terça-feira, 4 de outubro de 2016

Mais Maquiável e menos bom Samaritano.

Marcelo Silles

Rapper e Assistente Social

Crendo nas preces maquiavélicas, “GOVERNAR É FAZER ACREDITAR”, e afirmada o vício dos necessitados, a seguinte releitura acerca do que realmente importa numa sociedade já pode ser feita. A relocação é bem simples: compensa lutar por todos? Creio que não.

Os números e fatos falam por si. Surpresas não surgiram, os fatos apenas serviram para confirmar holisticamente o que sempre esteve à frente. Incapacidade logística de uma gestão, não é a ineficácia e muito menos incompetência. Os rombos são frutos da conivência social e coletiva, isso sempre partindo dos maus fadados a todo tipo de sorte na vida.

Um paternalismo que para alguns conscientes custa caro, que nutre as vaidades de certos próceres onde o pobre sempre tende a reproduzir a lógica do abjeto bom-burguês. A desgraça da maioria é um eufemismo midiático para rico e banqueteia os engôdos versos de seus sicários, que são os responsáveis por manter a prole prolifera.

Podem realizar várias pesquisas de campo que o recorte temporal em qualquer época será o mesmo, o da manutenção da pobreza como um meio de moeda de troca para manter alguns na sua pompa e status. O jogo é sujo, portanto, não é concebível a ideia de não se encaixar. A lógica maquiavélica é a que sempre merece destaque e segue como regra absoluta na cartilha política regional: “COMO É PERIGOSO LIBERTAR UM POVO QUE PREFERE A ESCRAVIDÃO!”.

E seguimos a cartilha como ela lá vita manda, sendo de suma importância sermos ainda mais Maquiavel.


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