Por
questão de decência, não me atreverei a amputar de forma transitiva direta, sob
quaisquer deformidades exprimidas e acerbidades a parte que, em detrimento
rústico, açoita os valores ancestrais em desconformidade de seus valores
jabuticabais.
Um
ultraje assim penso e destaco o mulato e a mulata defender com sangue e alma os
valores de seus escravocratas acordados a seus desejos subterfúgios de
clareamento e auto-ódio de sua suposta negrura. Deitam na cama junto a seus opressores, maquinam e tramam com
total má intenção de calar a voz daqueles que lutam árdua e cotidianamente para
terem seus direitos garantidos por lei e reparados historicamente.
Lastimável
subserviência desses seres café com leite que dão materialidade e alimentam o
inimigo. Por questão de decência me diverso a indecência das agruras e obediência
cega desses palmiteiros e palmiteiras a serviço de seus algozes. A cada dia me ressignifico diasporicamente distante
desses desumanizados, fortaleço o alicerce da minha identidade de minha Terra
Mãe Ancestral África em minha concepção de bem viver.
Por questão
de decência, repudio total e veemente qualquer forma de tentar conscientizar
esses marmanjos e marmanjas que já estão infectados pelo bichinho do
mesticismo, mulatismo, morenismo. Que adentrem para outros arredores e façam a bel-prazer
dos prazeres de seus senhores suas macaquices para bem longe e que não se
beneficiem dos bônus dos suores de nossas lutas e conquistas. Por questão de
decência deixo claro, não luto por qualquer negro e nem por qualquer negra. 4P.
Marcelo
Silles
Assistente
Social
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