Primeiro single do 2º álbum de estúdio da cantora Karla da Silva
"Gente que nunca viu vai ver a pretíssima coroação" com previsão de lançamento para Setembro de 2016.
Composição: Claudemir e Ferrugem
Metais - Sérgio Freire
Guitarras - Du Gomide
Baixo - Allan Giller
Bateria - Denis Mariano
Teclas - Marc Olaf
Percussão - Kimyaro
Produzida e Gravada por Du Gomide no Estúdio Santa Gravina (Curitiba)
Mixada e Masterizado por Fernando Sanchez no estúdio El Rocha (São Paulo)
Elenco: Karla da Silva, Lizzie Marchi, Flávia dos Prazeres, Jezz Rodrigues, May Varsha, Vanessa Diva, Caio Moura, Marvin Silva, Marfim Rosa, Mateos Vilarruel e Slim Soledade (Le Twins), Luedji Luna, JosyDanuza Novaes, Anna Tréa, Juliane Cintra, Fábio de Souza, Alana Nunes, Bia Lacerda, Jonas Santos, Malik Maluko, Wallace Felix, Mari Santos, Carol Oliveira, Ézio Rosa.
Direção e Câmera: Sandiego Fernandes
Produção: Lizzie Marchi
Ass. de Produção: Michael Fernandes
Diretor de Fotografia/Fotografia Still: Sandiego Fernandes
Ass. de Fotografia e Câmera: Michael Fernandes
Roteiro e Direção de Arte: Karla da Silva
Montagem, Edição e Pós-Produção:: Sandiego Fernandes
Karla da Silva veste Coletivo de Dois
Locações: Ruas do Centro de São Paulo e Casa Judith.
Fora da imagem mítica e romântica, nossos dias não são tão calorosos
quanto aparentamos ser. Sorrisos largos são distribuídos para disfarçarem a
real sensatez cotidiana de nossos universos. O realismo cotidiano rebate a
empírica cíclica cínica de viver um dia de cada vez e por vezes, sempre
esperando um amanhã melhor numa teoria clássica de Mais Você.
O ainda jovial histórico de negações nos assombra sempre envolto de um
silêncio conspiratório e meias verdades que sempre nos fazem crer que quem não
vence é quem não obteve mérito em sua jornada social. O contexto urbano sempre
fica de fora do debate acalorado de vidas passadas com recortes amargos, e que
esses flashes em certos momentos recordados, expõe a notória e nítida cruel
realidade de uma vida de luta produzida in loco.
Permanecemos, portanto, ainda reféns de estereótipos e imagens
distorcidas, sem mudanças de paradigma num lapso constante de uma mutação que
se reinventa em nos negar e sempre refazendo teorias achacadas de conhecimentos
e saberes destrutivos ao nosso povo preto. Assinaram uma libertação na qual não
havia como não ser assinada, depois de muitas lutas e revoltas pretas, não
porque os brancos tinham pena e misericórdia, mas sim, porque homens pretos e
mulheres pretas avançaram com total voracidade contra um sistema racial que os
escravizava e explorava.
Livres por ordem da lei, mas sob o julgo da marginalidade social, do
preconceito, da exclusão, da segregação vagamos as margens. Em tese teórica de
acordo com suas bondades, nos tornaram livres mas sem reparações sociais e
econômicas. E quando conquistamos alguma coisa ainda insistem em nos taxar de
inferiores? Conversa mais que indecorosa. Querem a torto e direito, nos
empurrar ao precipício da invisibilidade das políticas públicas do Estado, na
luta por cidadania, inserção social e econômica e respeito.
A nossa, aos olhos raivosos, áspera existência sempre foi voltada para
romper o silêncio, banir o estigma, sair da retórica e partir para a ação. E
quando em certo modo estamos deixando de engatinhar para começarmos a das os
primeiros passos querem nos criminalizar como pretos e pretas inferiores, por
simplesmente querermos galgar os postos sociais que antes para nós sempre foi
dito que seriam inatingíveis? Reação de vossas senhorias mais que indecorosa.
A nossa existência expõe inúmeras evidencias que discurso de ódio não
é liberdade de expressão. Nos negar direitos inalienáveis que deveriam ter nos
assistido quando assinaram aquele papel de limpar barro, é a mais expressiva
evidência de um apartheid social e econômico brasileiro evidenciado.
Querer repactuar direitos arduamente conquistados com muita e suor é
no mínimo uma declaração de intolerância a outros grupos sociais. É,
definitivamente querer criar um outro Brasil dentro do Brasil. É racismo.
Levada para a delegacia por ofensa racial e racismo a uma produtora audiovisual (foto) em supermercado, aposentada tem ataque em unidade policial e xinga delegada
Uma servidora aposentada do Ministério das Relações Exteriores, de 77 anos, vai passar a noite desta terça-feira (28/6) na cadeia acusada dos crimes de injúria racial e racismo. Terezinha de Oliveira Silva se envolveu em uma confusão no Super Adega, no Cruzeiro, ao puxar os cabelos da produtora audiovisual Elizabete Braga, 38. Incomodada, Elizabete reclamou com a mulher, que passou a xingá-la de “negra do cabelo ruim, negra nojenta e mal educada”.
A produtora decidiu chamar a polícia depois que a auxiliar de chancelaria cuspiu nos pés dela, quando se preparava para passar as compras no caixa. “Essa senhora (Terezinha) se aproximou de mim curiosa e perguntou se eu usava peruca ou se o meu cabelo era natural. Em seguida, ela puxou o meu cabelo. De forma respeitosa, pedi que não fizesse isso, e ela teve um ataque de fúria”, explicou Elizabete.
Mesmo após as agressões verbais, a produtora resolveu ir embora mas foi novamente confrontada pela aposentada no estacionamento do supermercado. Irritada, a mulher teria afirmado que não gostava de negros e cuspiu novamente nos pés da produtora. “Depois disso, resolvi chamar a polícia. A senhora ainda tentou me agredir fisicamente dizendo que era faixa preta de caratê e me chamou para briga. Logicamente, até por respeito a idade dela, me contive”, disse.
Barraco na delegacia
Após a confusão, policiais da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) buscaram a aposentada em casa para levá-la até o Departamento de Polícia Especializada (DPE). No entanto, o descontrole de Terezinha não respeitou nem a delegada que fazia o auto de prisão em flagrante.
Ela passou a ofender a delegada-adjunta que fazia a ocorrência, Maria do Carmo Correa, que é negra. ” Não gosto de negros”, teria dito a aposentada, que mais uma vez, cuspiu no chão. Terezinha acabou sendo autuada duas vezes pelo mesmo crime. Segundo a delegada-chefe da Decrin, Gláucia Cristina da Silva, a aposentada responderá por racismo, que prevê pena de 1 a 3 anos de prisão. “Como é inafiançável, ela irá dormir na Deam e, depois, participará da audiência de custódia. Caso o juiz entenda que deva permanecer presa, seguirá para o complexo da Papuda e ficará lá até o julgamento”, ressaltou.
A delegada lembrou que, infelizmente, esses casos ainda são comuns, mas somente recentemente as pessoas agredidas passaram a denunciar. “Pedimos para que toda vítima use o canal de denúncia da Polícia Civil por meio do telefone 197. Assim temos uma ferramenta valiosa para tocar as investigações”, destacou Gláucia.
Abrindo o espaço da literatura do VivaRua no Armazém da Cidade, que aconteceu no último sábado, 25, às 11h, o lançamento do livro "Meu Universo" do menino Gustavo Gomes. A obra foi lançada pela Editora Essencial e o encontro teve um um super bate-papo com ele. Gustavo Gomes foi um dos vencedores do Prêmio Cidadão São Paulo, pela categoria infantil.
Durante a premiação, ele recebeu o troféu do prefeito Fernando Haddad, por chamar a atenção da imprensa ao fazer um discurso sobre racismo, durante evento na sua escola: “Você saber pedir, saber respeitar não é você ser fraco. Ser fraco é você não pedir e não respeitar. Por isso que é bom nunca ser arrogante com as pessoas”, disse o garoto.
Gustavo Gomes tem 11 anos e está no 6° ano do ensino fundamental. Aluno do CEU Vila Curuçá, já com esta idade tem opinião formada sobre racismo e até falou sobre o assunto em vários programas da televisão. Sua capacidade de refletir, falar e escrever o torna um pequeno intelectual para a idade dele.
Neste seu primeiro livro, o jovem escreve sobre vários assuntos. Com eloquência, modernismo, fantasia e poética, Gustavo domina o texto mirando o olhar no cotidiano e em tudo que o envolve: escola, família, racismo, desigualdade social, planetas, estrelas. Ele é um leitor ávido e um observador voraz.
Um dos vídeos já teve mais de 430 mil visualizações na plataforma YouTube. Assista:
'Raízes' é trabalho de conclusão de curso de publicidade e propaganda. Mostra traz 12 fotografias e fica até 3 de julho no Terraço Shopping.
Modelos posam para foto que integra exposição sobre o papel do cabelo afro no empoderamento da mulher negra (Foto: Sophia Costa/Aqruivo Pessoal)
Uma aluna de publicidade e ropaganda da Universidade de Brasília (UnB) expõe a partir desta sexta-feira (24), no Terraço Shopping, fotografias que exaltam a beleza do cabelo afro e a importância dele para a identidade da mulher negra. Trabalho de conclusão de curso de Sophia Costa, de 21 anos, a mostra “Raízes” vai até o dia 3 de julho e traz 12 imagens de garotas nos papéis de guerreiras, deusas e rainhas africanas.
“O objetivo é mostrar que, quando a mulher negra assume suas raízes, seu cabelo natural, ela se empodera pessoalmente e socialmente. Essa exposição mostra como o cabelo é capaz de fazer a mulher se achar mais bonita e ter uma visão mais forte perante o mundo”, diz a estudante.
Atualmente Sophia se orgulha do cabelo ao natural, mas nem sempre foi assim. Ela conta que alisava as madeixas desde os 13 anos. “Me sentia obrigada (a fazer alisamento), era uma pressão da sociedade. Eu achava que ter o cabelo liso era a única maneira de ficar bonita.”
"Desde criança eu relaxava o meu cabelo. Depois comecei a fazer progressiva a cada três meses. Eu achava que tinha de focar em outras coisas positivas em mim, porque eu nunca teria o cabelo bonito. Na televisão, nas revistas que eu assinava, nos filmes, em todo lugar tinha o bombardeio de que bonito mesmo era o cabelo liso. Não tem como se achar bonita quando você é criança e não se vê em lugar nenhum.”
Sophia conta que a "obsessão" por madeixas alisadas atrapalhava o dia a dia. “Eu tinha que ir ao salão toda semana. Fazia de tudo para não molhar o cabelo. Se chovia, eu não saía. Também não entrava em piscinas. Deixava de fazer qualquer coisa para escovar o cabelo. Acabava com o meu dia."
Além disso, ela ainda precisava lidar com incômodos. "A escova progressiva é uma química muito forte, que machuca, mas, para mim, não importava. O importante era ter o meu cabelo liso e escorrido", disse.
Segundo a universitária, os lugares que frequentava também a impediram de assumir o cabelo afro. "Sempre estudei em escolas particulares. Todas as minhas amigas eram brancas e tinham fios lisos. No ensino médio, as poucas meninas negras que havia no colégio também faziam alisamento. Então, eu realmente tinha essa necessidade de alisar o cabelo."
Universitária Sophia Costa, que montou exposição sobre cabelo afro em Brasília (Foto: Caio Mota/Arquivo Pessoal )
A garota conta que as coisas começaram a mudar no meio da graduação. "Passei a pegar matérias fora da Faculdade de Comunicação, que também é um lugar bem padrão, e comecei a ver meninas negras que assumiam o cabelo. Eu achava elas lindas e pensava: por que não posso ser assim? Ver essas meninas empoderadas me fez começar a querer mudar."
Ela começou a ler sobre transição capilar e iniciou o processo que, segundo Sophia, durou um ano. "Durante a transição, o seu cabelo fica completamente indefinido. Fica parte natural e parte liso. Com o tempo, fui lendo mais sobre o assunto e percebi que não era apenas sobre estética ."
Sophia diz que aprendeu muito durante o procedimento. "Esse período mudou a forma como eu vivia e encarava o mundo. Passei a ler autoras negras e entrei em contato com o feminismo negro". Não foi fácil. "A transição é um momento complicado, porque as pessoas ficam perguntando o porquê de você usar o cabelo natural."
"Passei a entender porque eu rejeitava o meu cabelo natural. Percebi que não era só um processo individual, era coletivo também. Vi que todas as meninas negras passam por isso. Assumir o cabelo afro é um ato político. Estamos em um país que é muito racista, então você tem de se afirmar o tempo todo. Nós não temos o simples direito de usar o cabelo natural. O racismo está no meu cabelo, no formato do meu nariz e no formato dos meus lábios."
Foto que integra exposição em Brasília sobre o debate do papel do cabelo afro no empoderamento da mulher negra (Foto: Sophia Costa/Arquivo Pessoal)
Ela ainda relembra que o alisamento trazia sentimentos confusos. "Tem toda essa pressão para você alisar para se sentir bonita. No dia, fica lindo e você se sente ótima. Mas depois, os dias vão passando e ele quebra. O fio fica seco. Eu fazia para ser aceita, mas não me sentia eu, não me sentia bonita no final. Olhava no espelho e pensava que aquele cabelo não combinava comigo. Pensava que aquele cabelo não era eu."
"Estamos em um país que é muito racista, então você tem de se afirmar o tempo todo. Nós não temos o simples direito de usar o cabelo natural. O racismo está no meu cabelo, no formato do meu nariz e no formato dos meus lábios."
Sophia Costa, aluna de publicidade e propaganda da UnB
A ideia do ensaio veio da necessidade de usar a experiência da graduação no trabalho de conclusão de curso. No início, ela iria fazer um livro. "Mas aí uma das modelos disse que as fotos tinham ficado tão legais e que eu precisava fazer um exposição", conta. As modelos estão vestidas com acessórios e maquiagem que lembram o continente africanos.
"Queria falar sobre a questão do empoderamento. Li muito sobre guerreiras e rainhas africanas. As meninas representam essas mulheres. Trouxe elementos da África porque o negro do Brasil ainda não tem uma identidade consolidade. Então foi a forma que encontrei de representar o negro."
As fotografias foram feitas em quatro finais de semana no estúdio da Faculdade de Comunicação da UnB. De acordo com a aluna, foram gastos mais de R$ 3 mil na mostra.
Foto que integra exposição de Brasília que debate sobre o papel do cabelo afro no empoderamento da mulher negra (Foto: Caio Mota/Arquivo Pessoal)
Como prometido, o RZO finalmente divulgou hoje (24) o aguardado clipe do seu novo single de trabalho "Paz Em Meio Ao Caos", que conta com colaboração do Bone Thugs-n-Harmony. O visual produzido pela O2 Filmes conta com presença especial do João Gordo, DBS, Ice Blue, entre outros.
"Paz Em Meio Ao Caos" é o lead single do álbum de comeback do RZO, que chega no dia 30 de Setembro às ruas.
Karol Conka chega fazendo todo mundo mexer. Ela conta a história de Joice Silva, a lutadora que vence com sua força, agilidade e encanta com seu sorriso.
Nesta semana, uma mulher branca sugeriu um boicote ao álbum Mulher do Fim do Mundo, de Elza Soares. O motivo é que o álbum não seria feminista, já que na sua produção trabalharam homens machistas. O argumento dá a entender que Elza estava sendo usada e não possuía consciência da potência do álbum.
Nele, Elza canta sobre a liberdade da mulher e a necessidade de uma vida sem violência. Logo, várias reações surgiram. A afirmação da moça foi vista como um desrespeito à trajetória de Elza, já contemplada com o título de “cantora do milênio”. E eu concordo.
Querer deslegitimar uma obra como essa por conta do envolvimento de homens machistas não é argumente que se preze. Fosse assim, nada na indústria cultural seria produzido porque machismo é um elemento estruturante da sociedade, e como tal, não há espaço que esteja isento – o mesmo acontece com o racismo.
Os espaços de poder ainda são dominados por homens brancos por mais que lutemos contra isso. Agora, torna-se muito problemático cair numa crítica desonesta que tenta deslegitimar o sujeito oprimido como se não tivesse agência e potencialidade. Falemos sobre a indústria e seus limites, mas sem desrespeitar uma grande cantora.
E faço a pergunta: qual artista de massa não está dentro da lógica da indústria cultural? Por que essa crítica só é direcionada às mulheres negras ou quando elas fazem muito sucesso?
Elza Soares possui uma história de muita luta. Nasceu pobre e enfrentou o julgamento moral da sociedade: ao se apresentar pela primeira, aos 13 anos, num programa de auditório, o apresentador, ao vê-la com roupas simples e franzina, perguntou: “De qual planeta você veio?” Ao que ela respondeu: “Do planeta fome”.
Elza é uma mulher forte, que tem muita consciência do que está fazendo. O engraçado é que esse tipo de “argumento” não se aplica às mulheres brancas com talentos duvidosos. Também ninguém nunca diz que a obra de algum cantor deve ser boicotada porque a indústria é racista.
É preciso ter honestidade para fazer o debate sério. Tentar retirar a autonomia de Elza Soares e colocá-la num local de subalternidade é reforçar a lógica racista. É colocá-la como incapaz de fazer escolhas ou de ressignificar símbolos.
Debater racismo e machismo estruturais não pode se confundir com deslegitimar o sujeito do grupo oprimido.
Debater sobre a apropriação cultural, que faz com os sujeitos negros que produzam a cultura não tenham acesso a ela, raramente acontece. Debater o modo pelo qual o capitalismo se apropria dos símbolos de uma cultura, esvaziando-a de sentido, também não.
Do mesmo modo, raramente vemos uma discussão sobre o modo pelo qual os muros sociais construídos são escamoteados por uma romantização de uma cultura única, que, na verdade, serve para manter o sujeito que produz a cultura à margem, enquanto os grupos privilegiados enriquecem e mantêm a segregação social.
Se for para fazer esse debate, concordo. Se for para tentar ridicularizar uma mulher negra extremamente talentosa, peço para que a autora do boicote repense seu racismo.
Apresentação do coletivo ResponsAtividade que é integrado por estudantes da UENF e produtores do Rima Cabrunco / Movimente o Movimento. - Exibição do documentário "Nossa História" do Rima Cabrunco. - Debate sobre a cultura HipHop e a atual cena do Rap Goytacá. - Mic Aberto pra galera levar um som, fazer um freestyle ou mandar um papo.
FALA GALERA!!! Dia 25/06 está para acontecer um dos primeiros festivais de rap da nossa cidade, foram muitos pedidos em relação a uma festa que o movimento fosse todo em prol do Hip Hop, gênero que vem cada vez mais conquistando o mundo e o nosso país todo!!
ISSO QUER DIZER QUE NA FESTA SÓ VAI ROLAR RAP??? Não!! Nessa festa vai rolar de tudo um pouco Funk, Reggae, Rap, Deep...
Vocês que vão fazer a playlist do RAP NIGTH “Ahh Toca uma do Haikaiss” “-Toca do Bob Marley” “-Toca uma do Daleste” “- Toca uma do Eminem” “-Toca uma do Racionais” Vocês escolhem basta publicar o som que vocês querem aqui no evento!!! (de preferência rap claro kkkkk)
ATRAÇÕES DA NOITE: IDENTIDADE RESTRITA CONVIDA:
- INKI - DJ TORQUATTO (Funk, Reggae, Rap, Deep) - VIBE ZEN - MI$TER - ACÚPULA GANG - FIQUEM LIGADOS POIS AINDA TEM UMA ATRAÇÃO SURPRESA!!
★ 1º lote ★ (ATÉ QUINTA 23/06) R$ 10,00
★ 2º lote ★ R$ 15,00
★ NA HORA ★ R$ *******
AS PULSEIRAS SERÃO VENDIDAS No Restaurante Bouquet Garni OU 998599427 – Gabriel Soares 998448010 – Fernando Aquino 997415766 – Nicolly Jhulia 997875869 – Guilherme Caldas 999923352 – Mi$ter (facebook) - Bruna Torquato
PROMOÇÕES DA CASA:
Balde com 4 Cervejas R$ 20,00 Dobradinha de Caipirinha (A NOITE TODA) Pizza R$ 29,90 (8 FATIAS) Hamburguer Gourmet com Fritas R$ 21,90 COMBOS E MUITO MAIS!!!
NÃO DEIXEM PRA ÚLTIMA HORA!! VOCÊ NÃO VAI QUERER PERDER ESSE FESTIVAL! DIA 25 PROMETEE!!!! FONTE:https://www.facebook.com/events/1703753476541790/
Linhas de Onibus: 732 - T. J. América/Caçaroca - Pedir pra saltar na rua da feira 733 - T. J. América/ Jardim de Halá - Pedir pra saltar na rua da feira 718- T. Campo Grande/Caçaroca 719- T. Campo Grande/Jardim Halá
Queremos manter um diálogo constante com os que se colocam em prol de uma cidade mais justa e inclusiva, com espaços e oportunidades para todos.
No lançamento de nossa pré-candidatura fizemos um debate sobre a situação atual do município de Cariacica e as necessidades que ele tem pra avançar em rumos melhores.
Para avançar nesse diálogo, propomos a realização de debates sobre temas essenciais para a vida em nossa cidade. Neles, aqueles que vivenciam e se debruçam sobre esses temas possam expressar sua opinião sobre as dificuldades que estão postas e as potencialidades que temos.
Nosso primeiro encontro será no dia 02 de julho e terá como tema JUVENTUDE. Então, anota aí e se junte a nós no dia 02 de julho, às 14 horas, na Associação dos Moradores de Santana.
Os racistas que se escondem atrás dos teclados foram expostos por meio da campanha “Espelhos do Racismo”, lançada pela ONG Criola e criada pela W3haus. O case faturou, até o momento, dois Leões de Bronze, em PR e Outdoor, respectivamente.
Não é um simples bronze. É um bronze que vale ouro. Primeiro porque o Leão de PR é o primeiro da história da W3haus, o que é sadio para um mercado acostumado a outros nomes. Mas o mais importante é a causa. “Mas é uma campanha para ONG”, so what? Há tantas campanhas para ONGs que podem inspirar os clientes varejistas. O próprio uso de dados feitos para o case pode ajudar – e muito – a vender mais.
Mas isso não importa aqui. Pelo menos, não agora. É hora de reverenciar o grande trabalho da W3 que jogou luz sobre um problema tão presente no Brasil. Um problema que teimamos em esconder, que não é discutido como deveria.
É impressionante como em 2016, pleno século XXI, ainda vemos e ouvimos casos de racismo por aí. E como se não bastasse as situações cotidianas presenciadas nas ruas de todo o país, agora ele vem se intensificando na Internet, um campo seguro para os covardes que muitas vezes se escondem por trás de um perfil falso nas redes sociais.
Recentemente tivemos dois casos que por se tratarem de pessoas famosas vieram rapidamente a tona na mídia de massa. Em Julho de 2015, a repórter do tempo do Jornal Nacional, Maria Júlia Coutinho, foi acidamente atacada por um grupo de fakes. No mês anterior a esse, tivemos a atriz Taís Araújo, que da mesma forma, foi xingada de todas as formas simplesmente por ser negra.
Em ambos os casos, os responsáveis estão sendo investigados e punidos quando encontrados. Mas confesso que quando eu soube fiquei me perguntando: “E se elas não fossem pessoas públicas, será que teriam o mesmo fim? Será que seria divulgado da forma que foi?
Provavelmente não, e isso é bem triste, pois sabemos que todos os dias casos assim acontecem com anônimos, homens e mulheres, que “perderam” os direitos humanos por terem uma cor de pele diferente.
Há algumas campanhas que você precisa guardar momentos-chave num lugar especial da mente. Faça um favor a si mesmo: veja o fim do vídeo, com o pedido de desculpas do racista, e guarde esta cena naquele lugar especial do cérebro.
O videoclipe “Paz em Meio ao Caos” estreia sexta-feira, dia 24 de junho, e conta com a participação de Milhem Cortaz, João Gordo, DBS e Ice Blue
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Os fãs de hip hop já podem comemorar: o RZO lança em seu canal do YouTube, nesta sexta-feira (24/06, às 16h), o aguardado videoclipe e single “Paz em Meio ao Caos”, parceria com os rappers norte-americanos do Bone Thugs-N-Harmony. É a primeira vez que um grupo brasileiro grava com uma das maiores lendas do rap mundial. O teaser pode ser conferido abaixo:
A colaboração inédita desses dois ícones do rap é fruto de um encontro que aconteceu em 2015, quando o Bone Thugs veio ao Brasil para uma série de shows. Identificados com a produção e a levada do grupo de Pirituba, os norte-americanos aceitaram o convite para participar da gravação da música, que começou antes mesmo de virem ao Brasil. Além de proporcionar um show histórico do Bone Thugs com participação do RZO, o encontro rendeu também boa parte das cenas do videoclipe, gravadas na Favela do Paquetá, em Pirituba. O single ficará disponível com exclusividade no Spotify por uma semana, a partir de sexta-feira. A faixa integra o novo álbum do RZO (sigla para Rapaziada da Zona Oeste), com lançamento previsto para setembro.
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Dirigido por Paulinho Caruso, da O2 filmes, o clipe de “Paz em Meio ao Caos” capta bem o clima de tensão da música ao fazer um recorte da gritante desigualdade social que afeta principalmente o morador das periferias brasileiras. Na tela, os rappers do Bone Thugs aparecem desfiando suas rimas em cima da batida do DJ Cia, com Sandrão, Helião, Negra Li, Nego Jam e Calado dando o recado em versos contundentes. Os personagens da história são interpretados pelos atores Milhem Cortaz (“Tropa de Elite”, “Carandiru”) e Marcos ‘Kikito’ Junqueira (“Cidade de Deus”, “Tropa de Elite 2”), o apresentador João Gordo e os rappers DBS e Ice Blue (Racionais MC’s).
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Confira o Making Of feito pelo Portal Rap Nacional:
Um dos mais aclamados representantes do rap brasileiro, o RZO surgiu no final da década de 1980 no bairro de Pirituba, zona oeste de São Paulo. Aliando musicalidade e ideologia com incomparável sagacidade poética, lançou em 1999 seu primeiro álbum, “Todos São Manos”, sucesso de público e crítica. O segundo disco, “Evolução é Uma Coisa”, repetiu a repercussão em 2003, ano em que os rappers ganharam o Prêmio Hutúz de Melhor Grupo. Considerado a vanguarda do rap nacional da época, o RZO criou clássicos do gênero como “O Trem” e “Paz Interior”, e revelou talentos promissores como Sabotage, Dina Di e DBS, entre outros. Após interromper as atividades em 2004, o RZO ficou 10 anos sem se reunir até que, em 2014, retornou aos palcos em grande estilo.
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Apadrinhado por Eazy-E, do NWA, o Bone Thugs-N-Harmony foi criado no começo dos anos 1990, sendo conhecido mundialmente por suas rimas ligeiras e música recheadas de harmonia com destaque para os vocais, o que rendeu o título de “o grupo de rap mais melódico de todos os tempos”, segundo a MTV. Vencedor do Grammy, o Bone Thugs já vendeu milhões de discos, influenciou toda uma geração de rappers e tem faixas de sucesso com Eazy-E, 2Pac, Notorious B.I.G., Mariah Carey e Akon, entre outros.
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Nos EUA ou no Brasil, não importa, o recado é o mesmo: “você precisa ter coragem pra encontrar paz em meio ao caos”.
Um dos mais aclamados grupos de rap do país, o RZO surgiu no final da década de 80 no bairro de Pirituba, zona oeste de São Paulo. Aliando musicalidade e ideologia com incomparável sagacidade poética, em 1999 o RZO lançou o seu primeiro álbum, “Todos São Manos”, pela gravadora Cosa Nostra, do já então consagrado grupo Racionais MC’s. O disco foi sucesso de crítica e de vendas, garantindo que em pouco tempo o RZO conquistasse uma legião de fiéis admiradores.
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No mesmo ano, com a entrada do DJ Cia como DJ e produtor do grupo, o RZO iniciou os trabalhos do seu segundo – e genial – álbum, “Evolução é Uma Coisa”, que quatro anos depois, em 2003, repetiu a repercussão do primeiro, com destaque para o nítido amadurecimento nas letras e na produção. Aclamado como a vanguarda do rap nacional da época, o grupo também passou a revelar talentos promissores como Sabotage, Dina Di, DBS, entre outros. A partir da chamada Família RZO, nos anos seguintes, esses e muitos outros MCs firmaram carreiras solo na cena nacional.
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Antes da separação, que aconteceria em 2004, o RZO era reconhecido pelos jovens como um dos nomes mais representativos do rap brasileiro, legitimados pelo constante crescimento do seu público em apresentações homéricas e por receberem prêmios como o Hutúz 2003, na categoria melhor grupo. Ironicamente, ao mesmo tempo em que escrevia o seu nome para sempre na história do rap nacional, o RZO também escrevia os últimos capítulos da história do grupo até então. Durante 10 anos, sua música continuou a ecoar por todo o Brasil, conquistando novos fãs, até que o grupo decidiu voltar à atividade em 2014. O RZO experimentou a retomada do contato com o público em shows como a Virada Cultural e na aparição surpresa na primeira edição do festival SP RAP.
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SERVIÇO
Lançamento do videoclipe/single “Paz em Meio ao Caos” – RZO ft. Bone Thugs-N-Harmony