Grupo paduano se dedica à dança de rua e
organiza musicais.
O Twister Dance é
atualmente uma referência em dança no Noroeste Fluminense. Grupo sediado em
Santo Antônio de Pádua, ele trabalha a dança de rua, realiza musicais e
participa de diversos eventos culturais, obtendo destaque.
Com mais de 10 anos de
existência, o grupo realizou apresentações em Pádua e toda a região,
encenou musicais, concorreu em festivais e competições em vários estados
brasileiros e formou professores específicos da Dança de Rua.
A participação em
festivais faz parte do portfólio de atividades do grupo. O primeiro em que
participou foi o Festeduc, realizado em Pádua, onde obteve o primeiro lugar.
Daí surgiu o interesse em participar de vários outros, como o Festival de
Macaé, desde 2008, de Cabo Frio, desde 2009, de Paraty, desde 2010, de São
Sebastião-SP desde 2011, Além Paraíba – MG desde 2010, de Três Rios desde
2011, do Urbanus Master Competition no Rio de Janeiro desde 2011, todos com
premiações nas categorias solo, duo e conjunto, obtendo inclusive o primeiro
lugar.
De acordo com Julio
Gonçalves, diretor geral do Twister Dance, o início do grupo partiu da
iniciativa de um grupo de amigos se reunindo, e o projeto aos poucos foi
tomando maior dimensão:
— A primeira formação do
Twister surgiu com a junção de alguns amigos que se reuniam para dançar, e que
por motivos da vida, se separaram. Daí, eu comecei a dar aulas de dança e
dentro dessas aulas havia alguns alunos bolsistas, que se reuniam todos os
finais de semana para ensaiar e treinar. A partir desses alunos surgiu o grupo
de apresentações na região, apresentávamos em escolas e algumas festas de
bairro, depois começamos a escrever os musicais e apresentá-los. A partir daí
surgiu à idéia das competições, se tornando a Cia Profissional Twister Dance —
conta.
O grupo principal conta
com 9 integrantes. Também existem os grupos infantil, intermediário e adulto,
que juntos contabilizam aproximadamente 150 integrantes. Entre seus projetos
está a elaboração de diversos musicais, todos escritos pelos próprios
integrantes. Os espetáculos já encenados foram “Dance sem parar” (2007). “Dance
sem parar II” (2008), “Ih, a TV pirou” (2010) e “Emoções…o sentido da vida”,
(2011 e 2012). Com os grupos Infantil e Intermediário foram realizados
“Crianças, um show!” (2009), “Vem dançar” (2010), ”Pequenos grandes astros”
(2011) e em “Mãe, tô na TV!” (2012) e “O Oscar que ninguém viu” (2012).
— O trabalho principal
da Cia é a dança de rua, mas estamos começando a trabalhar com jazz. Mas com os
outros grupos trabalhamos dança livre, danças folclóricas, axé, sertanejo entre
outros ritmos que tocam na atualidade — diz Julio.
Julio conta que seu
interesse pela dança é uma herança familiar, que ele transformou em uma meta
para sua vida:
— A satisfação é de
poder falar que “eu não trabalho, eu me divirto”. A maioria das pessoas desejam
isso, e eu posso. Se todos pudessem trabalhar assim, garanto que não teriam
tanto estresse e cansaço — afirma.
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