Assistente Social
O breu galanteador incomoda o chapisco
esbranquiçado. Entre transversais e rupturas vivenciamos bem o nosso cotidiano
maniqueísta e embuste a aurora turva e nebulosa, da pluma que paira entre os
ventres marcados pelo apogeu apocalíptico branco instaurado na humanidade.
Torna-se
reforçadamente atenuantes, o apontamento da culpa que recai sempre ao branco em
seus desmandos que a história registrou oralmente, em papiros, alcalinos e
celuloses. Oh glória hoje podemos livres expressar em palavras, gestos e
movimentos a farisaica doutrina pseudomoralista da cor civilizada e monocórdia,
a nossa supre e ancestral revolta e acusação criminal, assassinos, assassinos,
assassinos.
Hoje
em tons de breu, conjecturalmente materializamos tudo aquilo que nos foi
tirado, negado, usurpado através da força, de assassínios, e algozes mesmo dos
nossos que se prestavam em realizar em trocar de favores e benefícios espúrios
seus serviços sujos. Durante séculos a cor que representava e simbolizava o e a
paladina da moralidade e da ética, subterfugiou-se em mentiras e fabricou
calúnias e infâmias sobre nós pretos e nossos ancestrais africanos
escravizados.
Hoje
externamos a nossa repulsa em ser o que sempre nos foram impostos por esses
seres brancos sujos, tanto por fora quanto por dentro. Inexoravelmente tangível,
a nossa cor e raiz se aflora a cada dia, a nossa ancestralidade a cada dia
aumenta.
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