A necessidade absurda de
termos que nos socializar enquanto lado de uma classe corrobora praticamente em
tudo que jaz algum tempo venho afirmando. O atual governo sofre um forte
desgaste e surfa na própria impopularidade, definhando acometido de total
incompetência e teor de insignificância em que se tornou tamanha
egocêntricidade as artimanhas desse golpe muito mal orquestrado.
Muitos que se dizem nossos
representantes do povo favelado e periférico, na verdade estão a tiracolo
servindo somente a propósitos circenses de propaganda desse governo impopular e
corrupto. Esses tiracolos tem total conhecimento de causa, mas se colocam em
circunstâncias atenuantes que consternam-se em projetos construtivamente
controversos. Muitos são insensíveis às investidas do Planalto em tipificar
condições degradantes e análogas e aos poucos, pelas beiradas, revogar por
completo a Lei Áurea e legalizar a escravidão.
Uma obtusidade gourmetizada num
silêncio ensurdecedor, um falso moralismo camuflado carregado de imbróglios em
pleonasmos truanescos que se quer disfarçam para o aspecto peculiar claro e abjeto
sistematicamente do mercadologicamente interessante. A de se considerar em juízo
de valor, nunca se chegou a um denominador comum no concernente as nossas demandas
de causa de cunho coletivo, nosso povo sempre se pôs em divisão e ao desserviço
nosso para deleite e prazer da elite branca bandida e corrupta.
Atenta-se para quem
defendemos e se vale a pena os defender. Continuamos fora das mesas de negociações,
nossas pautas sempre estão e estarão fora das articulações políticas se não
tomarmos medidas cabíveis em relação aos nossos que não somam. Algo tem que ser
feito urgente. Necessitamos de planos de contingências com teses astutas e
objetivas que atinjam diretamente na ferida e façam aqueles que não
complementam entenderem a real situação na qual se colocam.
Somos a maioria da população,
mas ao mesmo tempo parecemos sermos um contingente irrisório que não causa o
impacto que deveria pressionar. Nadamos contra a corrente há décadas e
precisamos rever esses fatores internos que nos atrasam e impedem o nosso
avanço. Refletindo sobre esse questionamento, sigamos firmes e fortes na
Frente.
MARCELO
SILLES
Assistente Social,
Rapper e Presidente do Diretório Estadual do Frente Favela Brasil Capixaba.
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