Um desafio entre MCs com muito improviso e criatividade.
TEATRO SESI ITAPERUNA - 20/7 | 19h30
Ingressos: R$ 10 (inteira) | R$ 5 (meia)
Participantes: Alexsandro Pereira (MC Lek-B), Carlos Augusto (MC Guto), Paulo Vitor (MC Paulo Pier), Anderson Vicente (MC Andinho ZF), Ary Alves (MC Fulano de tal) e Rafael Santanna (MC Mineiro)
DJ: Hugo Gentil (DJ Hugo Pitch)
Apresentação: Davi Azevedo
Grupos convidados: Baseado em Rimas (Muriaé-MG) e Esquadrão da Resistência (Muriaé-MG)
Mais infos em www.firjan.com.br/xtudo
FONTE:https://www.facebook.com/sesiculturalrio/photos/a.1349565071757855.1073741915.207862809261426/1349645598416469/?type=3&theater
sábado, 8 de julho de 2017
BATALHA DE HIP HOP - DAS RUAS PARA O PALCO
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SILLES - RESIDENT EVIL LIVE
R7 Crew e Convidados, 23/04/2017. Castelo Branco, Cariacica-ES.
Apresentação Marcelo Silles.
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Precisamos falar sobre rap nerd: Dé Saiyajin e seu R4GNAROK
Animes, Pokémons, mitologia nórdica, League Of Legends. São diversas as referências à cultura pop usadas por Dé Saiyajin na excelente faixa “R4GNAROK“.
Não é de hoje que Dé rima assim. Seu trabalho conhecido pelo Brasil é como integrante da 0800 Crew, sempre apresentou essas características. Andre diz que prefere “usar rimas inusitadas com analogias não esperadas pra dizer o que não foi dito”, ainda completa afirmando que “a criatividade na escrita precisa estar lado a lado com a técnica e a musicalidade”.
Andre sempre foi uma criança imaginativa e que lia muito. Na infância, era um grande fã dos gibis da Turma da Mônica e da extinta revista Pokémon Club, que circulava nas bancas entre 1999 e 2003. “Essas revistas e meus lápis de cor eram meus brinquedos preferidos”, conta o Mc, que também sempre se interessou muito por videogames, desenhos animados, filmes e coisas do gênero.
Pelo que podemos perceber, resquícios dessa infância ainda residem na memória criativa do compositor curitibano, que traz esse single como seu segundo trabalho solo oficial. Saiyajin revelou que pretende lançar musicas de forma frequente em seu canal do YouTube, sempre do seu jeito e de acordo com sua vontade, sem se prender a rótulos ou tipos (o famoso “faço do boombap até o trap”).
O instrumental da música (feito pelo mais recente prodígio de cwbeats, Gabriel Rizzi) foi inspirado em “XO TOUR Llif3” do brilhante Lil Uzi Vert, assim como ilustração/animação do vídeo (também inspirado em Lil Uzi). Aliás, a ilustração, vídeo, captação e até a mixagem da track foram feitas feito pelas mãos do próprio Saiyajin em seu quarto, que faz jus ao título de nerd ao preferir “estudar por conta, até aprender a fazer as coisas, do que depender de alguém pra algo”, como o próprio define.
Palavras do rapper em sua página do Facebook: “Meu braço direito Rizzi fez um instrumental incrível no qual resolvi desabafar um pouquinho sobre minhas inseguranças e minha dificuldade pra acreditar em mim mesmo. Sim, tenho grandes problemas de auto estima… Mas graças a algumas pessoas eu to dando a volta por cima disso”.
Trecho da música:
Sonho alto e ninguém diz o que minha meta pode
Trabalho tão duro que fiz asas em um Metapod
Lanço som igual isca do Fizz, eu tô no meta, note
Em todo canto eu vejo juiz e nem sou um Medabot
Sonho alto e ninguém diz o que minha meta pode
Trabalho tão duro que fiz asas em um Metapod
Lanço som igual isca do Fizz, eu tô no meta, note
Em todo canto eu vejo juiz e nem sou um Medabot
FONTE:http://www.rapnacionaldownload.com.br/46364/precisamos-falar-sobre-rap-nerd-de-saiyajin-e-seu-r4gnarok/
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Advogado de Rafael Braga rompe o Silêncio
Você sabe quem é Rafael Braga, o único condenado das manifestações de 2013?
Clique e confira a entrevista com Carlos E. Martins, seu advogado.
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CYPHER LIBERTEM RAFAEL BRAGA! WJ - LODK - JU DOROTEA - DVASTO55 - BAGA (PROD.TEDEN55)
Dia 20 de junho de 2017 farão 4 anos que Rafael Braga foi detido na região do Centro do Rio de Janeiro por portar garrafas plásticas de Pinho Sol e água sanitária. Posteriormente, Rafael foi julgado e condenado por porte de artefato explosivo, pois os policiais forjaram coquetéis-molotov em sua posse. Detido na dispersão de uma manifestação da qual não participava, Rafael foi usado como bode expiatório do governo em resposta às manifestações de 2013. Preto, pobre, catador de material reciclável, morador de favela e em muitos dias vivendo em situação de rua, Rafael Braga foi alvo fácil para o Estado por em prática a política racista que pratica com excelência: prender Negro e pobre.
Em 1º de dezembro de 2015, Rafael saiu em condicional monitorado por tornozeleira e voltou a morar com a família na Cascatinha, favela da Vila Cruzeiro. Pouco mais de um mês depois, dia 12 de janeiro, ele foi forjado novamente por policiais da UPP local, que utilizaram o “kit flagrante” com drogas e morteiro, comumente usado em favelas e regiões periféricas quando a polícia quer justificar as mortes e detenções de moradores. Depois de mais de um ano, Rafael foi condenado a 11 anos de prisão. Leia mais detalhes sobre o caso do Rafael Braga aqui (https://libertemrafaelbraga.wordpress...).
FONTE:https://www.youtube.com/watch?v=aoxiJHcUkyo&spfreload=5
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O Rap é Preto (Clipe Oficial) - Fabio Brazza part. Rashid (Prod. Mortão VMG)
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Conheça o grupo Sã Consciência e seu projeto ‘Cápsula Sessions’
Sã Consciência, grupo formado em 2012, diretamente de Goiânia, vem ultrapassando barreiras que a cidade tem e fazendo barulho com seus projetos.
Com quase 40 mil visualizações em sua websérie Cápsula Sessions, a Sã Consciência se une dessa vez à The Gust MCs, Tese RAP e o DJ Pamonha Beats para criarem letra e melodia do Cápsula Sessions #7.
A web série mensal tem como objetivo registrar o processo criativo dos artistas, que criam em um só dia letra e melodia. No sétimo episódio os artistas e grupos envolvidos representam três fortes cenas do rap do centro-oeste do Brasil: Brasília, Goiânia e Aparecida de Goiânia.
E no ultimo dia 25 de junho, saiu o oitavo episódio da Cápsula Sessions, a faixa teve produção do Mortão VMG, enquanto as rimas foram feitas pelos MC’s Mano Fler, Vidal (Sã-Consciência), Tony Boro, Erock (Sã-Consciência). O audiovisual foi comandado por Leandro Rodrigues (Cápsula Records), confira.
Todos os episódios estão disponíveis no canal da Sã-Consciência.
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DJONGA ANUNCIA CLIPE DE "ESQUIMÓ" PARA SEGUNDA-FEIRA
"Esquimó" foi uma das faixas de mais bem recebidas do álbum Heresia do Djonga, e é claro que ela terá tratamento especial. Com seu clipe oficial já gravado, o rapper mineiro sinalizou no Instagram que irá lançá-lo nessa segunda-feira (10).
Ao que tudo indica, o visual foi filmado no Capão Redondo.
FONTE:http://www.portalrap24horas.com.br/2017/07/djonga-anuncia-clipe-de-esquimo-para.html
Ao que tudo indica, o visual foi filmado no Capão Redondo.
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LIL BIBBY LANÇA SINGLE "SOMEDAY" COM PNB ROCK; OUÇA
Preparando seu álbum de estreia FC4, Lil Bibby segue abastecendo às ruas com novo material. Surpreendendo fãs, o rapper nativo do Chiraq compartilhou um single inédito intitulado "Someday", o qual traz PnB Rock como colaborador.
Confira:
FONTE:http://www.portalrap24horas.com.br/2017/07/lil-bibby-lanca-single-someday-com-pnb.html
Confira:
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TRINA DIVULGA CAPA E TRACKLIST DO SEU NOVO ÁLBUM "THE ONE"
Após grande expectativa por parte dos fãs, Trina finalmente divulgará o álbum The One no dia 8 de Setembro. Animando todos para seu lançamento, a cantora liberou a capa e tracklist do material, que é composto por 14 canções.
Lil Wayne, Tory Lanez, Dave East, 2 Chainz, entre outros artistas marcarão presença como colaboradores no disco.
1. DJ Khaled Intro
2. Get Money
3. New Thang (feat. 2 Chainz)
4. If It Ain’t Me (feat. K. Michelle)
5. Put It Down feat. (KC)
6. Can I Live (feat. Dave East)
7. Situation (feat. Lil Wayne)
8. Ride Clean (feat. Plies & Boosie Badazz)
9. Damn (feat. Tory Lanez)
10. Water (feat. Rico Love)
11. You Got Me (feat. Audubon)
12. Ain’t Love (feat. Steph Grey)
13. Mama (feat. Kelly Price)
14. F*ck Boy
FONTE:http://www.portalrap24horas.com.br/2017/07/trina-divulga-capa-e-tracklist-do-seu.html
Lil Wayne, Tory Lanez, Dave East, 2 Chainz, entre outros artistas marcarão presença como colaboradores no disco.
1. DJ Khaled Intro
2. Get Money
3. New Thang (feat. 2 Chainz)
4. If It Ain’t Me (feat. K. Michelle)
5. Put It Down feat. (KC)
6. Can I Live (feat. Dave East)
7. Situation (feat. Lil Wayne)
8. Ride Clean (feat. Plies & Boosie Badazz)
9. Damn (feat. Tory Lanez)
10. Water (feat. Rico Love)
11. You Got Me (feat. Audubon)
12. Ain’t Love (feat. Steph Grey)
13. Mama (feat. Kelly Price)
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TRAP: O guia definitivo (Parte 1)
O Rap nacional passou por vários períodos que foram marcados pelo surgimento de grupos que apresentavam gêneros inovadores. Foi assim com o Racionais e o Rap gangsta, com o SNJ e o Rap de positividade, com o Quinto andar e o Rap underground.
Atualmente, doa a quem doer, não dá mais pra negar que o gênero novo que tem predominado e vem angariando muito espaço é o Trap. Apesar disso, devido a uma popularização muito grande e a imersão em outros aspectos da cultura pop pra além da música, há muita distorção em torno do Trap. Por isso tomei a liberdade de construir um material que possa dar conta de apontar elementos bons para o debate.
Trap é um gênero negro que assimilou o Rap, mas que carrega elementos culturais diferentes dos do Hip-Hop, o que faz com que um público mais conservador muitas vezes despreze o gênero. Já para um público que tem a mente mais aberta, o Trap representa uma linguagem de quebrada mais contemporânea e menos reivindicativa, não deixando de ser uma forma de expressão das periferias. Pra começar, vamos pegar um avião para Atlanta, Geórgia, EUA. Esse é o pico que deve ser estudado quando o assunto é Trap.
Para entendermos o contexto, é necessário entrar na máquina do tempo e voltar ao final dos anos 90…
As Olimpíadas de Atlanta
Assim como no Brasil, precisamente no Rio de Janeiro, Atlanta tornou-se sede dos jogos Olímpicos de 1996, nos EUA. Os anos 90 foram marcados pela explosão da violência urbana e por opções políticas que fragilizaram ainda mais os direitos dos mais pobres, especialmente os negros. Dentre esses processos de exclusão social, destaco a “Gentrificação” (joguem esse termo no google, muito importante!), que é um efeito que atinge regiões afetadas drasticamente por grandes eventos ou grupos privados, contra os interesses dos moradores locais. Assim, Atlanta passou por um processo de gentrificação muito marcante, ao receber o maior evento esportivo do planeta, com todos os seus patrocinadores e grandes empresas por trás.
O boom no preço dos alugueis na cidade disparou, fazendo com que mais de 30.000 pessoas (a grande maioria afro-americanos) perdessem suas casas, migrando para regiões de periferia, onde o preço dos imóveis é desvalorizado. Era necessário dar um aspecto de limpeza social para receber os jogos, nem que para isso as leis tivessem que mudar, e foi justamente o que aconteceu. Se você estivesse parado em um estacionamento sem ter um carro estacionado, a polícia tinha base legal para que você fosse detido. O que geralmente acontecia, é que as pessoas eram apreendidas em uma região e largadas em outra. Nesse período, a perseguição aos negros nas ruas foi implacável. Processo que culminou com um aumento populacional e abandono político devastador para os guetos de Atlanta. Qualquer semelhança com o que aconteceu com o Rio de Janeiro na última Olimpíada não é mera coincidência…
O crime como resposta ao abandono do Estado
Favorecida geograficamente e escolhida a dedo, Atlanta é uma grande rota comercial dos EUA, com direito a Aeroporto e uma infinidade de rodovias que cortam os EUA de ponta a ponta até as regiões de fronteira. Sem muita opção de trabalho e jogados a própria sorte, os marginalizados de Atlanta souberam se valer muito bem das condições da região para o comércio e encontraram no tráfico de Drogas seu grande pote de ouro.
Importando drogas e armas pelas rotas comerciais desde os anos 70 e 80, houve um enriquecimento ilegal marcante por parte de alguns grupos e indivíduos dentro dos guetos. Ali, quem financiava a cultural local eram os próprios traficantes, promovendo festas e disseminando fortemente o gênero Gangsta Rap.
Assim se criava uma dinâmica criminosa de tráfico e lavagem de dinheiro, onde o mundo artístico também servia para esconder os enormes montantes de grana que o crime girava em Atlanta.
“Trap house” era o termo usado para designar as “casas” onde esses encontros aconteciam, remetendo a lugares perigosos, a palavra “Trap” significa “armadilha”, ou seja, fáceis de entrar e difíceis de sair, o que também diz muito sobre a vida do crime.
O Black Mafia Family, BMF, é notório nessa narrativa toda, porque foi o principal laboratório dessa dinâmica de crime e business. BMF foi a organização criminosa criada pelos lendários irmãos Big Meech e Soutwest T, que expandiram em Atlanta seus negócios ilegais e legais, empreendendo com gravadora, festas e financiando a carreira de artistas da cena de Rap local, girando um tesouro de dólares no começo dos anos 2000, e chamando muita atenção até serem desmembrados por uma operação da narcóticos em 2005.
Outras “crews” e artistas também marcaram nome junto com a BMF, como o superstar Gucci Mane, considerado por muitos o maior artista de Trap do planeta. Gucci tem uma ficha policial bastante extensa, incluindo prisões ao longo da carreira e o caso do assassinato de um membro da BMF, alvejado pelo artista quando o mesmo teve sua casa invadida por alguns manos da organização criminosa.
O lendário Coach K.
Mas entre os nomes já eternizados na cena Trap, talvez ninguém tenha uma aura tão mística quanto Coach K, o grande caçador de talentos por trás de caras como Gucci, Migos e Jeezy. Vindo de Indiana, Coach K promovia festas em sua casa de shows no Lowers East Side.
Eventos descolados como o Sloppy Second Saturdays e o Broke e Bougie, tiveram um papel fundamental na formação da identidade “hipster” do Trap, sendo festas de pequeno porte que reuniam figuras bastante originais da vida noturna de Atlanta, identificadas em termos de lifestyle e atitude, além do estilo com que se vestiam.
Visionário, Coach K. apostou em caras como Jeezy e Gucci, promovendo seus trabalhos e colaborando de forma criativa na construção dos perfis dos artistas. Com o boom da comercialização de músicas pelas plataformas digitais, descobriu o Migos simplesmente procurando na internet e, mais uma vez, teve um investimento muito rentável ao “adotar” os caras, que hoje cobram algo em torno de $40.000 dólares por uma apresentação e já chegaram até o top 100 da Billboard em três ocasiões.
Fundador e dono do selo Quality Control, em sociedade com Pierre “Pee” Thomas, outra figura bastante conhecida de Atlanta, Coach K. vem executando planos de expandir seus negócios para Nova Iorque e promete construir um mega portfólio de artistas nos próximos anos.
Ligado a grandes artistas, o produtor é conhecido pela discrição e por não gostar de aparecer, mas sempre que isso ocorre, ele demonstra uma profunda sabedoria e entendimento sobre a música Trap. Segundo ele, “o Trap se tornou um gênero hibrido, que se associa com uma visão hedonista da vida, algo parecido com o que aconteceu no período da expansão do uso de drogas sintéticas durante os anos 80″.
O Trap Atlanta representa um marco a parte na cultura Trap, que merece ser profundamente estudado, especialmente em termos sociais. No entanto, hoje o Trap se caracteriza por uma cultura musical complexa, influenciada por diversos outros estilos e regiões.
No Brasil não é diferente, e é disso que trataremos no próximo capitulo. Com a colaboração dos maiores artistas de Trap daqui, vamos levantar várias abordagens sobre as diferenças e características do Trap que se faz no Brasil. Blackout, DaLua,Imob Zind, Sinned e outros são os manos certos pra falar sobre esse gênero e é a partir da visão deles que continuaremos o próximo capitulo…
https://open.spotify.com/embed/user/rapnacionaldownload/playlist/3QSUKkhtkxQ7aGTo4UvSoT
FONTE:http://www.rapnacionaldownload.com.br/46277/trap-o-guia-definitivo-parte-1/
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