sexta-feira, 30 de setembro de 2011
UMA NOVA FASE
Uma nova fase, por enquanto espero que seja nova e de frutos, rimando a beleza da mulher preta. Sua sensualidade, estórias, desejos, intelectualidade e etc. Orquestrando entre a rua, o cômico, o amor, o erótico, o político e o clássico. É assim que me apresento ultimamente, configurando ideologias, formatando com as atuais tendências experimentando o proibido, o vil, o condenável. Esse sou eu na minha mais perfeita essência que é excluída e reprimida pelos outros. Sabe porque essa repressão? Pois simplesmente sou eu sem copiar ninguém.
RAPPER SILLES
FORA DO PADRÃO
O Grupo Fora do Padrão foi criado apartir da ideia de alguns amigos, que moravam em um lugar chamado Ilha do Príncipe, bairro condenado por um longo histórico de tráfico de drogas intenso, recebendo um rótulo de crackolândia, lugar desconsiderado pela sociedade.O Fora do Padrão foi um meio de um grupos de amigos não se envolver com as drogas, um plano que deu certo,mas com o passar do tempo começaram a perceber que o FORA DO PADRÃO era mais que uma diversão perceberam que tinha potencial de simplesmente fazer musicas de qualidade. Então os amigos decidiram por um ponto final nessa imagem negativa criada pela midia,e mostrar que a Ilha do Príncipe é muito mais do que um bairro carente mas sim um lugar de gente batalhadora, de gente que precisa apenas de uma chance pra mostrar que realmente tem capacidade e vontade de vencer na vida.E que se ao invés de você criticar alguma coisa, tente dar uma chance, acredite e você verá o inacreditavel acontecer diante dos seus olhos, e com essa FÉ de acreditar , conseguimos conquistar o nosso espaço, já sendo uma promessa no estado do Espirito Santo, o grupo se oficializou no dia 1 de março de 2008. Já se apresentando em lugares conceituados no Estado como: Estação Porto, Praia de Camburi, na visita do presidente LULA ao Estado, no anivesário da cidade de Vitória no ano de 2009 e entre diversos lugares como comunidades carentes, etc. Mas não chegamos até aqui sozinhos, tivemos ajudas de poucos, mas que foram muito importantes para nós. Primeiramente a DEUS, nosso familiares e todas as pessoas que acreditam no nosso trabalho.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
CONDUTA DO MORRO
Relembrar sempre é bom, e para quem não conheceu ou conhece esse grupo de rap capixaba da cidade de Cariacica, que era formado por Fernando, Lekim, Keke e Béga (vulgo B.G.). Os manos gravaram esse som para divulgar o grupo, que infelizmente durou pouco tempo, mas não menos para serem lembrados sempre de coração por aqueles que fizeram parte da correria desses caras, que estiveram ao lado das dificuldades conhecendo-os e vivenciando a dificuldade de um rapper independente com seriedade trilhar o seu caminho e conseguir um lugar ao sol.
A última notícia que obtive há algumas semanas atrás é que o grupo está se organizando de novo. Espero que sim porque esses manos merecem tudo de bom, a correria é forte. Por isso disponibilizo o som do grupo CONDUTA DO MORRO "DIRETO DA FAVELA" contando a realidade das periferias de Cariacica. Vale a pena baixar e conferir.
CULTURA DE RUA, A RUA É RUA EM QUALQUER LUGAR
A Rua é Rua em qualquer lugar, não importa se você reside em metrópole, cidade grande, média ou pequena cada qual com sua particularidade, cada qual com sua subjetividade. Uns se vangloriam em gangues, ervas, maizena e etc. Outros se vangloriam simplesmente por fazer parte e representar essa Cultura, rimando suas vidas, frustrações, baladas, mulheres, diversões ou simplesmente pelo prazer de rimar exaltam a sua regionalidade. O fato é, que não existe aquele ou aquela superior que manda na rua uns se auto-afirmam é nóis, é a gente, é não sei mais o que, na real o que existe são aqueles que representam a sua região a sua rua. Portanto, a rua ela é multiplural, multicultural, multivocacional abarca vários contos, absorve, configura, formatar várias ideologias.
Tem aqueles e aquelas que tem facilidades em ascensão, digo no aspecto brasileiro é claro, e aqueles que por dificuldades múltiplas ainda buscam o seu espaço. A verdade é que, esses não são menos que os "reis" e "rainhas" das ruas e sim competem por igual na correria do dia-a-dia. Estão surgindo atores sociais que levantam a bandeira da Cultura de Rua, se autoafirmando donos dela, criando perfis que indiretamente obrigam os outros atores que eles classificam como "coadjuvantes" a seguirem o mesmo padrão, adorarem os seus estilos aos quais fazem questão de impor. Menosprezam, inferiorizam os outros atores sociais que também representam a rua, rimando suas histórias, suas particularidades.
Concluo que a Rua é Rua em qualquer lugar. Dinheiro no bolso não é problema, é solução.
É desse jeito.
PAZ.
POR: Marcelo Silles
ESTIMATIVA ONG
A Estimativa é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que atua na promoção, divulgação e realização de eventos sócio-culturais que tenham como foco, principalmente a cultura afro-brasileira. A Organização foi fundada em 13/06/2005, com sede no Rio de Janeiro e atua em vários territórios brasileiros.
O fio condutor do trabalho é a valorização da contribuição africana na história política, cultural e artística do país e que o reconhecimento do afro-brasileiro, do índio e todos os segmentos que sofreram e sofrem ainda hoje com todos os tipos de exclusão é um dos pontos de partida para a equiparação social.
SIGA E CURTA A ESTIMATIVA EM SUA PÁGINA NO FACEBOOK E SAIBA MAIS:https://www.facebook.com/estimativa.associacao?sk=info
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Single Império nas ruas ...
Saiu o som Império com participação de Santoz produção Mr Break Mixado e materizado por Dino !
http://www.youtube.com/watch?v=J-_kMk9A0t4
FONTE:http://mcbobx.blogspot.com/2011/03/single-imperio-ja-nas-ruas.html
terça-feira, 27 de setembro de 2011
JEFINHO FARAÓ
Nome Completo? Jefferson batista da silva vulgo: Mc Jefinho Faraó: 34 anos
Há Carreira...Mc Jefinho Faraó:17 anos... antes de cantar funk eu era skatista corria campeonatos e minha trilha sonora não tinha nada haver com o q faço hj... ouvia rock & hip hop e etc, mais percebi o funk porque era um som de onde eu vim da rua e da favela e to até hj nesses 20 anos de correria aprendi q o funk não tem fronteiras sendo ele carioca ou não eu acredito na profecia q diz : o funk capixaba voltara a ser liberto no dia q os funkeiros terem vontade própria e escutarem o q eles querem escutar e não o q uma radio fm toca forçado p fazer dinheiro, canto funk a 20 anos e como vejo alguns mcs que estão chegando agora eles veneram muito o sucesso q é uma coisa totalmente fora dos meus planos pois canto funk por amor e não para aparecer sou um cara q tem um proposito quero libertar o nosso funk e ver os mcs daqui ajudando a família com o lucro q infelizmente para o bolso de quem só quer o funk como uma forma de enriquecer..
FONTE:http://www.jefinhofaraomc.blogspot.com/
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
CD REALIDADES.
FAÇA SEU DOWNLOAD AQUI!
São cantoras, dançarinas, djs, grafiteiras e formadoras de opinião que mostram sua arte e seus protestos em forma totalmente elaborada mesmo com todas as dificuldades e barreiras que ainda insistem em permanecer na cultura hip hop, como por exemplo o machismo, a falta de espaços de apresentação para as mulheres, a falta de visibilidade, entre outros.
O hip hop como movimento cultural e social que move multidões por todo o país e pelo mundo há mais de vinte anos e vem abrindo, aos poucos, espaço de direito às mulheres de talento único em todos os elementos que formam essa cultura urbana.
MC AGULHA
MC Agulha iniciou no rap em 2001 com o seu primeiro grupo Mão do Crime, nisso apresentando em Vila Prudência com outros grupos de renome Capixaba, BSP, Negritude Ativa. Foi também um dos fundadores da Banca 262 núcleo de hip hop capixaba de Viana-ES. Mas em 2003 o grupo acabou e no mesmo ano o rapper conheceu as batalhas de MC´s, e começou a participar. Isso o ajudou bastante a evoluir em suas rimas e divulgar os seus trabalhos. Participou de uma das batalhas mais importantes que aconteceu no Estado do ES, a batalha do REAL que foi organizada pela Brutal Crew e a BSP. Uma edição Vitória X Rio. Em 2004 lançou um single produzido pelo DJ Renatinho, intitulado GUERRA CÍVIL. Foi um dos fundadores do grupo Virtude Periférica, onde foi decisivo para tomar a cena de assalto e juntos gravaram o primeiro single CANNABIS SATIVA. O primeiro trampo oficial do grupo em um cd foi a participação da coletânea HIP HOP NAS ESCOLAS, com o single NUNCA DESISTA. Depois uma outra participação em cd na coletânea do CENTRO DE REFERÊNCIA DA JUVENTUDE, com o single VIAJANTE SEM DESTINO. Solo marcou presença participando junto com a 262 no lançamento do cd do grupo de rap capixaba Suspeitos na Mira e novamente solo abriu o show do grupo de rap capixaba INVERSÃO BRASILEIRA. É um dos apresentadores do confronto de rua Batalha a Capela que acontece toda sexta na praça dos Namorados em Vitória-ES. Fez várias viagens em turnês fora do estado representando o rap capixaba. Em 2010 com o grupo de rap capixaba Negritude Ativa participou de uma turnê cultural pelo solo capixaba. Atualmente está trabalhando no seu primeiro cd que está sendo assinado pela MACROPHONO Pro Base.
FABIANN IFRIKAN
Fábio viana pereira mais conhecido por Fabiann Ifrikann ele é Africano maranhenses ele É filho de família artística pois seus irmãos e tios são dançarinos Afro e musicos e percursionistas, incentivado por todas essas riquezas ele foi motivado em sua
carreira a ser, musico ,dançarino afro,Ator.
Fabiann já participou de várias bandas, grupos e eventos importantes como,no cenário Nacional internacionais tipo como Maranhão Roots reggae, festival tributo a Bob Marley, uni reggae, entre outros. Ele também Já fez shows com vários ícones e nomes do reggae nacional e internacional e MPB. Ex: Tribo de JAH, cidade negra,mano bantu, Célia Sampaio, banda guetos, banda reprise,
Lenine, entre outros, internacionais, Gregori Isaac,
Sílvia teller, Erick Donaldson, the welles, the gladietors norys coll, rony boy, banda cultury e outros.
Ele criou várias bandas como JAHmeica, Guaruroots, BR101,
Banda Rasta Christhyann, em São Paulo.
Então ele veio para Vitória-ES na esperança de continuar com a banda,mas teve que mudar o nome, logo que ele e três rapazes conversavam sobre música e a falta de um Grupo de Ragga em,
Vitória, Espírito Santo (Cidade onde reside atualmente).
E chegamos a uma conclusão, formar um Grupo na qual
seu nome mudou com a saída de alguns integrantes,
então, Fabiann Ifrikan começou à procura de integrantes
que se encaixassem dentro do perfil do Grupo.
Fabiann foi apresentado para o Raggamam Max Dubs ) que logo depois viria ser apresentado ao mc choraum que já vinha há muito tempo querendo fazer um som em um Grupo de Ragga,e por ultimo veio a Lubaya que conpletou o grupo todos já tinham o entrosamento que ajudou muito na formação do Grupo Ifrikan Dubs.Desde 04 de abril de 2007.
Mais em 2008 Fabiann Ifrikan decide sair do grupo para aventurar na sua carreira solo onde estar atualmente fazendo suas próprias canções e divulgando seu estilo o qual ele é o percussor aqui no estado do espirito santo
domingo, 25 de setembro de 2011
MAYKÃO
MAYKÃO
Como o próprio nome diz, rapper gangsta das ruas, que curte as noites, baladas, boates, boites. Suas referências passam pelos rapper´s 50Cent, Loyd Banks, Flórida entre outros da linha pista dançante e gangsta. Maykão, como a maioria dos rapper´s do interior do RJ, também está na correria apesar das dificuldades encontradas pelo caminho. Junto com o seu parceiro Valentim V8, Maykão que também é ex-integrante do grupo Cautella Rap, prepara novos sons que irão sacudir geral. Aguardem que vai ser pedrada.
AS MAIS BELAS DO MUNDO SÃO AS PRETAS
Elas são lindas, belas, fantásticas, guerreiras como diz a bela Nina Silva, são CANDANCES. Falo da mulher preta. Não há palavras que definam tamanha beleza, ternura, simpatia, sensualidade, riqueza de conhecimento e histórias. São vidas fascinantes que nos permeiam com suas suavidades e encantamentos que por onde passam deixam a sua marca que é única, exclusiva, inconfundível. Não me canso de declarar, rimar, cantar a sua beleza, encanto que são eternas. Por você mulher preta eu respiro, vivo é o motivo de minha alegria, o motivo de ainda eu continuar rimando, rimarei a beleza da mulher pensando em você, rimarei a alegria da vida pensando em você, mulher preta você é inspiração para tudo que crio referente ao belo, ao fascínio, a ternura. Por isso ontem, hoje e sempre adoro as negras amo as pretas.
sábado, 24 de setembro de 2011
LEITE É SINÔNIMO DE: COMPRA DE VOTOS
Programa de distribuição de leite simplesmente é: COMPRA DE VOTOS, CLIENTELISMO, ASSISTENCIALISMO, PATERNALISMO E TUDO DE RUIM DO ISMO. Está na cara que essa gestão não se preocupa com o povo pobre, se preocupasse não gastava milhões na construção de uma praça simplesmente simbólica, dava uma contrapartida na proposta de construção da praça e investia esse dinheiro em potencializações do indivíduo: CURSOS PROFISSIONALIZANTES QUE REALMENTE INSIRAM NO MERCADO DE TRABALHO NÃO ESSES CURSINHOS CALA A BOCA E TAPA PENEIRA, PARA QUE NO FINAL DOS CURSOS TIREM FOTOS DOS CONCLUINTES PARA SERVIR DE CAMPANHA ELEITOREIRA E DIZEREM QUE ESTÃO FAZENDO ALGUMA COISA E NA VERDADE NADA.
EM VEZ DE LEITE: INVESTIA EM EDUCAÇÃO MUNICIPAL DE QUALIDADE PARA AS NOSSAS CRIANÇAS; EM PROJETOS SOCIAIS E CULTURAIS QUE VIABILIZEM A EMANCIPAÇÃO E A CONSTRUÇÃO CIDADÃ DE NOSSAS CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JOVENS QUE ESTÃO POR AÍ LARGADOS, JOGADOS AOS VENTOS, ENTREGUES A PRÓPRIA A SORTE, NÃO POR CULPA DOS PAIS MAIS SIM PELOS PODERES PÚBLICOS, POR ESSA GESTÃO E ESSE GOVERNO ASSISTENCIALISTA E INTERESSEIRO.
EM VEZ DE LEITE: CUIDAVA DA INFRA-ESTRUTURA DOS BAIRROS QUE ESTÁ UMA POUCA VERGONHA: SANTA TERESINHA, PIMENTEL MARQUES, SANTA ROSA, MORRO DO QUEROSENE, ASA BRANCA, NOVA BOM JESUS, BARRO BRANCO.
EM VEZ DE LEITE: PAGAVA O SALÁRIO JUSTO AOS SERVIDORES.
EM VEZ DE LEITE: APLICAVA A POLÍTICA DE MORADIA, ALGO GARANTIDO PELA CONSTITUIÇÃO, REFORMAVA AS CASAS EM CONDIÇÕES PRECÁRIAS GARANTIDO ASSIM UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA PARA ESSAS PESSOAS EM VEZ DE ENVIAR OS MORADORES PARA ÁREAS DISTANTES CRIANDO ASSIM UM PROGRAMA DE SEGREGAÇÃO.
EM VEZ DE LEITE, EM VEZ DE BALELAS, EM VEZ DE FALÁCIAS, EM VEZ DE PRÁTICAS SOFISTAS E HIPÓCRITAS, PENSAVA NO POVO POBRE QUE NÃO PRECISA DE LEITE E SIM DE POLÍTICOS QUE OS REPRESENTEM, OS RESPEITEM E OS TRATEM COMO CIDADÃOS DIGNOS. SEJA QUEM FOR PREFEITO, VICE-PREFEITO, VEREADOR SÃO NADA MAIS QUE SERVIDORES DO POVO, O POVO É PATRÃO LEGÍTIMO DE QUEM ESTÁ NO LEGISLATIVO E NO EXECUTIVO.
QUEM É CONIVENTE E APÓIA ESSA PRÁTICA, SÓ LAMENTO.
EU COMO CIDADÃO CUMPRIDOR DOS MEUS DEVERES CIVIS, MILITARES ELEITORAIS MORADOR DOS BAIRROS PIMENTEL MARQUES E SANTA TERESINHA, SEI REALMENTE O QUE O POVO PRECISA, E NÃO É DISTRIBUIÇÃO DE LEITE. E NÃO VENHAM ME DIZER QUE NÃO É SIMPLES ASSIM, PORQUE É NÃO FAZEM POR QUE NÃO QUEREM.
EU ODEIO E REPUDIO QUALQUER AÇÃO ASSISTENCIALISTA, CLIENTELISTA, ISSO É O QUE ESTÁ ACONTECENDO EM NOSSA CIDADE
DOIS JOVENS ESTÃO ENCARCERADOS EM CAMPOS, FORAM DETIDOS ESSA SEMANA. SEM PERSPECTIVA, E COM A AÇÃO TRUCULENTA DA POLÍCIA NÃO TIVERAM NEM CHANCE DE SE DEFENDEREM. PORQUE TERIAM QUE TER CHANCES? PARA A SOCIEDADE DO BEM DE BOM JESUS QUE DISTRIBUI LEITE E OUTRAS COISITAS PARA SE FAVORECEREM ELES NÃO SÃO NADA, NÃO MERECEM NADA PORQUE DIZEM QUE ELES INFLIGIRAM A LEI. E TODOS NÓS SABEMOS MUITO BEM COMO A LEI ESTÁ SENDO INFLIGIDA EM BOM JESUS, NÃO É?
AGORA ESSES JOVENS ESTÃO LÁ SEUS FAMILIARES ESTÃO SOFRENDO, E SE NÃO HOUVER UMA AÇÃO DO PODER PÚBLICO E UMA APLICAÇÃO URGENTE, EFICAZ QUE SE FAZ NECESSÁRIO VÁRIOS TAMBÉM IRÃO, COMO SEMPRE ACONTECEU E ACONTECE PELO DESCASO DESSE GOVERNO.
O QUE ISSO TEM HAVER COM LEITE, SENHOR Marcelo Siles Alves? BOM A CAVIL E O GOVERNO PODERIAM IR LÁ NÉ LEVAR UM LEITINHO PRO´S JOVENS, UM CONFORTO LATICÍNIO PARA AS FAMÍLIAS DELES NÉ E DIZER QUE NÃO SE PREOCUPEM ELES SERÃO LIBERTOS PELO LEITE.
CANSADO DE TANTA HIPOCRISIA E PALHAÇADA.
Chega ao País novo álbum de Jay-Z e Kanye West
Quando a revolução do rap em 2011 parecia vir de um grupo alternativo formado por garotos arruaceiros e de versos afiados, o Odd Future Wolf Gang Kill Them All (abreviado como OFWGKTA, ou Odd Future), dois dos mais importantes produtores e músicos da música black americana resolveram se unir e garantir o reinado de volta. Jay-Z e Kanye West, juntos, lançaram o explosivo "Watch The Throne", disco que chegou na semana passada nas lojas do País.
O disco é pomposo já na sua arte da capa, toda dourada, uma criação do designer italiano Riccardo Tisci, diretor criativo da marca Givenchy. E chega com os dois rappers tinindo. Há tempos os dois já ditam as cartas no mundo pop - desde que o rap deixou de ser propriedade das ruas e ganhou as rádios populares do mundo todo. Jay-Z, marido da estrela do R&B e dos rebolados Beyoncé, está sob os holofotes há, pelo menos, dez anos, quando lançou "The Blueprint". E Kanye West começou a ganhar seu espaço justamente neste álbum do parceiro, assinando como produtor.
A evolução de West, nestes anos, levou-o até o ápice, no ano passado, com o lançamento do excelente "My Beautiful Dark Twisted Fantasy". Jay-Z, obviamente não tinha ficado para trás. Um ano antes, em 2009, apresentou o também elogiado "The Blueprint 3". Ou seja, quando os dois rappers se juntaram para "Watch The Throne", eles estavam no auge da sua forma: rítmica, melódica e criativa. O álbum é prova disso.
A gravação foi feita numa operação de segurança máxima. Nenhuma faixa caiu na internet antes do tempo. Os rappers queriam que o trabalho fosse ouvido como um todo. Gravado em quartos de hotel improvisados como estúdios, o disco coloca no rap num novo nível de refinamento.
São 12 faixas com texturas distintas, ora agressivas, ora pacíficas, às vezes retrô, outras contemporâneas. Usam samples de músicas de James Brown, como na grandiosa "No Church In The Wild", e, na canção seguinte, "Lift Off", deixam Beyoncé soltar o vozeirão. O single "Otis", com gravações do lendário cantor e compositor Otis Redding (1941 a 1967), é uma joia preciosa dessa recuperada coroa do rap.
Kanye West virá a São Paulo para o festival SWU, de 12 a 14 de novembro, em Paulínia, enquanto o parceiro Jay-Z, dado como grande nome do Rock in Rio, cancelou sua participação. Vale sonhar com um show em conjunto. As informações são do Jornal da Tarde.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
OS SONS: FIM DE SEMANA, SOMOS CARIACICA E FORA DO AR
ENTÃO FAÇAM DOWNLOAD DOS TRÊS RAP´S DISPONÍVEIS DO RAPPER SILLES. EM BREVE NOVOS LANÇAMENTOS. VAMOS FORTALECER A CORRENTE E A CULTURA URBANA DO INTERIOR DO RJ. JÁ É DAQUELE JEITO, TAMO JUNTO.
PAZ
PAZ
RAPPER SILLES
SILLES
A mais de dez anos na correria, Bom Jesus do Itabapoana-RJ interior do RJ, to em ksa daquele jeito. A primeira oportunidade de gravação de trampo surgiu em 2007 na coletânea Hip Hop nas Escolas, um projeto da galera do Negritude Ativa junto ao governo do estado do Espirito Santo. Participei e realizei vários projetos ligados a área da Cultura Urbana no período em que residi em Cariacica-ES, como palestras e atividades nas escolas, unidades de internações sócio educativas, CRAS, apresentações em seminários e congressos. Fui um dos participantes e colaboradores para a criação da Casa da Juventude em Cariacica-ES, no projeto Basquete de Rua no bairro Jardim Botânico Cariacica-ES e do projeto Circuito Cultural nos bairros também em Cariacica-ES. Fui convidado pelo grupo Negritude Ativa do ES para participar no último cd que está em fase final de produção.
Atualmente estou em estúdio. Retornei para Bom Jesus-RJ. Apesar das dificuldades continuamos na luta pela cultura urbana, fortalecendo a corrente e mostrando que os rapper´s do interior do RJ tem muita qualidade e capacidade. Desenvolvendo um estilo mais de pista e boate, mesclando um pouco com o crítico social. Fui convidado a participar da mixtape Daqui para todos do rapper Vanone de Macaé-RJ, no projeto Sindicato 022, com o som Fim de Semana e também gravei com o rapper MC Agulha de Vitória-ES.
Com os parceiros Valentim V8 e Maykão, estou idealizando o projeto Cultura Urbana das cidades do interior do RJ, com muitos sons da nova e velha escola. Muita coisa se Deus quiser vem pela frente.
Tamo junto daquele jeito.
INCORPOROS LIVROS
POR:Nina Silva
Peço a todas e todos apreciadores de poesia que adicionem o perfil do nosso livro: Incorporos
Incorporos - nuances de libido é uma obra literária de Nina Silva e Akins Kinté lançada pela Ciclo Continuo deLiteratura. Poesia desnuda eerótica que traduz o ato singular de dois corpos em uma só vivência, o furor dos relacionamentos entre os homens pretos e as mulheres pretas.
Peço a todas e todos apreciadores de poesia que adicionem o perfil do nosso livro: Incorporos
Incorporos - nuances de libido é uma obra literária de Nina Silva e Akins Kinté lançada pela Ciclo Continuo deLiteratura. Poesia desnuda eerótica que traduz o ato singular de dois corpos em uma só vivência, o furor dos relacionamentos entre os homens pretos e as mulheres pretas.
CARNAVAL DE BOM JESUS, EU TAVA COM SEIS ANOS NESSA ÉPOCA.
Eh! Trem Bom!!! -
G.R.E.S. Acadêmicos do URIÇU - 1984
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
VALENTIM V8
Cayo Miller Valentim, ou simplesmente Valentim V8. Rapper de Santo Antônio de Pádua-RJ, ex-integrante do grupo de rap Cautella Rap. Na correria do dia-a-dia, sabendo das dificuldades que são enormes, Valentim continua rimando. Com rimas alegres, de pista e críticas o rapper conta a sua trajetória na pequena cidade de Pádua no noroeste fluminense, as dificuldades que o rapper do interior enfrenta para se manter firme e forte na luta acreditando num sonho. O rapper sairá na mixtape "daqui para todos" do Sindicato 022 idealizado pelo rapper Vanone de Macaé-RJ. Tamo junto daquele jeito na correria.
Re.Fem
No dia 11 de março de 2011, a rapper e cineasta Re.Fem deu uma entrevista em um programa da rádio Enraizados, sobre a sua ida a Burkina Fasso, representar o Brasil no festival de cinema da África.
1 - LIMPEZA SOCIAL
Mas um irmão perde a sua liberdade. Os fardas devem está comemorando agora, claro serão mais uns, quanto mesmo que o Cabral tá pagando para os fardas dizimarem a população preta e pobre? Uns seis mil, acho que é isso. Sem políticas públicas, sem promoção do indivíduo, sem ação social, sem nada o povo pobre está jogado as traças, sem saúde, sem educação empurrados a terem que tirar do ganho do mês para privatizar a sua saúde, previdência, educação, assistência algo que na constituição federal de 1988 é garantido por lei. Bom é o que está escrito lá. Tudo para privilegiar um capital, uma política neoliberal desumana, egoísta, racista, preconceituosa e segregacionista aplica a sua tal "limpeza social", destruindo e minando sonhos, impedindo a emancipação cidadã o amadurecimento de sua subjetividade, empurrando-o para o mercado paralelo que é nada mais e nada menos invenção deles, o capital. Por isso sociedade periférica vocês vão querer que os burgueses os representem de novo, esses que não fazem nada por vocês ou irão optar por alguém que esteja junto com vocês no dia-a-dia que sabe de seu sofrimento e necessidade. Pense bem, porque leite, cesta básica etc. são obrigações não favores, vocês não devem agradecer a ninguém porque recebem isso.
Um desabafo realista. Hoje é um dia de luto.
AS COTAS E O ENSINO SUPERIOR
A grande questão, são as manutenções no ensino superior. Parece-me que estão dando as cotas e com isso junto sucateando o ensino superior e defasam o salário do docente. As cotas são um enorme avanço, mas não podemos deixar que o governo use isso como estratégia para transformar o ensino superior num terceiro ensino médio, um terceirão.Sou a favor das cotas por cor não por geração que, na minha opinião é uma falha, porque a quantidade de gente que se diz descendente de negro e se declarando afro não está no gibi.As ações afirmativas ajudam e incluem sim. Agora são as cotas nos concursos públicos e que irão promover um ganho maior para a população preta. Saliento a necessidade de mobilização em prol da conscientização, mesmo que seja subjetiva de nossos irmãos que acreditam que as cotas são um meio de provar a incapacidade do preto em concorrer com o branco. Na realidade não é verdade e acontece ao contrário. Numa disputa econômica temos que ter equiparação igual, ao caso que a maioria do preto sendo pobre não tem acesso aos mesmos ensinos de qualidade e cursinhos pagos pelos brancos. Não existe disputa igualitária quando se refere a inserção numa sociedade econômica, nem por mérito, isso é estratégia da ala racista, oligárquica e branca. Nunca existiu, não existe e nunca existirá um socialismo igualitário que inclua o preto, não estamos inseridos nesse projeto da ideologia social.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
DOWNLOAD - ARSENAL DE IDÉIAS
Nascidos e criados em bairros periféricos, dois amigos resolveram criar um grupo de rap no intuito mostrar a sociedade o submundo do crime, das drogas, das cadeias e o cotidiano vivido pelos moradores dos bairros carentes do Espírito Santo. O grupo segue a temática de protesto contra a brutalidade da polícia na periferia, do estrago causado pelo consumo das drogas (pois a mídia não mostra nem a metade), do crime e suas consequências, alienação por parte da grande mídia e as falcatruas da política brasileira. Em 2009 chegou Layra pra somar, tornando o grupo além de mais contundente mais sensível e maduro e, com esse amadurecimento o intuito do grupo, além de falar os problemas sociais, foi também elevar culturalmente e socialmente as periferias, cientes que o rap não é simplesmente uma música, também é uma ideologia.
Hoje Railan segue carreira solo, já que o grupo se desfez em 2010.
MAQUIAVEL. PARTE 1: AS CHURRASCADAS
AS CHURRASCADAS
Começou o período das churrascadas que acontecem de quatro em quatro anos no nosso município. Não estranhe se por um acaso você estiver prestes a comemorar o seu aniversário e do nada na rua um estranho o aborda, o cumprimento e dirige a você dizendo que bancará toda a sua festa, com aquele churrasco da hora. Ou do nada alguém bate em sua porta e diz a mesma coisa. Você fica pasmo e pergunta por que, o que quer em troca? A pessoa responde: nada é por pura amizade e também lembre-se de mim em 2012, hein?.
De setembro 2011 até setembro de 2012, é o período da churrascada, que irão acontecer por todos os lados da nossa cidade. Os atos clientelistas e paternalistas nesse período se afloram e mostram a sua bondade, a sua benesse em ajudar ao próximo com todo amor e compaixão. É muito lindo de se ver. Fico até emocionado.
É importante o cidadão de bem que cumpri o seu dever rigorosamente, se margear ou tentar se margear dessas artimanhas. Por acaso não conseguindo, aceite de bom grado, e esqueça-o no ano de 2012 no evento da grande urna. Isso mesmo cidadão de bem, no dia de depositar na grande urna lembre-se que seu valor depositado tem um enorme valor societário, não pode se confiado a qualquer um. Que o seu valor depositado não é um mero valor simbólico, nem mero cumprimento de um dever a força, será o resultado para uma grande transformação não só individual, mas também coletiva. Pensar no coletivo é pensar numa sociedade mais justa, sabedora e cobradora de seus direitos. Pois o senhor cidadão de bem que cumpri rigorosamente os seus deveres, tem mais do que a obrigação de cobrar dos mantenedores executivos os seus direitos, e fazer com que cumpram as suas obrigações enquanto servidores da população a qual confiaram a eles os seus valores depositados.
Bom enquanto as churrascadas, deixe na brasa e no comando do churrasqueiro... continua....
POR: Marcelo Siles
ECONOMIA: UMA LINGUAGEM AINDA LONGE DO ENTENDIMENTO DO SENSO COMUM
ECONOMIA: UMA LINGUAGEM AINDA LONGE DO ENTENDIMENTO DO SENSO COMUM
Resenha crítica ao texto Economia Política: uma introdução crítica, de José Paulo Netto e Marcelo Braz. Cortez Editora, 2ª edição.
O mercado continua florescendo, caminhando com muito sucesso. Com sua maciça propaganda individualista e de auto-consumo, vai invadindo e conquistando mais e mais lares, arrebanhando adeptos, e convertendo aqueles “pagãos” “leigos” que são infiéis ao grande capital. No final das contas, acabam se rendendo a sua doutrina, ao discurso manso regado de promessas, sucessos, conquistas, algo tentador que converteria nos dias de hoje até mesmo o grande Karl Marx. Quem sabe?
José Paulo Netto e Marcelo Braz, em Economia Política: uma introdução critica, traz uma visão da política econômica mais acessível, de fácil compreensão e entendimento diferente de, outros autores que só trazem como está escrito no resumo do verso da capa “... são redigidos para especialistas,..., e/ou são escritos para justificar o estágio em que se encontra o capitalismo de nossos dias (a globalização)”. Em seus capítulos 2,3 e 4 destacam questões bastante interessantes, como o ponto da categoria reflexiva no terceiro parágrafo onde os autores citam a questão banal do uso da moeda. “O leitor sabe lidar com o dinheiro, expressão imediata de uma categoria da Economia Política, o valor diariamente, realiza com ele varias operações, compra, vende, não é enganado nas trocas, revela-se cuidadoso com seu orçamento pessoal, pede e concede empréstimos e até talvez faça algum investimento. (pág.55 – 1º par.)”. Certo, mais adiante no mesmo parágrafo já postam um ponto de vista questionador no uso da moeda pelo leitor, podemos assim dizer cidadão: “entretanto, se lhe pedíssemos que conectasse o dinheiro com o valor, que nos dissesse quais as suas funções econômicas, esclarecesse suas relações com o trabalho e a propriedade ou narrasse como ele se constituiu historicamente etc., com certeza o leitor se sentiria embaraçado .(pág.55 – 1º par.)”. Bem o cidadão pode ter lá as suas limitações no que se diz respeito a economia política, não assimilando suas teorias e transformações neoliberais. Mas vem-me ao acaso dizer que tal procedimento é fruto de um sistema de modelo ocidental que deu certo, certíssimo venhamos e convenhamos, portanto foram anos de implantações e estratégias liberais e neoliberais para se chegar ao estágio ao qual estamos vivenciando hoje: avanço da globalização e seus ideais pressupostos do capital. Bem , o leitor aqui, sabe manusear a moeda que recebe no início do mês, por trinta dias trabalhado quando bate na mão se vai num passe de mágica, não dá nem pra pensar em constituição histórica do dinheiro e seu valor, já que o pensamento das próximas contas toma conta total da mente, já que não vivemos mais e nunca viveremos novamente uma sociedade primitiva, de valores coletivo por se assim dizer.
A linguagem clara dos autores nos deixa a par de todo movimento da engrenagem capital em suas forças produtivas que envolve o trabalho e seus meios, objetos e a força, empregando assim a produtividade do trabalho “...isto é, a obtenção de um produto maior com o emprego da mesma magnitude de trabalho”(pág.: 58 – par:3º). O leitor aqui então, compõe o exército de força de trabalho, nesse ambiente de uma perversa globalização. No capitulo três, o valor e o dinheiro são postos de uma forma calculada sobre a força do trabalho, o quanto vale o trabalho humano empregado de forma bruta e aviltante, expropriado de todo valor humano e ético de vivência e sobrevivência, a favor de uma política econômica vil e desumana. Mas tecnicamente no cotidiano, no corre-corre alienado do dia-a-dia, o trabalhador nem sente que faz parte dessa engrenagem que impulsiona a mola neoliberal. Os dias são sempre os mesmos, as rotinas sempre iguais. “O fetichismo daquela mercadoria especial que é o dinheiro, nessas sociedades, é talvez a expressão mais flagrante de como as relações sociais são deslocadas pelo seu pode ilimitado”(pág.92 e 93 – par. 3º), citado pelos autores, é o resultado da transformação dos valores sociais, dos indivíduos cada qual no seu pertencimento em sua sociedade, em objetos, coisas, sujeitos alienados ao auto-consumo e ao individualismo. O sujeito torna-se parte da máquina capitalista, não se importando o quanto custe o seu suor, a sua auto-estima, pois as forças já se cessaram, seguir com a vida é o lema, porque insistir? se o destino está traçado, os autores esqueceram de validar essa afirmação e de valorizar o esforço do sujeito alienado ao apenas classificá-lo de sujeito portador do senso comum, coloquemos nesse sentido.
No quarto capitulo os autores, voltam a retomada da exploração da força de trabalho no âmbito econômico, capitalista com o aval da mais-valia, um termo usado para definir o excedente de esforço de trabalho do operário e a sua não compensação por esse extra excedente de mão de obra, que se torna então para o trabalhador não compensatória, já que ele está vendendo a sua força de trabalho a um preço muito baixo desvalorizando a sua mercadoria na condição humana, submetendo muita das vezes as condições de servil a serviço condicionalmente do sistema. As mercadorias feitas pelo trabalhador acabam saindo para o capitalista, na condição de ressarcir o vinculo empregatício do trabalhador, muitas das vezes satisfatório, pois ele tem um excedente fabricado e paga menos da metade pela sua produção em escala. Nada tem de segredo então nesse entendimento, na produção da mais-valia, visto que ela é bastante praticada e de comum acordo pelos sujeitos que por ela sofrem tal ardor do oficio. O salário é apenas um valor simbólico estipulado, pago bem abaixo do que realmente deveria ser:” é na fixação do preço da força de trabalho que mais imediatamente vem à tona o antagonismo entre os interesses do capitalista e os dos trabalhadores”(pag.103 – 4º par.). “... o excedente lhe é extraído sem o recurso à violência extra-econômica; o contrato de trabalho implica que o produto do trabalho do trabalhador pertença ao capitalista”(pág.107 – par: 2º)”.
Enfim, esse processo de exploração, apropriação alheia da força de trabalho de outrem pelo capitalista, pela forma mais voraz e subumana condicional do sistema neoliberal, ainda está longe de se findar. Contudo, os autores José Paulo Netto e Marcelo Braz nos deixam claros sobre os rumos da economia política em seu viés globalizado, inserido junto às crises que acompanha o capitalismo desde o seu nascimento até os dias de hoje. A obra é válida, e o conteúdo bastante proveitoso para estudos e porventura criticas, pois a nova demanda para um surgimento de um novo modelo social, em que a economia política torne uma linguagem mais popular, está longe de vir.
MARCELO SILES ALVES
Rapper, ativista social, estudante do curso de Serviço Social UFF/Campos-RJ
OSVALDÃO: O HERÓI NEGRO DO ARAGUAIA
Osvaldão foi um dos 69 guerrilheiros que tombaram na selva amazônica do Pará, lutando contra as tropas da Ditadura - no episódio que ficou conhecido como Guerrilha do Araguaia (1972-1975). Foi o maior e mais organizado movimento de resistência contra o regime militar no Brasil. Para combatê-lo, as Forças Armadas mobilizaram um efetivo de 5 mil homens (algumas fontes falam em até 20 mil soldados!). Os guerrilheiros, porém, mais habituados à selva – estavam instalados ali desde 1967 – deram muito trabalho e impuseram duas derrotas humilhantes ao Governo, antes de serem eliminados.
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Conta Joffily que nos terreiros de terecô (religião mestiça de índio que se assemelha à umbanda na região do Amazonas), toda entidade que baixa diz que Osvaldão é imortal e, portanto, continua vivo, nas entranhas da floresta. O povo da região dizia também que o guerrilheiro tinha o poder de se transformar em pedra, árvore a até mesmo em bicho, para afugentar ou despistar o inimigo. Estas histórias, naturalmente, eram frutos da imaginação dos moradores da área. Mas o próprio Osvaldão conhecia e respeitava as lendas brasileiras e foi graças à lenda do Curupira que ele teve a idéia de inverter as solas das botinas usadas pelos guerrilheiros e, assim, confundir os soldados - que seguiam as pegadas no sentido contrário e acabavam caindo em armadilhas e emboscadas.
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Osvaldo Orlando da Costa era um negro de quase dois metros de altura e 100kg. Nascido na cidade de Passa Quatro (MG), radicou-se no Rio de Janeiro, onde foi campeão de boxe pelo Botafogo e chegou a ser tenente do Exército. Engenheiro formado em Praga, na Checoslováquia, era inteligente, gostava de dançar e tinha um bom humor inconfundível. Em meados dos anos 60, sua aguçada sensibilidade social levou-o ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Quando os militares deram o golpe e passaram a perseguir e exterminar militantes de esquerda, Osvaldão foi o primeiro a se alistar nas fileiras revolucionárias e o primeiro a chegar à região do Araguaia, onde atuou como garimpeiro e mariscador, para não levantar suspeitas.
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Sua disciplina e coragem levaram-no a ser comandante do Destacamento B – cargo que exerceu até o fim da guerra (terminada exatamente com seu assassinato, em janeiro de 1975). Osvaldão foi o último a guerrilheiro a cair. Faminto, sem armas e sem munição, doente e nu, foi surpreendido numa roça de milho por um grupo de soldados. Quem atirou, porém, foi um mateiro de nome Arlindo Piauí, contratado pelo Exército por ser conhecedor da área. Morto com uma bala de espingarda no coração, o gigante negro foi amarrado a um helicóptero, pelos pés, e exibido como um troféu à população pobre, que o apoiava. Depois, teve a cabeça cortada. Seus restos mortais nunca foram encontrados. Ele tinha 34 anos.
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Assassinado – assassinado sim, porque estava desarmado no momento do encontro – Osvaldão não teve tempo de esboçar reação ou dizer uma última palavra. O corpo tombou na direção de um remanso e o sangue tingiu o rio. Por conta disso, Marcos Quinan e Eudes Fraga gorjeiam que “o Araguaia é um rio que sente dor, pois desce ferido e sem memória na direção norte”. Apesar das inúmeras tentativas de apagar o nome de Osvaldão da história, ele figura ao lado de Zumbi, Solano Trindade, Patrice Lumumba, Martin Luther King e de tantos outros heróis negros que dedicaram suas vidas à uma causa coletiva.
http://profpetrniolima.blogspot.com/2010/09/osvaldao-o-heroi-negro-do-araguaia_24.html
PROGRAMA RECONHECER - MULHERES NEGRAS
REconhecer - é descortinar o passado e redefinir o futuro
O objetivo do programa REconhecer é evidenciar a diversidade do universo feminino, geralmente apresentado de maneira reducionista e unilateral.
O REconhecer é um jeito diferente de valorizar as heranças africanas: a partir da nossa voz, da nossa cara e da nossa escrita!
Programa está disponibilizado em nosso site www.estimativa.org.br
Conforme o cronograma:
01/08/2011 - Tema: Mulheres Negras - Convidada: Sra Ana Maria Felipe
01/09/2011 - TEma: Hipertensão - Convidada: Dra Jurema Werneck
01/10/2011 - Tema: Mulheres Negras no Mercado de Trabalho - Convidada: Lia Vieira
01/11/2011 - Tema: Educação Sexual - Convidada: Dra Berenice Aguiar.
FONTE ESTIMATIVA - GALERIA DE VÍDEOS (http://estimativa.org.br/home/index.php?option=com_hwdvideoshare&Itemid=107&task=viewvideo&video_id=8)
As políticas públicas de atenção à questão étnico/racial brasileira.
POR: Marcelo Siles Alves
A questão racial no Brasil, não teve um destaque tão importante como nos Estados Unidos, segundo SILVÉRIO (2002). Muitas das vezes, o assunto passou despercebido de pautas, da mídia e do cotidiano populacional. As políticas públicas não são diferentes. No âmbito das políticas sociais, as políticas direcionadas as camadas mais pobres são diretamente direcionadas a população negra, por ser a população negra no Brasil a maioria e que possui condição socioeconômica desfavorável, pois a mesma detém pouquíssima renda e em circunstâncias de atual condicionamento, se vêem vulneráveis a aplicação de políticas de cunho clientelistas, paliativas de acordo com MUNAGA (2001).
As políticas de ações afirmativas no momento estão em pauta, como proposta compensatória aos negros e aos grupos classificados como excluídos. As políticas de ações afirmativas aqui no Brasil ainda é vista como algo recente e nesse aspecto questionadas sobre a sua aplicação como cita Munanga (2001, p.31-32) “essas políticas visam compensar aos discriminados e excluídos as desvantagens devidas a sua situação de vitimas de racismo e discriminação”. A forma de compensação no Brasil é questionada devido a questão de sermos um país multirracial e democrático, e que tal ação criaria um conflito racial e étnico uma situação desagradável e abalaria a estrutura harmoniosa dessa relação.
Para (Munanga, 2004) Mas faz-se saber e reforçar, que as políticas de ações afirmativas são reparatórias e condicionalmente de direito de um grupo excluído e posto a margem da sociedade. Já se foi comprovado por várias vezes que essa prática de exclusão não se deu de forma natural e sim política e intencional no intuito de embranquecer a sociedade brasileira. É difícil para uma sociedade admitir que há racismo, uma sociedade surgida nos moldes oligárquicos e patriarcais que moldou um sistema de segregação onde todos não enxergam e nem admitem que existe. Outra argumento contra as cotas, é que no Brasil eles admitem que é difícil que é negro pelo fato da miscigenação. Então uma pessoa de pele mais clara pode admitir ser negro se na família houver algum antepassado que tenha sido negro.
Para muitos autores a verdade é, que as cotas trarão de volta um passado macabro da história brasileira e por conta terá que reparar esses danos minimizando os pesados custos sociais das populações que foram colonizadas e exploradas.
Como disse o Senador Paulo Paim “de dominados os negros passaram a excluídos”. O Estatuto da Igualdade Racial é uma importante ferramenta de defesa do negro. É nele que está contido as Leis, Artigos, Diretrizes que garantem ao negro os seus direitos perante a sociedade brasileira racista e excludente. É no Estatuto que está implementado a Lei das Cotas, garantindo aos afro-brasileiros uma porcentagem não só na educação pública como também nas áreas de trabalho. O Estatuto garanti direitos fundamentais aos afro-brasileiros. Em relação as cotas está contido no Estatuto no Capítulo VIII:
Art. 70. o poder público adotará, na forma de legislação especifica e seus regulamentos, medidas destinadas à implementação de ações afirmativas, voltadas a assegurar o preenchimento por afro-brasileiros de quotas mínimas;
Art. 72. Leis especificas, federais, estaduais, distritais ou municipais, poderão disciplinar a concessão de incentivos fiscais às empresas com mais de vinte empregados que mantenham uma cota de, no mínimo, vinte por cento para trabalhadores afro-brasileiros.
Como afirma o relator da formatação do Estatuto da Igualdade Racial “é defender os que são discriminados por etnia, raça ou por cor é fomentar o debate contra o preconceito racial tão presente em nosso país”.
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