segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Coletivo Cariacica Underground Inicia Parceria com Secretaria de Cultura Coletivo Cariacica Underground: na Rua

Representantes do coletivo Cariacica Underground: Alex Siqueira, Marcelo Silles, Tiago Santos, Jack Zoopatia, Paulo Henrique Linguiça, Múmia, Erildo Denadai (secretário de cultura) e Samara Segades.

No último dia 26 de outubro de 2017, numa quinta-feira, o coletivo Cariacica Underground foi recebido pelo Secretário de Cultura do município, Erildo Denadai, para uma apresentação formal e propostas de parceria para fortalecer a cena underground local.

Um dos objetivos da reunião foi de uma associação entre as entidades para executar o projeto "Underground na Rua", idealizado pelo grupo e que propõe a circulação de um modelo de intervenção cultural em conjunto com as comunidades locais.
Membros do coletivo Cariacica Underground em reunião na praça da Avenida Jerusalém: Jack Zoopatia, Paulo Henrique Linguiça, Tiago Santos, Emerson da Silva e Samara Segades. Degustação de cerveja e um ótimo bate-papo com avanços significativos na organização do coletivo.

O projeto prevê a exibição de grupos musicais, teatro, oficinas, cineclubismo, feira de trocas, feira de vinis, feira de alimentos, apresentação da cultura hip hop, skate e bike, dentre outras manifestações da cultura underground.

A proposta também contém a intenção de promover os talentos artísticos residentes nos bairros visitados. Por isso a atuação das associações de artistas e de bairros será fortemente incentivada a partir de encontros com a organização do projeto.
O resultado da reunião foi excelente. Dentre as propostas do coletivo, está a solicitação de uso de um espaço dentro do Centro Cultural Frei Civitella, exclusivo para representantes da cena underground, que serviria de base de apoio para realização de encontros, reuniões e apresentações musicais e exposição da arte contemporânea underground. Além disso, foi solicitado que o local possa abrigar instrumentos musicais e caixas de som para a realização de ensaios de bandas e grupos e também de teatro e rap.

As intervenções vão seguir um calendário que prevê sua circulação nas praças dos bairros Oriente, Nova Brasília, Rosa da Penha, Itacibá, Jardim América, Campo Grande, São Geraldo, Itaquari, Vila Palestina e outros que ainda serão indicados.

De acordo com o coletivo, a ocupação de espaços públicos por movimentos sociais da comunidade é uma realidade há muito praticada e que o underground cariaciquense deve incrementar.

Segundo Jack Zoopatia, essa relação com o poder público é obrigatória pois o underground possui várias faces. "Uma face é da rua e de protesto e contestação, mas também há uma face de contato com outros seguimentos da sociedade", diz.

De acordo com Paulo Henrique Linguiça, desde o início dos anos 90, os militantes da cena buscaram novos nichos para suas manifestações políticas, sociais e de contracultura. "Nos juntamos a movimentos sociais e não nos separamos dele. Hoje, temos que realizar esse diálogo e ocupar um espaço que nos pertence", completa.
Acima, Paulo Henrique Linguiça em conferência que aconteceu em 31 de outubro de 2017, sobre o underground, na Biblioteca Pública Madeira de Freitas, onde falou das curiosidades do rock e da cena underground no Estado e em Cariacica. Paulo Henrique Linguiça é o principal representante da Internacional Anarco Punk (IAP) no Espírito Santo e um dos interlocutores e articuladores do movimento no Brasil.

O coletivo Cariacica Underground é formado principalmente por representantes da cena cariaciquense e está aberto à participação de todos que quiserem fortalecer o movimento. Dentre os membros, alguns se mantém em atividade desde o final da década de 80.

As Palhetadas são do rock e o underground está nas ruas.

Do seu editor de sempre, nos encontramos na cena!

FONTE:https://palhetadasdorock.blogspot.com.br/2017/11/coletivo-cariacica-underground-inicia.html?spref=fb





NOVEMBRO PRETO: QUE TIPO DE NEGROS (AS) NÓS DEVEMOS LUTAR E DEFENDER?

Mais uma vez, sem querer chato, mas martelando na mesma epístola, novamente cito aqui a necessidade do revisionismo que devemos ter em relação aos nossos.

Na semana que se passou, precisamente na data de 10/11/2017, sofri um ataque pessoal de ofensas do pior baixo nível em direção a pessoa que mais amo no mundo: a minha mãe. Mas esse episódio, não foi a único a ocorrer para que esse pensamento em relação aos nossos, fosse difundido.

Também tive um embate, com mulheres negras em razão de uma publicação minha regional, criticar a postura da maioria das mulheres negras locais, em não apoiar o rap e hip hop mas se sentirem no direito de criticá-lo. Pra quê, fui atacado de diversas maneiras nas redes sociais, ataques esses dirigidos a mim, em que as atacantes se quer procuraram saber do que se realmente se tratava. E novamente o nome da minha mãe entrou no meio.

Tem uns três anos, que estou receoso nessa nossa luta, por causa dessas agressões radicais e muita das vezes gratuitas deferidas pelos nossos. O fervor da luta que antes germinava com total afinco, hoje gradualmente vai ser tornando algo em diluição.

Abaixo deixo um link, de mais um ataque gratuito sem sentido, sofrido por um dos nossos, negro que sempre lutamos pela sua melhoria também, ataques deferidos numa publicação de um vereador. Deixo também o link da publicação para que entendam, a crueldade insana dessas ofensas dirigidas a minha mãe sem sentido.

Abraços fraternos a todos.

MARCELO SILLES
ASSISTENTE SOCIAL, RAPPER E PRESIDENTE DO DIRETÓRIO ESTADUAL DO FRENTE FAVELA BRASIL DO ESPÍRITO SANTO


Link da postagem que originou os debates e a ofensa: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1595819677145911&set=a.368963009831590.83075.100001536831269&type=3&theater&comment_id=1596316367096242&notif_t=like&notif_id=1510397056442096