segunda-feira, 28 de novembro de 2016
FEMINISMO NEGRO CONTADO EM PRIMEIRA PESSOA
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Rede TVT: Mulheres Negras: projetos de mundo
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Vejam o que realmente é um Militar?
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Repórter Brasil - Novembro Preto
O tema da última reportagem da série especial #NegraRaiz é maturidade! Duas artistas, duas mulheres negras, falam sobre a trajetória de vida delas e a força da resistência cultura Afro-Brasileira.
#SemanaDaConsciênciaNegra
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Nith part. Gutierrez - Perigo (Remix) (prod. Dallass)
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Gutierrez - Selvagem (EP)
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Fabio Emecê - Desconfiado
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domingo, 27 de novembro de 2016
7 Coisas Básicas que Você precisa saber URGENTEMENTE sobre África e Africanos.
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sexta-feira, 25 de novembro de 2016
BobX feat Nega Gizza - Relaxa e Deixa Estar
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Coletivo R.U.A ES para 1° Festival de HipHop de Viana/ES
Geral ligado na ideia!
Junior do Conceito juntamente com Conduta Mc's e SantoClan, a banca R7, convocam geral para o 1° Festival de HipHop de Viana!
Isso é Coletivo R.U.A !!!
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Rashid - "Primeira Diss"
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RAP INTERIOR. PRIMEIRA RODA CULTURAL
1 ª Roda Cultural - Dia 02/12 - ás 20:00H!
Se quiser participar, nos envie seu nome e o que vai apresentar.
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quinta-feira, 24 de novembro de 2016
MA BOO LANÇA BELO CLIPE PARA O SINGLE “PRETA ATITUDE”
O single “Preta Atitude” compõe as faixas do disco ‘Afrofuturistando Vol. 1’ da rapper Ma Boo. Vindo de outros planetas para vocês terráqueos Afrofuturixxxta que é, a mesma dedica esta onda sonora a todas Mulheres Guerreiras, Pretas na pele Pretas de Alma, emponderadas Rainhas que a inspiram.
Esse single é pela quebra de padrões, e a resistência LGBT. A MC sororiza atráves deste som para que as manas, as minas e as monas se sintam representadas tanto pela letra do som, pelas imagens, e muito mais que isso, que em seu própio cotidiano cada uma cuide mais uma das outras sem essa de competição a mensagem é de amor e união entre as leõas pois juntas vamos muito mais longe.
“O sistema não aceita, a gente enfrenta! Jamais seremos silenciadas”, finaliza a rapper.
FONTE:http://www.zonasuburbana.com.br/ma-boo-lanca-belo-clipe-para-o-single-preta-atitude/
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NOVEMBRO PRETO
A sociedade moderna pinta um quadro que nos diz que os afro-latinos não existem. Bem, isso é falso, com quase 200 milhões de afro latinos presentes hoje em mais de 20 países. Durante o tráfico de escravos, 95% dos homens escravizados da África Ocidental foram levados para a América do Sul, América Central e Caribe. Há mais negros que falam espanhol do que aqueles que falam inglês. Mas isso tem sido um segredo por muito tempo? Bem, países como o México e muitos outros, não reconheceram sua população afro como cidadãos. Não foi até 2015, quando o México começou a reconhecer e permitir que sua população afro-latina estivesse no censo. Há muitos países da América Latina que escondem suas populações negras, mas amam o que os homens negros escravizados produziram. Afro latinos foram varridos para debaixo do tapete por muito tempo. Por isso nem em novelas mexicanas ou Colombianas voce ve negros. Mas eles existem e nos nao podemos esquecer desses nossos irmaos tao sofridos e condenados pela religiao do colonizador a esquecer seu passado e a lembrar so do deus do colonizador Jesus. Nossos irmaos nao sao invisiveis...nos devemos exisgir que todos os dias que nossos irmaos negros desde o Brazil, Peru,Colombia, Argentina, Cuba...sejem apresentados e nao varridos para debaixo do tapete como se fossem invisiveis.
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Jornalistas discutem empoderamento e racismo no canal ‘Papo de Preta’
Conteúdo também repercute fora da web, com palestras e debates.'Pessoas esquecem que a gente não é negro um dia no ano', diz idealizadora.
Discutir preconceito, racismo, negritude e empoderamento é a proposta do "Papo de Preta",idealizado por duas jornalistas de Juiz de Fora. O canal surgiu há um ano como um espaço para abordar temas relevantes às mulheres negras. Com bom humor, Natália Romualdo e Maristela Rosa conquistaram 10 mil inscritos e mais de 9 mil visualizações em cada vídeo.
Para as jornalistas, os temas não são tratados pelas famílias dentro de casa. "As crianças negras crescem sem ter conhecimento de que racismo existe, de que elas vão sofrer com isso diariamente. O que as pessoas esquecem é que a gente não é negro um dia no ano só. A gente é negro todos os dias do ano, precisamos discutir essas questões", destacou Natália Romualdo.
Os posts são feitos semanalmente e em muitos vídeos existem convidados especiais para contar sua experiência com o tema tratado. "A gente discute o tema, vê o que está sendo repercutido na mídia, fala e argumenta sobre", explicou.
O conteúdo também repercute fora da internet. Elas já foram convidadas para participar de debates e palestras em escolas, faculdades e outros eventos.
A gente é negro todos os dias do ano, precisamos discutir essas questões.
Natália Romualdo, jornalista
"Estamos atingindo pessoas que a gente não conseguiria atingir, mas o interessante mesmo é poder estar com essas pessoas, mesmo que um número reduzido, e poder falar com elas e levar essas mensagens a respeito de racismo, sobre aceitação da estética negra. Tem sido muito bacana", explicou Maristela Rosa.
FONTE:http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2016/11/jornalistas-discutem-empoderamento-e-racismo-no-canal-papo-de-preta.html
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STEFANIE ROBERTA
STEFANIE RAMOS, a MC com levada e métrica
peculiar que se destaca não apenas por ser mulher
negra no movimento Hip Hop, mas e principalm ente
pela sua qualidade musical. Nascida e criada em
Santo André influencia da pela militância politica de
consagrado s grupos de rap dos anos 90, ela decide
ousar e criar a sua versão da história em 1997.
Participou de projetos de destaques como o grupo
de rap “Simples” e o coletivo “Pau-de-dá -em-doido” .
Abriu show de grandes nomes como Dela Soul,
Talib Kweli, Pharmonck e Hieroglyfi cs. Gravou com
referência s do rap nacional como Max BO, Lurdes da Luz, Shirley Casa Verde,
Carol (Realidade Cruel), Arnaldo Tifu e a MC espanhola Indie
Style. Em 2012 foi convidada a reescrever “Rua Augusta” , música de grande sucesso do
MC Emicida.
Dividiu o palco com Mano Brown, Negra Li, Vanessa Jackson e Flora Matos no projeto
"Brown Convida". STEFANIE ROBERTA não parou por ai,deu sua contribuiç ão para os
projetos:
“Celebrai só minas”, “Divas hip hop” e “ AZ Mcs”.
Seu último trabalho “Perto de mim” foi produzido por Silvera e Sorry Drummer com
participaç ão de Mc Rashid e Tati Bispo
Sua arte, sem rótulos é referencia e transborda atitude.
Atualmente trabalha finalizaçã o do seu primeiro álbum
peculiar que se destaca não apenas por ser mulher
negra no movimento Hip Hop, mas e principalm
pela sua qualidade musical. Nascida e criada em
Santo André influencia
consagrado
ousar e criar a sua versão da história em 1997.
Participou
de rap “Simples” e o coletivo “Pau-de-dá
Abriu show de grandes nomes como Dela Soul,
Talib Kweli, Pharmonck e Hieroglyfi
referência
Carol (Realidade
Style. Em 2012 foi convidada a reescrever
MC Emicida.
Dividiu o palco com Mano Brown, Negra Li, Vanessa Jackson e Flora Matos no projeto
"Brown Convida". STEFANIE ROBERTA não parou por ai,deu sua contribuiç
projetos:
“Celebrai só minas”, “Divas hip hop” e “ AZ Mcs”.
Seu último trabalho “Perto de mim” foi produzido por Silvera e Sorry Drummer com
participaç
Sua arte, sem rótulos é referencia
Atualmente
Contato de imprensa
stefaniemm c@gmail.co m
FONTE:https://www.facebook.com/pg/STEFANIE-ROBERTA-309149042445067/about/?ref=page_internal
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Enigma(grupo de rap feminino) - Liberdade Pagã (EP COMPLETO)
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Cris SNJ. Clipe da música SUAVE NA NAVE.
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GGF A Família
GGF A Família, é um grupo de rap composto por sua família (pais e filhos):
*Debora Guerra (mãe) - Atuante no movimento Hip Hop desde 1997, começou cantando rap em grupos gospel, em meados de 2000-2001. Em 2006, fez carreira solo. Em 2013, a partir da insistência de sua filha Ester GGF, formou o grupo GGF A Família, o qual está ativamente, crescendo e lutando em prol das famílias periféricas brasileiras;
*Ester GGF (filha) - Começou a cantar aos sete anos de idade. A vontade de cantar e compor rap surgiu, após ver a mãe versando. A primeira música "Trate com amor", foi composta após mudar de escola, e ver que seus colegas não recebiam o carinho e atenção, que seus pais lhe dão. Desde então, não parou de compor, cantar e participar de eventos sociais, beneficentes e culturais, com a sua família;
*Gustavo 3G (filho) - O gosto pela dança surgiu logo que começou a andar, e assistindo diversos vídeos de breaking, popping, locking, krumping, street dance, dance hall, além de filmes de dança e batalhas de bboys e bgirls, e nos eventos que sua família frequenta. Desse momento até hoje, todo evento de rap, Gustavo 3G, vai para as rodas de break, e quando não tem roda, ele dança onde der;
*Galdino (pai) - Começou cantando no coral da igreja em 2003. Em 2012, começou a participar de diversas ações no movimento hip hop, por influência da sua esposa e filhos.
Por se tratar de família, é um grupo inovador no cenário Hip Hop.
Socialismo, consciência e dever familiar são as características desse novo grupo , da Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo.
Suas letras abordam temas atuais, como pedofilia, violência, educação, problemas sociais... Mostram e expressam suas vivências cotidianas, dando voz as opiniões da FAMÍLIA!
Apresentando-se nas periferias, com trabalhos sociais, GGF A Família, preocupa-se em mostrar as pessoas que a base familiar é tudo para a criação e formação do caráter das nossas crianças e jovens, e que isso é possível.
A música "Trate Com Amor", faz parte da Coletânea "CD EDIÇÃO 1 - QUEBRADAS LADO LESTE - DIREITOS DOS MANOS E MANAS", cd este feito através do evento Quebrada Cultural, realizado pelo Fórum Hip Hop Municipal SP e pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, em 2013.
As integrantes Debora Guerra e Ester GGF, fazem parte do Coletivo Mulheriu Clã, ao qual a música "O Consumo" é parte integrante da coletânea "MULHERIU CLÃ - VOLUME 1", lançada em dezembro de 2014, pelo Programa VAI.
No ano de 2015, o grupo participou da Marcha Contra a Redução da Maioridade Penal, em Brasília e em São Paulo, Mostra da Mulher Afro, Caribenha e Latino-americana, no Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes, Conferência Municipal e Estadual da Juventude, em São Paulo e Atibaia, Encontro ECA 25 anos Pela Absoluta Prioridade da Criança e do Adolescente, em Brasília.
Em 2016 participaram de atos em ocupações, em prol de moradias, Ato Ecumênico Contra o Genocídio da Juventude Preta, Pobre e Periférica, atividades com o coletivo Mulheriu Clã, Comemoração ao Dia da Mulher e dia Internacional da Luta Contra o Racismo, pela Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial, Mês do Hip Hop SP, Itaú Cultural com a MC Soffia, Teatro Clara Nunes (Diadema), 4ª Edição do Hip Hop Contra Pedofilia, Dia da Música SP – Palco Praça Cornélia, Fashion Experience – Consumo Consciente Contra o Trabalho Infantil, 2ª Mostra da Mulher Afro, Latino-americana e Caribenha, II Fórum Regional de Mulheres no Hip Hop, 1ª Mostra de Culturas de Cidade Tiradentes, Projeto Feminina Periferia Um Pedaço da África, Projeto Ubuntu – Somos Um Só, Somos Todos Negros Em Foco, Sarau Resistência Preta na Bienal do Livro SP, 2ª FLICT - Festa Literária de Cidade Tiradentes.
O grupo já se apresentou em diversos espaços públicos como Fábricas de Cultura, centros culturais, CEUs, escolas públicas, bibliotecas, saraus, já participaram de festivais, mostras culturais, Semana do Hip Hop de São Paulo e de Praia Grande, além de palestras, debates, seminários, encontros e conferências, ligadas ao: ECA – Lei 8.069, Contra redução da Maioridade Penal e Maior tempo de Internação, Igualdade Racial, Contra o Genocídio da Juventude Preta, Pobre e Periférica, Contra a Violência Doméstica, Infantil, de Adolescentes e Mulher, feminismo negro, etc.
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Noite de entrega do Prêmio Doggueto da Cultura Hip Hop 2016
A segunda edição do Prêmio Doggueto da Cultura Hip Hop 2016, será encerrada em uma cerimônia realizada no Teatro Carlos Gomes, com a entrega do troféu aos vencedores em cada categoria.
Nessa cerimônia, contaremos com convidados especiais, incluindo o DJ Erick Jay, atual campeão do DMC World Batte Supremacy 2016 ( O maior campeonato de Djs do Mundo), Fredone, MAC Crew e DJ Jack.
Ao todo estão indicados 85 participantes, divididos nas categorias: DJ/Beatmaker; Grupo de RAP; Crew de Break; Melhor CD; Videoclipe; Audiovisual; Veículo de Comunicação; Batalha de MC; Personalidade; Artista de Graffiti.
Entrada será gratuita com retirada dos ingressos antecipados a partir do dia 06/12/2016 na bilheteria do teatro a partir das 13hs.
Informações:
Tel: (27) 999.918.819 - Smoke
Tel: (27) 999.952.572 - Gilmar
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quarta-feira, 23 de novembro de 2016
CONGOLESES FAZEM MANIFESTAÇÃO NO RIO DE JANEIRO.
No Rio de Janeiro, um ato realizado no último dia 20 reuniu congoleses com o propósito de chamar a atenção para as violações de direitos humanos no país africano.
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terça-feira, 22 de novembro de 2016
VibeZen - ObgRap (Clipe Oficial)
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RAP POESIA INTERIOR. Santo Antônio de Pádua-RJ
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AS MINA QUE RIMA: REPRESENTATIVIDADE FEMININA NO RAP NACIONAL
A busca feminina por espaço igualitário dentro do gênero musical proveniente do movimento Hip Hop.
Oito mulheres em uma batalha com um só objetivo: eleger a melhor MC (mestre de cerimônias)através de rimas feitas com temas escolhidos pela plateia.
Este é o formato da Batalha da Dominação, uma competição de rimas na qual somente mulheres podem participar. O evento que teve a sua última edição realizada no V Fórum Nacional das Mulheres no Hip Hop, nos dias 16 e 17 de setembro, em São Paulo, surgiu através da necessidade de criar mais espaços de protagonismo para as mulheres que já participam ou se interessam em participar da cultura Hip Hop através do elemento do RAP. “Hoje as minas estão travando uma luta muito forte, que é uma luta de se empoderar, empoderar outras minas e bater de frente, falar eu posso, eu estou aqui e eu vou fazer”, explica Sara Donato, organizadora da Batalha da Dominação.
As batalhas de rima são comuns, principalmente as do formato conhecido pelos participantes como “sangrento”, no qual um MC rima contra o outro sobre temas livres, geralmente pautados em apontar os defeitos e ridicularizar o adversário.
Esse formato também é misto, ou seja, recebe participantes tanto do gênero feminino quanto do gênero masculino. Porém, as MCs e a organização do evento notaram que este modelo de batalha muitas vezes reprime a participação não apenas das mulheres, que muitas vezes recebem ofensas dos seus adversários relacionadas ao gênero, como também dos próprios homens que estão iniciando a sua trajetória dentro do RAP, como observa a Karine Machado, vencedora desta última edição da Batalha da Dominação, “Eu sempre tive um ótimo desempenho nas batalhas de sangue, não me deixava abater e levava na esportiva, sabia me defender, mas fui notando que aquele tipo de batalha não tinha nada à somar, muito pelo contrário, presenciei até mesmo homens que batalharam comigo e se sentiram tão intimidados que falaram que não queriam batalhar nunca mais. Para mim não é interessante causar isso à ninguém, muito menos para as minhas irmãs”, reflete a MC.
Pensando em aumentar e estimular a participação de mulheres em batalhas, o evento opta
pelo formato conhecido como “batalha do conhecimento”, no qual temas como a legalização do aborto, a transfobia, entre outros, são sugeridos pela plateia e desafiam as competidoras a mostrar através das rimas o que pensam sobre cada um dos assuntos, e ao final de cada batalha de rima, a plateia escolhe qual MC passa para a próxima fase da competição.
As minas têm muita ideia pra dar: Mesmo grávida de gêmeos e em uma gravidez de risco, a Karine, embarcou em um voo de Florianópolis até São Paulo para participar da batalha e do fórum. O resultado? A conquista do primeiro lugar da batalha. A MC ressalta que a maternidade não precisa ser um obstáculo e que o importante é estar presente e dar voz aos ideais pelos quais ela luta, “a minha gestação passa uma mensagem forte tanto para as mulheres quanto para os homens pois, geralmente, o homem pensa que quando uma mulher se torna mãe, pronto, acabou para ela! Principalmente no RAP…Acabou, vai para casa cuidar do filho e já era. Mas a maternidade não veio para brecar nenhuma mulher, ela veio para somar, pois é uma oportunidade de evolução, e eu como gestante batalhando provo que uma mulher pode ser feminina, pode ser mãe, pode estar grávida e ainda assim ela tem espaço de representatividade, nós não precisamos mais abrir mão da nossa feminilidade para nos igualarmos aos homens em busca de espaço de fala”, conta Karine.
A MC enfrentou a possibilidade de não conseguir vir até São Paulo para participar do evento quando percebeu que não teria condições financeiras de arcar com os custos da viagem, mas, recebeu forte apoio das mulheres militantes do movimento e outras MC’s do sul do país que se uniram para juntar o dinheiro através de doações e ações culturais, conseguindo assim, financiar a grande parte dos gastos, “eu era a única representante do Sul na Liga de Mc’s, então graças às irmãs nós conseguimos fazer uma vaquinha online e hoje eu estou aqui, presente, podendo levar a minha ideia à todas e trocar com as minas de outras regiões que conseguiram colar”, relata.
A união faz a força: Outro exemplo de que a união feminina está movendo barreiras é o próprio V Fórum Nacional das Mulheres no Hip Hop, encontro que acontece há 5 anos e que reúne mulheres de todos os elementos do movimento, vindas de todas as regiões do país para criar cultura, aprender e debater principalmente temáticas acerca das questões de gênero dentro do Hip-Hop.
A organizadora e militante, Nerie Bento, afirma que o movimento Hip-Hop é predominantemente machista. “Hoje nós temos um problema muito grande que é fazer os homens nos enxergarem enquanto profissionais, e melhor ainda, profissionais de qualidade. Por isso, nós temos poucos apoiadores do gênero masculino, e ainda assim os que apoiam, é de forma indireta e com uma participação tímida”, observa a militante.
Os reflexos desse machismo também são observados pela organizadora da Batalha da Dominação, que relata que, embora os homens sejam convidados a assistirem as batalhas e a participarem dando apoio e prestigiando as mulheres, a presença do gênero masculino é pequena nos eventos aonde o protagonismo feminino é o foco, “o machismo dentro do Hip Hop é uma extensão do que acontece na sociedade em geral, então o problema é que os homens reproduzem dentro do movimento as atitudes machistas que eles foram ensinados a ter desde pequenos, e só alguns manos colam nos nossos eventos, e só os que têm a caminhada certa, por que se tiver a caminhada errada, se não respeitar as minas, a gente não faz questão da presença mesmo”, conta Sara Donato.
As organizadoras de ambos os eventos reforçam que, embora o foco seja a discussão do protagonismo feminino dentro do Hip Hop e do Rap, a participação masculina é bem-vinda.
A próxima edição do fórum acontece somente em 2017, mas a Batalha da Dominaçãopossui edições previstas ainda para esse ano que serão divulgadas previamente nas redes sociais do evento.
FONTE:http://www.zonasuburbana.com.br/as-mina-que-rima-representatividade-feminina-no-rap-nacional/
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CONHEÇA, APOIE E COMPARTILHE O PROJETO “INTERIOR TEM VOZ”
Divulgando o rap do interior paulista, o programa Interior Tem Voz, gravado em Bauru, traz entrevistas e clipes de artistas da cena independente. Neurônio Produtora e PDG Rec são responsáveis pelas gravações e edições.
Numa cena em que a produção é enorme, mas a divulgação esbarra na saturação e exposição de uma pequena parcela do hip hop, iniciativas como o Interior tem Voz, canal apresentado por Thiago NGO, merecem destaque e apoio. Betim MC, Bruno BL, FP Beats, Bandidos em Harmonia, entre outros artistas rima, gravam e debatem temas atuais no programa, que registra todo o processo de produção dos trabalhos.
CLIPES:
FONTE:http://www.zonasuburbana.com.br/conheca-apoie-e-compartilhe-o-projeto-interior-tem-voz/
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As Catorzinhas de Moçambique
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ANEESA’MARIE ESBANJA ELEGÂNCIA SONORA NO EP “TURQUOISE PINEAPPLES”
Soul, Jazz, R&B, clima aconchegante. Este é o trabalho de Aneesa’Marie, cantora de Trinidad e Tobago que reside em Londres. Com o EP “Turquoise Pineapples”, Aneesa’Marie faz uma celebração intimista que proporciona um retorno aos sons da golden era.
A artista lançou recentemente, em parceria com a SBTV, o clipe da música “We Are”, vídeo que registra as relações entre amigos, familiares num cenário que muitos de nós gostariam de estar.
O EP “Turquoise Pineapples”:
Assista o clipe de “We Are”:
FONTE:http://www.zonasuburbana.com.br/aneesamarie-esbanja-elegancia-sonora-no-ep-turquoise-pineapples/
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CONFIRA O TEASER DO DOCUMENTÁRIO DE RICA SILVEIRA “DO RAP AO ROCK, DO ROCK AO RAP”
Antecedendo o lançamento de seu primeiro álbum solo previsto para o início de 2017, o rapper e instrumentista Rica Silveira de Santos-SP disponibilizou nesta noite de quarta feira 16/11 um teaser do documentário “Do Rap ao Rock, do Rock ao Rap” com depoimentos de nomes como Clemente Tadeu Nascimento (Inocentes/Plebe Rude/Showlivre), Marcelo Mancini (Banda Strike), Cannibal (Devotos-Recife), Janaína Lima (Kaleidoscópio), W-Yo (RPW), entre outros convidados.
O documentário que será lançado na integra em Dezembro conta um pouco da trajetória musical de Rica Silveira desde o seu primeiro grupo de rap formado em 1993 na Zona Leste de São Paulo, passando pelas bandas de rock, hardcore, punk as quais fez parte nos anos 2000, as andanças pela Europa e Argentina, chegando ao início da carreira solo em Junho de 2015 na cidade de Santos.
Assista ao teaser “Do Rap ao Rock, do Rock ao Rap”:
O rapper se apresenta em Recife – Pernambuco na próxima semana, confira a agenda:
FONTE:http://www.zonasuburbana.com.br/confira-o-teaser-do-documentari
o-de-rica-silveira-do-rap-ao-rock-do-rock-ao-rap/
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