segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A IMPOSSIBILIDADE DE UM NEGRO SER RACISTA



Constantemente em rodas de conversas ouço alguém, leia-se branco, dizendo: “Os nego tão ficando racista” (...) “que nego racista”. O “racismo ao contrário” é bastante evocado em discussões sobre o tema; seja para transferir/redimir a culpa ou mascarar as mazelas causadas, exclusivamente, aos negros, pelo racismo. Os brancos estão passando por um surto de coitadismo. Frente a algumas iniciativas negras, nota-se um apequenamento e intensa tentativa de provar que negros estão tão racistas quanto brancos.

Carlos Moore
Vejamos o que Carlos Moore, em O Racismo Através da História, nos fala,
“... o racismo beneficia e privilegia os interesses exclusivos da raça dominante, prejudicando somente os interesses da raça subalternizada. O racista usufrui de privilégios e do poder total enquanto o alvo do racismo experimenta exatamente a experiência contrária.” Ele continua;“O racista se beneficia do racismo em todos os sentidos: econômica, política, militar, social e psicologicamente. Não somente ele se sente superior, mas vive uma vida efetivamente superior à vida daqueles que ele oprime.”

                                                                                                                                                                                                                                                    
Ora, um negro pode até cometer algum tipo de preconceito contra uma pessoa branca, mas ele nunca cometerá racismo. Para isso ser possível a estrutura dominante mundial, ou no mínimo nacional, precisaria ser drasticamente mudada; os negros passariam de oprimidos a opressores. Aí sim, um negro poderia ser chamado de racista e usufruir “... privilégios econômicos e sociais que são negados à população-alvo.” Deter “... um poder hegemônico, de fato, na sociedade...” Que lhe permitiria “... reproduzir e perenizar as estruturas de dominação sócio-raciais em favorda sua prole e dos seus descendentes genéticos...” C. M. – Racismo Através da História.



Para haver um "racismo negro" a estrutura de poder teria que mudar.




No documentário Café com Leite – Água e Azeite? O Antropólogo João Batista Félix resume bem a questão; “Discutir racismo no Brasil é discutir relação negro e branco. E discutir relação negro é branco é: o branco é racista e o negro não é racista. Eu, por exemplo, todo debate que eu vou não engulo mais essa discussão; - ‘Ah, mas tem negro que não gosta de branco’. Tem. Mas ele não é racista porque racismo é uma ação de poder; quem tem poder é o branco.”

Com a falácia de que o negro está racista iguala-se o racista branco com o “racista” negro – notem o perigo que isso representa; podendo um negro ser racista qualquer ação que vise à melhora de condições da raça (termo sócio-político-cultural) negra pode ser acusada de racista;cotas, por exemplo. Portanto, cuidado. Não sejam vocês reprodutores de um discurso de caráter, no mínimo, duvidoso.


FONTE:http://ofensivanegritude.blogspot.com.br/2010/10/impossibilidade-de-um-negro-ser-racista.html

Pesquisa revela: mais de 90% das meninas que trabalham no Brasil são negras



De acordo com dados divulgados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), mais de 93% das crianças e dos adolescentes envolvidos em trabalho doméstico no Brasil são meninas negras. Em números absolutos, são mais de 241 mil garotas executando tarefas domésticas na casa de terceiros.

Os dados foram divulgados pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPeti), no estudo O Trabalho Doméstico no Brasil, com base em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2011, a mais recente. Em relação à cor, o perfil dessas crianças e jovens indica que 67% são negras.

Estima-se atualmente que haja cerca de 3,7 milhões de crianças e adolescentes dos 5 aos 17 anos trabalhando no Brasil, segundo dados do último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mundo, há mais de 168 milhões de crianças e adolescentes (entre 5 e 17 anos) trabalhando no mundo, das quais 85 milhões em atividades consideradas as piores formas – que são perigosas, insalubres ou abusivas.


Fonte:http://ofensivanegritude.blogspot.com.br/2013/10/pesquisa-revela-mais-de-90-das-meninas.html

TARJA PRETA, FALSA ABOLIÇÃO.