Assistente Social
Diante
do cenário nacional caótico, planejado, escrito e sendo encenado por indivíduos
com almas e mentes perturbadas, duas cores passam a ser o alvo mortal e
sanguinário dos revoltosos com os seus cotidianos sistêmicos. E essas cores são:
o preto e o vermelho. O vermelho porque simboliza o comunismo sendo assim, de
acordo com a tese dos revoltosos direitistas, a cor que simboliza tudo de ruim
que assola o Brasil e o mundo. E o preto? Ah, o preto é a uma rixa antiga dos caras-pálidas
tupiniquins. Preto tem que está em seu lugar, não pode almejar mais do que lhe
é oferecido. E quando isso acontece, quando um preto ou uma preta ultrapassa
esse limite, os caras-pálidas tupiniquins piram a mente. Agora eles são as
vitimas.
O ódio
aos petralhas, como assim são classificados os partidários do PT e os petistas
pelas pessoas de bem, é a desculpa perfeita para que esses seres doentios e fétidos
que vomitam seus engôdos direitistas partam para uma violência ideológica e sistêmica
contra o negro, o pobre e o índio. De uma forma constante e exaurível invocam
um justiçamento seletivo na sociedade, e sobre esse impacto perverso os
penalizados são os pobres, o negro e o índio.
Esses
seres externalizam suas culpas para justificarem seus atos abusivos e
segregatórios. A real intenção dos caras-pálidas tupiniquins direitistas é a
centralização das mazelas as margens de seus convívios, eles não querem
melhorar o Brasil, querem manter pura e simplesmente seus privilégios.
Sendo
assim, existem diversas divergências e discrepâncias nessas vozes facciosas
dissonantes no que diz respeito por um Brasil melhor e sem corrupção. Chega a ser desnorteante e incognoscível e,
de certeza absoluta nem de bom alvitre, a tática ante-vermelha atribuída a
todos que são contrários a seus ideais de cunho ideológico nazi-fascista. Assistimos
pelos canais das redes sociais e lemos aterrorizados os ataques violentos, bárbaros
a simples cidadãos que utilizavam de simples indumentárias vermelhas pelas
ruas. Crianças sendo agredidas por adultos e outras crianças, simplesmente por vestirem
algo de cor vermelha.
Contra
os negros aos berros, nos atacam de vitimistas, inferiores e nos culpa por
querer separar a nação através das cotas. Utilizam do discurso “tomou o meu
lugar” como se o lugar já fossem deles e seus nomes ali há anos estivessem os
esperando. Sobra espaço para aberrações difundirem seus auto-egos vitimistas
descortinando um Brasil da qual já conhecíamos muito bem de vários Brasis,
racista, intolerante, preconceituoso. Onde o branco invadiu e reivindica
somente para si, depois de ter invadido, destruído, explorado, o direito de
gozar e ter o privilégio ao sabor pretérito da casa grande e a seus pés e bel-prazer
a senzala. A serviço do patriarcado impõe o terror e exaltam a tortura e a violência
símiles a seus compatriotas do nacional-socialismo cantam louvores aos seus
messiânicos.
Mas por
mais que seja árdua a luta, o coro dos que são a favor da democracia não a de
se postergar. Sobre o apreço da paz, da solidariedade e de uma nação mais justa
onde estancaremos essa sangria, a verdade e a paz prevalecerão.
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