Cássia Dos Anjos) e SLAIN (Brenda Rúbia) – todas especializadas em alguma categoria de dança como Break Dance, Ragga, Krump e Hip Hop. TÉTIZ (Stephanie Gonçalves) que é Bailarina Clássica e entrou posteriormente para a crew.
Quando a “Empare Rose” acabou, os trabalhos com dança não chegaram ao fim e teve continuidade em outros projetos em outras vertentes artísticas e culturais, entre elas, o RAP. Isso chamou atenção de profissionais da cena do Rap underground carioca, que estimulou as garotas a desenvolverem seus talentos, dando inicio ao atual LADIES GANG.
A intensão das garotas é ser muito mais do que um grupo de Rap, mas um movimento, que já conta com trabalhos sociais e culturais na comunidade de Manguinhos, Rio de Janeiro. As “Ladies” vêm influenciando e motivando jovens de suas respectivas comunidades, que começa na maneira de vestir até a postura, passando pelo comportamento. Somado ao projeto já mencionado, elas são organizadoras da Roda Cultural de Manguinhos, fundadoras do Coletivo Cultural “Mangueataque”e do projeto “Pronto”. Hoje você conhece “Ladies”, o som de estreia de LADIES GANG, grupo que você pode conhecer melhor pelas redes sociais FACEBOOKTWITTERINSTAGRAM e SOUNDCLOUD. Fique atento, pois essas garotas prometem fazer muito barulho neste próximo ano. Virescit Vulnere Virtus!!!

FONTE: http://www.geledes.org.br/ladies-gang-ladies/#axzz3MM7bizzA


QUEM É O REI DO RAP?




Noutro dia debatendo sobre rap e hip hop veio uns brancos metido a maloqueiros dizer que o Eminen era o Deus do rap. Putz! Outros tentaram compara-lo ao Tupac. Respirei fundo para não sair xingando afinal essas paradas nunca é legal num debate. Os argumentos usados eram todos toscos e mal elaborados até porque não tinha como ser diferente, afinal uma pessoa que conhece rap e compara Tupac a Eminen só pode ser ruim da cabeça, doente do pé, da mão e do resto todo. Quando o Romário ainda jogava bola,
teve uma ocasião que ele botou banca pros novatos dizendo: Chegou agora e quer sentar na janela. Nos anos noventa praticamente não tinha branco no rap, a cena era pesada, sofrida e só quem corria atras desses bagulho era louco e eu era um desses. Agora tantos anos depois me vem uns malandro dizer que a Dina D (que Deus a tenha) quem eu admiro demais diga se de passagem é a rainha do rap brasileiro, como assim? Não por acaso uma das poucas brancas que desbravava a cena naqueles fatídicos anos 90. Derrepente todas as outras mulheres que escreveram sua história dentro do rap com muito sacrifício, se tornaram súditas da não menos batalhadora Dina D. Estranho isso não. Estranho porque esta história não é nova, e volta e meia acontece com algum movimento musical negro. Muitas coisas estranhas estão acontecendo na cena musical nos últimos anos, teve uma vez até que numa dessas batalhas de rap um carinha metido a mc chamou seu rival na batalha de macaco, preto e tudo na maior naturalidade. Eu me pergunto que tempos são esses que temos que defender até o obvil??? Um monte de negro assiste passivo a apropriação da sua cultura e pior ainda é ofendido em publico pelos apropriadores. Nesses tempos difíceis que estamos vivendo onde se multiplica os ignorantes e os poucos que conhecem um pouco a respeito da cultura estão calados atrofiados na sua busca por um bocado de dinheiro ou simplesmente por algum
reconhecimento vindo daqueles que até ontem diziam que o rap era musica de marginal. Daqui pra frente ao que parece qualquer negro que tentar falar em suas letras de musica algo sobre cultura negra será expulso compulsoriamente da cena pelos djs majoritariamente brancos e de classe média. Bom! Isso já era esperado agora o que eu não espera pelo menos por agora, enquanto a memória do 2pac ainda esta muito presente é que eles tentassem nos impor um rei branco com tanta veemência. Falo do Pac, mas sem esquecer o B.I.G que pra mim é um dos maiores da história, só ficando atras do próprio 2 pac. Na minha opinião nessa cultura não cabe um rei afinal isso é coisa da mídia branca e racista, o hip hop já tem um pai e acabou a história . Agora se fosse para escolher alguém para tal posto ele teria no minimo que representar mais que o tupac representa para esse movimento.

Por: Prettu Prettu Júnior