sexta-feira, 15 de julho de 2016
Representatividade importa, e está faltando muito isso no Brasil
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MARIA
Sinopse
Maria Uma Jovem moradora de favela é presa confundida com Teresa Caça-níquel, suspeita de envolvimento com jogos de azar. Maria foi torturada, agredida, violentada e a maior autoridade do país apenas discursa sobre a prática de tortura.
Direção: Erica Sansil
Duração: 1 minuto
Ano de produção: 2014
País: Brasil
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Mães do Hip-Hop
Sinopse
É a HIP HOP primeiro filme que os protagonistas não são os MCs , mas sim suas mães ( Dudu de Morro Agudo , Leão XIII , Atomo , e Lisa Castro e Kall ). Elas determinam o perfil dos caras e através da lente é capaz de obter uma idéia de como a vida cotidiana dos jovens nas terras baixas.
É a HIP HOP primeiro filme que os protagonistas não são os MCs , mas sim suas mães ( Dudu de Morro Agudo , Leão XIII , Atomo , e Lisa Castro e Kall ). Elas determinam o perfil dos caras e através da lente é capaz de obter uma idéia de como a vida cotidiana dos jovens nas terras baixas.
Direção: Dudu de Morro Agudo e Janaina Oliveira (Re.Fem.)
Duração: 26 minutos
Ano de produção: 2009
País: Brasil
Estado: Rio de Janeiro (RJ)
Duração: 26 minutos
Ano de produção: 2009
País: Brasil
Estado: Rio de Janeiro (RJ)
FONTE:http://www.afroflix.com.br/item/maes-do-hip-hop/
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QUAL A COR DA MINHA PELE?
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AFROFLIX
Sobre o AFROFLIX
AFROFLIX é uma plataforma colaborativa que disponibiliza conteúdos audiovisuais online com uma condição: aqui no AFROFLIX você encontra produções com, pelo menos, umaárea de atuação técnica/artística assinada por uma pessoa negra. São filmes, séries, web séries, programas diversos, vlogs e clipes que são produzidos OU escritos OU dirigidos OU protagonizados por pessoas negras.
*Inicialmente estamos disponibilizando a plataforma apenas com conteúdos brasileiros. Mas se você não é brasileiro, se encaixa nas exigências da plataforma e concorda com os termos de uso do site, você pode se inscrever! Ou, se você tem uma indicação maneira para fazer e que se encaixa nas exigências da plataforma, fala que é nós! :)
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MULHERES PRETA QUE MOVIMENTAM #7 - ERIKA CANDIDO
Erika Candido é amor. Mais que amor. Erika é potência combinada com querência, com fome de fazer. E faz. Ela é produtora de 3 filmes que quebraram a hegemonia branca do cinema brasileiro: Kbela, Elekô e Quijaua. Isso é querer e, junto com uma equipe incrível, fazer. Essa é Erika Candido, mulher preta referência.
MBP - Quem é você?
Erika Candido - Meu nome é Erika Candido, preta, mãe do maravilhoso Gael, filha de Eliane Candido e Paulo Marinho, nascida na zona norte do Rio de Janeiro, integrante do coletivo Mulheres de Pedra, produtora audiovisual, mas que já atuou na produção de teatro e da música e que acredita que a arte é transformadora! Me defino como uma mulher preta guerreira, que atua em vários projetos pessoais e profissionais para dar conta do desenvolvimento do meu filho, sonhadora, e que está na luta para construção de novos caminhos.
MBP - Como se deu a descoberta da sua negritude?
EC - Me descobri em quanto negra quando passei a enxergar mulheres negras incríveis que não tentavam se esconder para se encaixar nos padrões impostos pela sociedade. Mulheres que se apresentavam ao mundo simplesmente pelo que eram e não pelo que precisavam ser. Mulheres de Pedra foi crucial nesse caminho, aquele quintal, aquelas mulheres... nossa, é puro amor! Mas também poder realizar obras audiovisuais que me colocavam em confronto com minhas dores, anseios, lembranças e provocações ancestrais, foi uma reviravolta na vida. Nem sei dizer bem o que foi tudo isso, mal conseguia falar sobre, mas foi um momento muito difícil, na verdade ainda é difícil, a caminhada é árdua, de muita luta, fortes dores, mas também de importantes vivências e grandes realizações coletivas. Sinto cada dia mais a necessidade de seguir nessa caminhada lutando por dignidade para o povo preto, por espaço, por possibilidade, por sonhos e por menos estatísticas negativas.
Cara, meu filho precisa poder sonhar e ter acesso a possibilidades de realizações.
MBP - O que te levou a escolher a sua profissão?
EC - Sempre quis fazer algo que que eu pudesse me comunicar. Quando jovem não sabia muito bem o que era, não tinha tanto conhecimento das possibilidades e escolhi o jornalismo como um caminho dessa estrada. Depois de um tempo estudando comunicação, percebi que esse ato de comunicar pra mim não seria tão óbvio assim, pois eu tinha uma proximidade muito grande com as artes e fui buscar esse comunicar pela arte e entender como seria isso.
Como eu ia falar com as pessoas sem estar nos palcos ou diante das câmeras? Fui viver experiências fora da faculdade, fui buscar ferramentas que pudessem me abrir esse caminho e foi durante essas buscas que descobri que existia uma galera que estava nos bastidores e que também fazia parte do show! Descobri que produzir uma obra é uma das coisas mais incríveis da vida. Que construir, desenrolar, se envolver no processo de realização é o que me faz feliz profissionalmente e pessoalmente. Ver o público vidrado numa parada que me dediquei para fazer acontecer, me faz chorar, me emocionar com que produzo é meu combustível para seguir esse caminho. Não consigo descrever o que sinto ao saber que a arte que produzo gera diálogo, reflexão, reconhecimento, empoderamento e amor.
MBP - Como foi o caminho da sua graduação?
EC - O caminho da minha graduação não foi nada diferente da maioria dos jovens negros. Trabalhei para pagar minha faculdade, tranquei em vários momentos por falta de grana, por falta de tempo, pois precisava trabalhar. Faltando pouco tempo para concluir o curso, consegui uma bolsa na faculdade por ser integrante de um projeto social, mas mesmo assim precisei trancar para dar conta da rotina de trabalho. Terminei meu curso com período maior do que levaria se tivesse tido mais conforto e tranquilidade para ser feito, mas nada disso diminui o meu orgulho de ter conseguido terminar minha graduação. Digo isso não só pelo que representaria para minha vida profissional e social, mas também por ter conseguido dar a alegria pros meus pais de dizerem “Minha filha se formou!”. Eles são muito merecedores disso.
MBP - Quem são as pretas e pretos que te inspiram?
EC - Minha mãe que muitas vezes não entende muito sobre meus pedidos, meus sonhos, mas embarca da mesma forma por acreditar que é algo que vai me fazer feliz. Minha vó por todas as conversas que tínhamos quando jovem, por ter acreditado tanto nas minhas ansiedades e que hoje tão tomando formas tão lindas. Monique Rocco por ser tão presente em minha vida todos esses anos, e ter me levado de encontro ao coletivo Mulheres de Pedra, e que hoje não me vejo mais longe de toda a vivência e amor que esse coletivo me proporciona. Todas as Mulheres de Pedra, Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, Sil Bahia, Karina Vieira, Dandara Raimundo, Isabel Zua, Regina Celi (minha rainha dos dreads), as minas do Afrofunk, e tantas outras mulheres pretas, fortes, guerreiras e incríveis que me inspiram diariamente e que não me lembrei de colocar aqui. Já sobre os pretos destaco meu avô que foi o velho mais gente boa que conheci em toda minha vida e nos deixou meses atrás mas com a certeza de que sua memória será mantida pra sempre em nossos corações. Meu pai com sua incrível parceria. Meus irmãos. Meu pequeno grande Gael que diariamente me ensina, me mostra um amor incondicional e incríveis ensinamentos. E os amigos Anderson Xucka e Bruno F. Duarte com seus corações e fazeres maravilhosos. Certamente esqueci de vários nomes, pois sou péssima nisso! (risos)
MBP - Quem é aquela mulher preta que você conhece e quer que o mundo conheça também?
EC - Eu queria que o mundo conhecesse muitas mulheres pretas incríveis que eu tenho a honra de conhecer e de serem presentes em minha vida. Mas de verdade, eu gostaria que o mundo conhecesse minha mãe! Uma mulher preta, guerreirona, nascida na década de 50 em Vicente de Carvalho, na zona norte do Rio e que durante os anos 70 se formou em comunicação. Poxa, minha mãe se formou numa época em que frequentar academia para alguém na condição dela era quase impossível!!!! Claro que hoje temos muito que caminhar, em muitos espaços essa condição não mudou. Mas eu vejo com muito orgulho essa conquista, pois foi lá e venceu as estatísticas da época! Isso é lindo demais! Quero que o mundo conheça a mulher que acredita em muitos dos meus sonhos, mesmo não confiando tanto em alguns momentos! (risos)
Discordamos em vários pensamentos, e eu estou aprendendo a aceitar com mais naturalidade, já que pertencemos a gerações diferentes. Essa abertura ao diálogo tem me levado a pensar sobre tolerância, a questionar meu comportamento enquanto mulher, filha e mãe. Ela é muito sinistra, atua em várias frentes na vida... tá sempre disposta a ajudar o próximo.
Eu também queria que todo mundo conhecesse o rango dela, é sensacional! (risos)
MBP - Na sua trajetória profissional o quanto avançamos e o que ainda temos que avançar?
EC - Acho que estamos caminhando, nos fortalecendo, dialogando, produzindo conteúdos que nos fazem refletir enquanto mulheres negras, mas temos ainda um longo caminho de luta e resistência a trilhar. Como produtora audiovisual dividi pouquíssimos sets com outras mulheres negras, seja ocupando a mesma posição, dialogando sob o mesmo fazer ou até mesmo em outras categorias da cadeia audiovisual. Temos muitos falando sobre nossas vivências, culturas, dores e amores, mas nós não estamos nos lugares que queremos e merecemos para protagonizar nossas histórias. Não temos ainda acesso necessário às ferramentas, então somos legitimados a objetos de estudo e quase nunca a protagonistas. Mas eu vejo um movimento muito grande em prol dessa mudança, com cursos em algumas comunidades, equipamento chegando em outras, as pretas tendo espaços de fala, articulações e reflexões. Mas o mercado ainda não é representado por nós e não estamos inseridas nele como deveríamos. Claro que seguiremos na luta, pois vai ter preta realizando, construindo e formando parte do mercado audiovisual sim, sociedade!
MBP - Como você lida com a sua estética negra?
EC - De uns anos pra cá adotei os dreads e pretendo ficar bastante tempo com eles. Cuido com produtos naturais como pomadas, sabonetes, e até perfumes. São essências maravilhosas!! Tenho ousado nos turbantes... tenho feito uns bem legais! Sobre a pele não faço absolutamente nada, só quando tenho algum evento babadeiro, passo uma maquiagem bem leve e nada mais. Uso roupas que me deixam confortável e tento sempre fortalecer as irmãs que estão na luta com sua arte. Elas sempre arrasam nas roupas e acessórios.
MBP - Umas das palavras mais em voga no momento é representatividade. O que é representatividade pra você?
EC - Representatividade pra mim é olhar para um espaço cheio de pretas e pretos e querer saber o que tá acontecendo, pois sempre quero me misturar com meu povo. É pegar um transporte público e encontrar uma mina preta de turbante e nos cumprimentarmos sem nunca termos nos vistos. É chegar nos espaços e ver que tem preto fazendo tudo, ocupando outros setores além daqueles que já somos pré destinados. É caminhar pelas ruas e ver que o povo preto tá colocando a cara no sol e dando nome e sobrenome pela pista com muito trabalho, dedicação e amor em seus fazeres. Tem preta podendo sonhar e realizar, isso é muita representatividade.
Conheça os filmes produzidos pela Erika Candido: www.afroflix.com.br
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FONTE:http://meninasblackpower.blogspot.com.br/2016/07/mulheres-preta-que-movimentam-7-erika.html
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SANTANA EM DEBATE - Melhorias que nosso bairro precisa.
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A propaganda é essencial em qualquer campanha militar…
Por: Wellington Agudá
As pessoas negras tendem a não compreender as propagandas e a razão pela qual não compreendemos as propagandas é porque os canais de propaganda, as mídias: os condutores, as rádios, a televisão, os jornais impressos… é porque tendemos apenas ver como uma forma de entretenimento. Nós não vemos isso como uma estratégia militar.
Quando um filme descrevendo as pessoas negras em imagens negativas, quando há caricatura nos jornais fazendo piadas sobre pessoas negras, nós tendemos a ver como entretenimento politico. Nós não vemos isso como algo que estabeleça as fundações para antes da tempestade. Isso é exatamente o que eles fizeram em Wilmington.
Você sempre busca criar um contexto que permita que sua campanha militar seja aceitável. Isso é sempre contextual. Se você ver Adolph Hitler na Alemanha Nazista. Ele tinha uma campanha de propaganda que durou mais de um ano, antes dele ter começado a oprimir fisicamente os Judeus, ele teve que se certificar de que a mentalidade nacional havia sido condicionada a aceitar o extermínio por vir. EmWilmington, Carolina do Norte a mesma coisa aconteceu. Anos antes daAlemanha Nazista. Através das Revistas, através do rádio, através do boca-a-boca, através das peças teatrais. Eles criaram uma imagem negativa do negro… Nas mentes das pessoas brancas no caso de quaisquer liberais que fossem contra o que eles iam fazer. Eles foram lentamente capazes de reformar ali a opinião e através de constantes repetições inserir informações negativas sobre a população alvo.
Veja, a única coisa sobre o cérebro que temos que entender, é a criação de uma repetição. Quem tem maior acesso ao cérebro , o comanda. É tudo uma questão de volume, não de qualidade. Quanto mais você disser as pessoas que um determinado grupo de pessoas não é bom. Quanto mais você mostra imagens. Quanto mais você mostrar sons, poemas, danças, projetando informações negativas sobre um povo. Cedo ou tarde o subconsciente começa a ficar condicionado. Automaticamente! Porque você não pode desligar o subconsciente. Para o que ele vê e para o que ele ouve. Sons e imagens, você não pode parar isso, a não ser fique longe disso tudo. Então, o som e as imagens são fundamentais a qualquer campanha de propaganda, porque ajudam a diminuir a defesa de qualquer pessoa que talvez adivinhe o que você esta tentando fazer. É a mesma coisa que esta acontecendo neste exato momento.
Há um ataque direto a imagem dos homens e mulheres negras,INTERNACIONALMENTE!!!
Então, quando encarceramento em massa, homicídios acontecem, ninguém se importa com o que esta acontecendo com o POVO NEGRO, porque já foram condicionados a acreditar que essas pessoas são melhores mortas, de qualquer maneira. Então, propaganda é o primeiro estágio da guerra militar. Agora mesmo esta sendo configurada mais uma ação publicitária para mais uma campanha de extermínio em massa. Vai ser pior que Wilmington, Tulsa, Charleston,Rosewood. Isso vai ser pior. Sempre que existe propaganda fica pior, você sabe que o extermínio vai ser muito pior, porque você vê o quão longe o exterminador teve que ir, a fim de condicionar as pessoas para prepará-las para a carnificina por vir.
Legenda e tradução: Wellington Agudá
FONTE: https://afro21.com/2016/07/12/a-propaganda-e-essencial-em-qualquer-campanha-militar/?fb_action_ids=1218591444819728&fb_action_types=news.publishes
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SERENA WILLIAMS, A MELHOR DO MUNDO
Por Djamila Ribeiro
A força simbólica dessa foto! Milhões de punhos estão ali.
Serena Williams conquistou hoje o vigésimo segundo título de Grand Slam. Igualou o recorde de Steffi Graf. Campeã olímpica e detentora de mais 13 títulos de Slam nas duplas com sua irmã, Venus, Serena é a melhor de todos os tempos.
Mesmo sendo incrivelmente campeã, Serena ganhava menos em publicidade do que Maria Sharapova, antes dessa ser suspensa por doping. Sharapova possui 5 títulos de Grand Slam, bem menos do que Serena, mas vendia mais. Por mais de 10 anos, Serena e Venus não jogaram o torneio de Indian Wells como forma de boicote por terem sido vítimas de racismo. Venus ainda se recusa a jogar.
Ambas começaram no esporte sendo treinadas pelo pai em quadras públicas de tênis até se destacarem e serem convidadas a treinar numa academia famosa e cara.
Isso porque eu não falei das várias dezenas de títulos de wta, torneios menores. Mesmo com todo esse currículo, Serena é atacada nas redes sociais. Na página da WTA tem sempre pessoas a chamando de "macaca ", "feia", "parece um homem " "deselegante" e vários xingamentos. Além de ser super campeã, Serena comete o crime de ser super auto confiante, o que faz com que leve o título de arrogante. Mais : ela não faz a mínima questão de ser a "lady" , no tênis há essa frescura de ter que ser "fina", dentro de uma lógica elitista. Quando ganha títulos em Paris, faz o discurso em francês, quando ganha na Itália, faz em italiano, fazendo com que os comentaristas brasileiros medíocres fiquem muito surpresos. Falar nisso, muitos a desrespeitam, chamam de "Serenão" , "show de horror ". Quando denunciei isso num texto, vieram chorar.
Serena é a melhor e nem assim deixa de ser atacada. Ela cometeu o terrível crime de sair do seu lugar e jamais será perdoada, mas ao mesmo tempo vai incentivar outras a sair. Por isso acho que não devemos ligar para haters. Se Serena sendo a deusa do universo é atacada, imagina nós meras mortais. Devemos nos focar na luta para que uma mulher negra campeã no tênis não seja mais exceção, assim como na universidade e em outros espaços. Seguir no caminho da construção de uma nova sociedade. Quem quiser ficar no passado que fique.
Sei que esse recorde de Serena não altera nossas vidas concretamente, mas nos dá a oportunidade de acreditar. Vida longa à campeã.
AINDA ASSIM ME LEVANTO (MAYA ANGELOU)
TRADUÇÃO FRANCESCA ANGIOLILLO
VOCÊ PODE ME INSCREVER NA HISTÓRIA
COM AS MENTIRAS AMARGAS QUE CONTAR
VOCÊ PODE ME ARRASTAR NO PÓ,
AINDA ASSIM, COMO PÓ, VOU ME LEVANTAR
COM AS MENTIRAS AMARGAS QUE CONTAR
VOCÊ PODE ME ARRASTAR NO PÓ,
AINDA ASSIM, COMO PÓ, VOU ME LEVANTAR
MINHA ELEGÂNCIA O PERTURBA?
POR QUE VOCÊ AFUNDA NO PESAR?
PORQUE EU CAMINHO COMO SE EU TIVESSE
PETRÓLEO JORRANDO NA SALA DE ESTAR
POR QUE VOCÊ AFUNDA NO PESAR?
PORQUE EU CAMINHO COMO SE EU TIVESSE
PETRÓLEO JORRANDO NA SALA DE ESTAR
ASSIM COMO A LUA OU O SOL
COM A CERTEZA DAS ONDAS NO MAR
COMO SE ERGUE A ESPERANÇA
AINDA ASSIM, VOU ME LEVANTAR
COM A CERTEZA DAS ONDAS NO MAR
COMO SE ERGUE A ESPERANÇA
AINDA ASSIM, VOU ME LEVANTAR
VOCÊ QUERIA ME VER ABATIDA?
CABEÇA BAIXA, OLHAR CAÍDO,
OMBROS CURVADOS COMO LÁGRIMAS,
COM A ALMA A GRITAR ENFRAQUECIDA?
CABEÇA BAIXA, OLHAR CAÍDO,
OMBROS CURVADOS COMO LÁGRIMAS,
COM A ALMA A GRITAR ENFRAQUECIDA?
MINHA ALTIVEZ O OFENDE?
NÃO LEVE ISSO TÃO A MAL
SÓ PORQUE EU RIO COMO SE TIVESSE
MINAS DE OURO NO QUINTAL
NÃO LEVE ISSO TÃO A MAL
SÓ PORQUE EU RIO COMO SE TIVESSE
MINAS DE OURO NO QUINTAL
VOCÊ PODE ME FUZILAR COM PALAVRAS
E ME RETALHAR COM SEU OLHAR
PODE ME MATAR COM SEU ÓDIO
AINDA ASSIM, COMO AR, VOU ME LEVANTAR
E ME RETALHAR COM SEU OLHAR
PODE ME MATAR COM SEU ÓDIO
AINDA ASSIM, COMO AR, VOU ME LEVANTAR
MINHA SENSUALIDADE O AGITA
E VOCÊ, SURPRESO, SE ADMIRA
AO ME VER DANÇAR COMO SE TIVESSE
DIAMANTES NA ALTURA DA VIRILHA?
E VOCÊ, SURPRESO, SE ADMIRA
AO ME VER DANÇAR COMO SE TIVESSE
DIAMANTES NA ALTURA DA VIRILHA?
DAS CHOÇAS DESSA HISTÓRIA ESCANDALOSA
EU ME LEVANTO
DE UM PASSADO QUE SE ANCORA DOLOROSO
EU ME LEVANTO
SOU UM OCEANO NEGRO, VASTO E IRREQUIETO
INDO E VINDO CONTRA AS MARÉS EU ME ELEVO
ESQUECENDO NOITES DE TERROR E MEDO
EU ME LEVANTO
NUMA LUZ INCOMUMENTE CLARA DE MANHÃ CEDO
EU ME LEVANTO
TRAZENDO OS DONS DOS MEUS ANTEPASSADOS
EU SOU O SONHO E AS ESPERANÇAS DOS ESCRAVOS
EU ME LEVANTO
EU ME LEVANTO
EU ME LEVANTO
EU ME LEVANTO
DE UM PASSADO QUE SE ANCORA DOLOROSO
EU ME LEVANTO
SOU UM OCEANO NEGRO, VASTO E IRREQUIETO
INDO E VINDO CONTRA AS MARÉS EU ME ELEVO
ESQUECENDO NOITES DE TERROR E MEDO
EU ME LEVANTO
NUMA LUZ INCOMUMENTE CLARA DE MANHÃ CEDO
EU ME LEVANTO
TRAZENDO OS DONS DOS MEUS ANTEPASSADOS
EU SOU O SONHO E AS ESPERANÇAS DOS ESCRAVOS
EU ME LEVANTO
EU ME LEVANTO
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Ntres mostra o subúrbio da Austrália em seu primeiro single “Movimento em Ação”
Ntres aos poucos criou interesse em ter suas próprias ideias depois que conheceu a cultura Hip-Hop e o Rap. De 2005 até o primeiro teste em estúdio em 2008, vivendo inúmeras experiencias que alimentavam seu sonho de fazer Rap, realizou alguns projetos que não chegaram às ruas, mas foram extremamente validos pra formar sua bagagem.
Em 2006 fundou a Banda de Anime (KZN – Kazoku Niban) tocando temas de seriados animados japoneses, como vocalista junto com amigos tocando em eventos do gênero (Nerd /Geek /RPG) e tendo o encerramento em 2013, voltando a dar um foco em seu projeto solo.
Em 2014, Ntres se mudou para Austrália para desbravar um novo território, ter uma nova perspectiva de vida e retomar seus projetos no hip hop em terras estrangeiras. “Movimento em Ação” é o primeiro single oficial do rapper e ganhou o webclipe que você assiste no topo da matéria. O vídeo foi gravado nos subúrbios de Balmain e no Centro de Sydney. Confira o making-of:
Em seu canal no Youtube (Canal Ntres), o rapper também lança vídeos falando sobre sua vivencia na Austrália e experiências.
FONTE:http://www.rapnacionaldownload.com.br/35666/ntress-australia-movimento-em-acao/
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DAS PRETAS. VITÓRIA, DIA 17 DE JULHO DE 2016
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Zulu e Mc Papo dão tiros para o alto na nova “Fuzil”
Na última terça-feira (12), os mcs belorizontinos Zulu e Papo lançaram o bolado trap “Fuzil” — Caso você não se lembre, Papo é aquele mesmo, dono dos clássicos funks “Lembranças de Moleque” e “Radinho de Pilha“, que fizeram grande sucesso a alguns anos atrás.
O clipe se passa num cenário onde crianças brincam de polícia e ladrão. Papo canta o refrão em francês, mostrando inovação não só por cantar um gênero musical diferente do que aquele que o consagrou. O vídeo tem direção e produção de Acusmático. A produção musical ficou a cargo de Kingz Beat.
FONTE:http://www.rapnacionaldownload.com.br/36080/zulu-e-mc-papo-dao-tiros-para-o-alto-na-nova-fuzil/
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Selo de Emicida, Laboratório Fantasma, patrocina colônia de férias para crianças negras
As férias escolares são um período não só de ócio, mas de atividades esportivas e culturais. Pensando nas crianças negras e na carência de atividades afro-centradas para os pequenos, as meninas da ONG Das Pretas, de Vitória (ES), decidiram fazer algo inédito: uma colônia de férias destinada para esses pequenos afro-brasileiros. Chamado de Quilombinho, o projeto acontece entre os dias 18 a 22 de julho, de forma gratuita.
“Vitória é uma das cidades mais racistas do Brasil, uma das que mais matam mulheres negras, então fizemos esse projeto pensando nas crianças negra. Precisamos trabalhar a autoestima e representatividade delas”, conta Priscila Gamas, presidente do Das Pretas.
Depois de uma grande polêmica na cidade, devido a publicação do projeto na imprensa, onde muitos capixabas acharam a proposta “racista”, o Quilombinho teve dificuldades em encontrar apoiadores para cobrir os gastos com a alimentação das crianças.
Sabendo da dedicação e dificuldades da ONG, o selo fonográfico Laboratório Fantasma, encabeçado por Emicida, que gerencia carreiras de artistas como Rael, Kamau, Capicua e Akua Naru, entrou em contato com elas e arcará com os custos da alimentação dos pequenos.
“Eles ficaram sabendo do perrengue emocional e financeiro que passamos e se prontificaram a ajudar”, explica Priscila. Elas já haviam conseguido todo o material de oficina e uniforme dos voluntários, com a empresa de moda DoGuetto . Todos os instrutores são voluntários. “Ficamos muito emocionadas com toda essa compressão. A comunidade negra está muito unida”, comemora Priscila. A segurança das crianças será feita pela guarda municipal de Vitória.
SERVIÇO:
Quilombinho – Colônia de Férias
- Quando? De 18 a 22 de julho
- Horário? Das 13h às 18h
- Local? Museu do Negro (MUCANE) – Centro de Vitória
- Entrada? Gratuita (mediante a inscrição)
Inscrições para o Quilombinho
Encaminhe a cópia da certidão de nascimento da criança ao Instituto Das Pretas (Rua Nestor Gomes, 174, Centro de Vitória – Próximo ao Palácio Anchieta) ou pelo e-mail daspretas.org@gmail.com.
FONTE:http://www.rapnacionaldownload.com.br/36059/ong-das-pretas-projeto-quilombinho/
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Sativa'Mente - Cada verso uma onda (Videoclipe)
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Mc Carol - Delação Premiada (prod. Leo Justi)
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