Em 30 de maio, o jovem rapper nascido no Guarujá, Vini Hemp, divulgou seu trabalho de estreia intitulado “BigBang”
Nascido e criado no litoral de São Paulo, cresceu ouvindo rap e diversos gêneros por influência familiar de seus avós e tios. Vini Hemp começou sua caminhada no hip hop fazendo freestyle nas rodas de rimas (14BIS, amsterPAM e Centro) de Guarujá.
Ao completar 19 anos Vini decidiu imigrar para a França, e após dois anos morando lá (2014-2016) o rapper conseguiu então lançar seu primeiro trabalho solo, o EP “BigBang”, com 7 faixas e participações de seus parceiros dudsMDM, Mirow e Gannesh.
Na sequência, Vini também divulgou o clipe do single do disco, “Sem Fronteiras“, que retrata a transformação ocorrida em sua vida após se mudar para Europa. Assista:
O EP “BigBang” também está disponível para download noiTunes.
Mariana, conhecida como MJ, é moradora da Torre, bairro da Zona Norte do Recife, uma mina atuante, guerreira, mãe de três mulheres, nordestina e com suas próprias palavras, “a primeira Mc de Recife, com muito orgulho’’.
Ela iniciou sua trajetória em 1995, inspirada por Dina Di, Lauryn Hill e Lady Rapper, e já entrou com tudo, quebrando todos os tabus que já eram imposto as mulheres naquela época, principalmente de subir nos palcos e expor seus pensamentos.
O primeiro contato com o rap surgiu através do skate, que levou Mariana a conhecer as rodas da break, e se identificar com a linguagem e a liberdade de se expressar dentro do movimento.
Junto com Fabiana Rossini, a Mc faz parte do grupo “Donas” e vem com ideias diretas que abordam temas como: liberdade, autoestima e feminismo.
“As mulheres que sofrem violência, elas precisam da mão das outras, elas precisam de uma música que ela escute e diga: ‘Pô, essa mulher tá me dando uma força nessa letra aí’ Eu uso muito meu Rap pra isso… Isso que fez minha libertação no Rap, foi resgatar as Manas.” nos disse MJ.
A proposta do Donas é de crescimento, resgate, e que através da música, possam trazer outras mulheres para atuar dentro do movimento, seja no microfone ou nos demais elementos. O grupo havia dado uma pausa, mas voltou com tudo, com vários projetos e um deles é chamado: “Donas e os monstros” que são as minas e dois Dj’s cabulosos, que prometem roubar a cena.
A Mc ganhou a final da Liga Feminina de mc’s e vai representar lindamente Pernambuco no Duelo Nacional, e disse que vai chegar falando: “Meu Maracatu pesa uma tonelada” pra acabar de vez com esse preconceito pelos Nordestinos.
O Rima Dela é um projeto do coletivo feminino Soul Di Rua, feito exclusivamente com mulheres, para que elas possam expor suas ideias abertamente, mostrar suas conquistas dentro da cultura Hip-Hop e que através das suas vivências, seu dia a dia, suas lutas e conquistas, possam se expressar da forma que desejam.
O intuito do projeto é dar mais visibilidade e voz as mulheres através da sua arte, da sua poesias, de rimas, improvisos, mostrando a força e a importância que todas tem dentro do movimento.
Curta a página doSoul Di Rua e acompanhe o trabalho da MJ no Facebook.
Ontem (6), o curitibano BFace lançou o áudio visual “Rec On“, onde o rapper ilustra o cotidiano em meio as cidades com seu inventário de referências, passando por cenários urbanos e modernos.
“Rec On” é batida e microfone, articula conhecimentos sonoros e visuais em favor da criação, esse é o processo: transformar inquietações em canções.
BFace trabalha em Curitiba como MC e Produtor há 8 anos. No início da carreira trabalhou com Duplex. Em 2010 juntou-se com o Coletivo Akimemu através do ProjetoConscient in Coletivo. Ao lado de Fantoxi, dirige, grava e produz diversos artistas do projeto e do selo.
Em 2014 lançou a coletânea “Suíte Para Corações Urbanos” com a contribuição de artistas do Rap Curitibano, responsável pela produção, gravação e mixagem de todas as faixas. Atualmente trabalha em seu disco solo.
Rapper, negro, gay e nenhum motivo para abaixar a cabeça. Na ultima sexta-feira (3)Rico Dalasam, cheio de orgulho, lançou seu primeiro álbum “Orgunga“, segundo trabalho do mc — e sucessor do EP “Modo Diverso“.
Investindo numa pegada bem animada, o disco conta com 8 faixas, sendo 5 inéditas e vem, inclusive, com a música “Honestamente”, fruto de parceria com a Red Bull Studio. Dalasam mantém a alta vibe nas músicas, mesmo sem nenhuma participação.
“O EP (Modo Diverso) tinha muita coisa de R&B, funk e eletrônico. No disco (Orgunga), a gente troca isso por timbres indianos e flautas e percussões bem brasileiras (por Mahal Pita, do BaianaSystem), disse ele, em entrevista recente à RollingStones Brasil.
“Orgunga” é uma palavra que Rico Dalasam “inventou” para selar seus três maiores orgulhos: ser rapper, ser negro e ser gay. A masterização do álbum ficou a cargo de Luiz Café, com direção musical e artística do próprio rapper. A gravação foi feita no estúdio Comando S por Rodrigo Tuchê.
O álbum está disponível em plataformas de streaming como Spotify e Deezer. E download gratuito: