quinta-feira, 31 de março de 2016

TERRA MÃE

Marcelo Silles
Assistente Social

Em versos me reverbero em anúncio ao enclave contra os deselegantes que ressoam o simplório desejo do expurgo de meu preto intelecto. Namastê aos inconformados invólucros em seus arrogantes arrotos espúrios de seus absolutismos ocultistas.

Envolto em sílabas de seda, macias mais que não enganam e nem ofuscam o gueto e o seu belo pretérito, podem desenhar monastérios em copta ou gótica que não apagaram da memória que a Mãe África, é o berço de tudo que revigora no mundo.

Conhecemos bem esse epílogo do branqueamento ao mais claro dos esbranquiçados. Não é à toa que a língua que nessa terra ecoa, tem idiomas e dialetos de meus ancestrais pretos, vindos dos terreiros, cria de guerreiros e guerreiras. Não tente disfarça sua tristeza, insatisfação, frustração em saber que de muito tuas pronúncias tem sotaques das terras alem mar do meu passado que brilha.


Eu em minha cacofonia, gloriosa és minha lida a tanto em minha vida concubina, minha África és rainha Terra Mãe, vitoriosa que nos cânticos és formosa emociona e conforta aqueles que trazem no âmago o fulgor preto, e o orgulho negro.

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