A Rua é Rua em qualquer lugar, não importa se você reside em metrópole, cidade grande, média ou pequena cada qual com sua particularidade, cada qual com sua subjetividade. Uns se vangloriam em gangues, ervas, maizena e etc. Outros se vangloriam simplesmente por fazer parte e representar essa Cultura, rimando suas vidas, frustrações, baladas, mulheres, diversões ou simplesmente pelo prazer de rimar exaltam a sua regionalidade. O fato é, que não existe aquele ou aquela superior que manda na rua uns se auto-afirmam é nóis, é a gente, é não sei mais o que, na real o que existe são aqueles que representam a sua região a sua rua. Portanto, a rua ela é multiplural, multicultural, multivocacional abarca vários contos, absorve, configura, formatar várias ideologias.
Tem aqueles e aquelas que tem facilidades em ascensão, digo no aspecto brasileiro é claro, e aqueles que por dificuldades múltiplas ainda buscam o seu espaço. A verdade é que, esses não são menos que os "reis" e "rainhas" das ruas e sim competem por igual na correria do dia-a-dia. Estão surgindo atores sociais que levantam a bandeira da Cultura de Rua, se autoafirmando donos dela, criando perfis que indiretamente obrigam os outros atores que eles classificam como "coadjuvantes" a seguirem o mesmo padrão, adorarem os seus estilos aos quais fazem questão de impor. Menosprezam, inferiorizam os outros atores sociais que também representam a rua, rimando suas histórias, suas particularidades.
Concluo que a Rua é Rua em qualquer lugar. Dinheiro no bolso não é problema, é solução.
É desse jeito.
PAZ.
POR: Marcelo Silles
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