quarta-feira, 21 de setembro de 2016

NA POLÍTICA NÃO EXISTE AMOR AO PRÓXIMO, E SIM AMOR AOS NOSSOS.

            Marcelo Silles
            Assistente Social


             A desunião da grande massa é um dos principais alicerces de manutenção da elite brasileira. As favelas e as periferias não são unidas. Os pobres não são unidos. E isso faz a alegria da classe média alta e da elite. O pobre também não tem interesse e nem intenção nenhuma de se unir, entre eles mesmos existe a discórdia e a promoção da rivalidade.
            Portanto, não compensa se envolver em atritos coletivos que não trarão resultados benéficos nenhum para o indivíduo politizado e consciente, é correto é ser individualista, usar aqueles que não têm interesse nenhum em se politizar coletivamente para o bem comum, utilizá-los e jogá-los para os cantos. Os nossos devemos manter sempre por perto, fazê-los crescer e fortalecê-los. Agora os outros, dispensá-los quando não forem mais úteis.
            No solavanco da humanidade no grau em que ela se perpetua, não podemos nos dá ao luxo de viver pelos outros, por pensar por uma sociedade mais justa através da luta e conscientização somos automaticamente excluídos pelas pessoas felizes e que se afastam de pessoas encrenqueiras, dito nós.

            E porque devemos então, nos preocuparmos com esses indivíduos já que estão felizes? Na minha humilde opinião, que eles se danem, não precisam de nada, sendo assim não necessitam da minha vivência em militância, da minha cooperação, de nada. Digo e afirmo, na política não existe amor ao próximo mas sim, amor aos nossos. E o restante, que se ferrem.

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