quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Bob marley "no woman no cry" 1979





Eminem ressurge com música que ataca Donald Trump

Em 'Campaign speech', músico também se identifica com o movimento negro.
Rapper que mais vendeu álbuns na história disse que trabalha em novo disco.


O rapper Eminem ressurgiu, nesta quarta-feira (19), com uma letra que ataca diretamente Donald Trump, em um rap de quase oito minutos, na qual também se identifica com a causa "Black Lives Matter" ("vidas negras importam") (ouça a música).
O rapper que mais vendeu álbuns em todos os tempos estava relativamente sumido nos últimos anos, mas escreveu em sua página no Facebook que está trabalhando em um novo álbum. Ele divulgou no YouTube a nova música, intitulada "Campaign Speech" ("discurso de campanha", em tradução livre).
Conhecido por seu palavreado despudorado, o rapper se manteve fiel ao estilo provocativo. Na música, ele afirma que Trump, o magnata republicano candidato à presidência dos Estados Unidos, é uma ameaça real.
"Me consideram um homem perigoso / Mas vocês deveriam ter medo desse maldito candidato", canta Eminem. "Você diz que Trump não é um fantoche porque ele paga sua campanha com seu próprio dinheiro."
"E é isso que você queria - uma bucha de canhão maldita que mete a mão no botão, que não responde a ninguém", continua, concluindo "Ótima ideia!".
Eminem, hoje aos 44 anos, poucas vezes usou conteúdo político em suas músicas mais antigas, apesar de deixar claro em entrevistas que simpatiza com a esquerda.
Ativismo negro
O rapper também fala na canção sobre os violentos incidentes que têm atingido diretamente o movimento Black Lives Matter. Ele imagina que se vingaria de George Zimmerman, o vigia voluntário na Flórida que, em 2012, matou o adolescente afro-americano Trayvon Martin quando este caminhava para casa com seu chá gelado e um doce.

O rapper fala de Zimmerman de volta ao tribunal dentro de um saco "com uma bala nas costas". "Seu peito e tronco são deixados na porta do pai do Trayvon como um presente para ele", canta Eminem.
Trump tem enfrentado uma grande oposição vinda do mundo da música nos Estados Unidos, com estrelas como Katy Perry e Jennifer Lopez planejando fazer campanha pela democrata Hillary Clinton algumas semanas antes da eleição de 8 de novembro.
FONTE:http://g1.globo.com/musica/noticia/2016/10/eminem-ressurge-com-musica-que-ataca-donald-trump.html



Em desfile histórico, Emicida coloca pretos e gordos como protagonistas na SPFW com sua marca

O segundo dia de desfiles do São Paulo Fashion Week acabou de maneira emocionante, grandiosa e, certamente, entrou para a história nesta segunda-feira (24) com a estreia da Laboratório Fantasma,, grife de Emicida e Evandro Fióti.
Com um casting, composto por 90% de modelos negros, a missão da marca no evento foi trazer para o mundo da moda um discurso mais inclusivo, democrático e, claro, de representatividade.
O principal objetivo da LAB, como é carinhosamente conhecida a marca, é mostrar a diversidade e a liberdade a partir de todo o conhecimento da luta dos negros pelo mundo e da dura realidade do cotidiano das quebradas muito conhecidos pelos irmãos Emicida e Fióti.
A coleção, que se chama Yasuke, nome dado aos negros Samurais, teve a direção criativa por João Pimenta, um estilista renomado que há anos desfila no SPFW, e mixa influências orientais, africanas e das ruas. Sob a benção de Emicida, as peças foram apresentadas por pessoas de todos os tipos (negros, gordos, altos, baixos…) que fogem aos padrões do mundo das passarelas e representam quem a gente vê nas ruas todos os dias, ou seja, gente de verdade, que consome muita moda e, muitas vezes, só não consome mais porque a maioria das marcas barram isso ao oferecer numerações que vão somente até o 44. Resumindo: o desfile da LAB em nada se parece com o que é costume ver na semana de moda paulistana.
Entre os looks, todos em preto, branco e vermelho, os cantores Seu Jorge e Ellen Oléria também desfilaram nesse que foi uma grande celebração da cultura afro e do rap nacional.
Em entrevista à VogueEmicida detalhou como lida com as semelhanças entre os processos criativos na música e na moda.
— A criação é uma folha em branco em todas as plataformas. Criando uma faixa ou desenhando uma camiseta, o que eu quero é contar uma história. Esta é uma sensação deliciosa
Para a primeira participação do SPFW, a grife chegou com muita maturidade, cheia de inovação e autenticidade — Assista o desfilie na íntegra, com direito a rima inédita do Emicida.


FONTE:http://www.rapnacionaldownload.com.br/39759/lab-no-spfw/


Outubro Rosa HIP-HOP


Expedito Garcia na Praça
Atrações Batalha BR
Grupos
Fênix Rap
Ana Vieira
Livremente
Mano Feijó
Realidade Fúnebre
Agulha Gunnss
Denigro
L.Côte
1Dollar
Conduta Mcs
Karuna
Misit
Zero5
Mc Pica Pau
Método
Marrom
Zumbah Zulu
Banca 009 Vale Encantado
Coletivo Sarau de Rua
(Poesia por Poesia)


Premiação para Batalha da BR
Uma tatoo no Valor de 300 Reais. Patrocinada pelo Timóteo Tatoo
Av:Expedito Garcia, terceiro andar, Sala 210 Campo Grande Cariacica (ES) Em cima da Real Móveis! 27996478934 999093212

Segundo lugar 50 Reais


Para maiores Informações:999027510



1° Festival de Hip Hop de Viana/ES.


O Festival ira levar a Cultura Hip Hop de vários lugares, para o município de Viana/ES, diversos artistas do Hip Hop (Graffiti, Mc, Dj e Bboy), do ES e MG estarão se apresentando.

O eveneto será BENEFICENTE, com arrecadação de ALIMENTOS NÃO PERECÍVEIS E LIVROS ajudando instituições locais. Aos doadores será entregue um ticket numerado para concorrer a vários prêmios que serão sorteados durante o evento.
Teremos atrações como:
***Shows
- CTS:Caçadores da Trilha Sonora (MG).
- Rap X (MG).
- Anna Campos com o lançamento do EP, "Lute até o fim".
- Conceito Periférico com o lançamento do EP " Dialeto Marginal".
***Break
- Vila Velha Força Break
***Graffiti ao vivo

Esão abertas as inscrições para o 1° Festival de Hip Hop de Viana/ES. O evento será realizado no dia 03 de Dezembro de 2016 e as inscrições ficarão disponíveis até o dia 20 de Novembro de 2016.

Faça já sua inscrição e leia o REGULAMENTO, atravéz dos sites:
- Coletivo R.U.A : facebook.com/COLETIVORUAES
- DNA Urbano : dnaurbano.com.br/hiphopviana
- Doggueto : doggueto.com.br/hiphopviana

Página do evento: https://www.facebook.com/events/308211169560354/


NÃO FIQUE DE FORA DESSA !


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

O desfile da LAB foi muito foda e estas fotos mostram o por quê

Teve modelos negros, teve plus size, teve Seu Jorge e teve roupas que dão vontade de usar.

LAB, marca do Emicida e Evandro Fióti e com direção criativa do estilista João Pimenta, estreou nas passarelas no segundo dia da SPFWTRANS42, a semana de moda de São Paulo, e foi um festival maravilhoso de moda e diversidade.


Esta camiseta.

A inspiração da marca foi o samurai negro Yasuke e foi de encher os olhos.


Quimono, calça largona, tênis branco, camiseta incrível: só acertos.

Com licença:

*suspiros*

Algumas peças da coleção eram sem gênero, tipo a calça larga com o cinto de amarração japonesa.


O modelo está de parabéns também.

Basicamente, deu vontade de usar todas as roupas.


Adotando o quimono-capa.

E o casting de modelos também estava um show à parte, com muita representatividade.


Como a cantora Ellen Oléria, representando as gordas, pretas e lésbicas, como ela se define.

O que dizer da modelo Bia Gremion?


Musa do Instagram e das passarelas, por que não?

E teve modelo homem plus size também, claro.


Moda inclusiva é outra história.

Eis o motivo da gente querer usar vermelho dos pés à cabeça:


Com bermudinha porque tá calor.

E também não faltou inspiração para quem é mais das cores neutras:


Mas misturando estampa para dar uma animada.

Aqui temos uma inspiração claramente do estilista João Pimenta.


Muitas camadas, alfaitaria, tudo certo.

Estas calças que parecem quase saias são lindas e claramente confortáveis.


Para variar a calça skinny.

Cinza mescla com prateado.



Agora vamos admirar o modelo Sam Gonçalves:


O Seu Jorge também deu uma voltinha na passarela, usando moletom e saia longa plissada.


Enfim, foi um desfile mágico por diversos motivos.


Esta sobreposição sendo um deles.

Mandou bem demais, LAB.


As peças já estão em pré-venda no site da marca, e os preços variam de R$ 69,90 a R$ 359,90. Mas se inspirar não custa nada!

FONTE:https://www.buzzfeed.com/florapaul/desfile-da-lab-foi-foda?utm_term=.kaPZ4p1K0&bffbbrazil#.dw53KvYMl


Conduta MC´s no lançamento da EP, Dialeto Marginal, do grupo Conceito Periférico






SôNelia







Ontem, 25/10/2016, foi o aniversário de Ruby Bridges!

Ruby foi a primeira criança negra a ir para a escola, com o fim da política de segregação racial nos EUA, em Nova Orleans, em 1960.
Seu primeiro dia de aula foi marcado por xingamentos, medo, racismo. A escola, pasmem, estava vazia, pois os pais não deixaram seus filhos frequentarem o ano escolar com a presença de Ruby. Também não havia professores, apenas um educador quis dar aula para Ruby. Seus pais foram severamente ameaçados. E, durante meses, ela teve que ir e voltar da escola acompanhada por 4 policiais.

E mesmo quando objetos e xingamentos eram jogados contra seu corpo, com 6 anos de idade, Ruby não desistiu, não chorou, sequer fraquejou. Era uma pequena soldada - palavras de Charles Burks, um dos quatro policiais que a escoltavam.
No ano seguinte, Ruby não estava mais sozinha na escola. Inspirados por sua coragem e pela de sua família outras crianças negras foram matriculadas.
Parabéns Ruby por seus 60 anos de vida!


terça-feira, 25 de outubro de 2016

Alma Preta lança campanha de assinaturas e loja virtual


Projeto desenvolve jornalismo sob a perspectiva racial de maneira autônoma e independente
Em 2015, três estudantes de jornalismo e um do curso de design, todos alunos negros da UNESP, campus Bauru, começaram uma iniciativa audaciosa: a criação de um portal de mídia negra, o Alma Preta.
Desde então, Pedro Borges, Vinicius de Almeida, Vinícius de Araújo e Solon Neto têm feito a cobertura de eventos, como o Encontro de Estudantes e Coletivos Universitários Negros, EECUN, e produzido inúmeras reportagens especializadas sobre a questão racial.
Os temas abordados são muitos. Variam desde o genocídio de negras e negros, representação midiática, cotas raciais, afroempreendedorismo, até pautas estruturantes da sociedade brasileira, como a carga tributária e a democratização da mídia. O ponto em comum de todo material é o alarde e a oposição ao racismo existente no país, fruto da construção do Estado brasileiro e do período escravocrata.
As plataformas de criação e divulgação são diversas. Há uma utilização plural de redes sociais como Facebook, Instagram, Twitter e Youtube, bem como existe uma produção de conteúdo múltipla, se utilizando de ilustrações, textos escritos ou vídeos. Assim o Alma Preta consegue comunicar e tornar o conteúdo atraente ao leitor.
Para dar continuidade ao projeto, os jovens decidiram dar outro passo, igualmente audacioso: pensar um modelo de negócios capaz de sustentar o portal. “A ideia de fazer uma campanha de assinaturas e uma loja virtual surgiu da necessidade de manutenção do projeto com qualidade. Produzir e mediar informações com credibilidade requer uma estrutura física mínima e garantia de financiamento para os recursos humanos envolvidos nesse processo. A campanha de assinaturas e a loja virtual se colocam como boas possibilidades para estreitar relações com o público que acompanha e valoriza o trabalho feito no Alma Preta, permitindo inclusive maior participação dessas pessoas na direção do projeto, sem que ele dependa de influências externas que alterem a essência da linha editorial adotada”, explica Vinicius de Almeida, jornalista e co-fundador do projeto.
banner textos assinaturas
O jornalismo contemporâneo segue uma regra: diminuição das redações, maior presença de textos de assessoria de imprensa e a raridade das reportagens. A publicidade e o aporte governamental têm se mostrado insuficientes para a manutenção de um jornalismo de qualidade. Vinicius de Almeida explica que a fase atual da comunicação permite outras possibilidades de financiamento mais coerentes com a linha editorial dos grupos. “Hoje para fazer jornalismo qualificado é possível recorrer a outras fontes de financiamento, sendo o diálogo direto com o público uma das possibilidades mais interessantes, pois protege o compromisso ético desses veículos. Grupos independentes possuem um olhar diferente do viés hegemônico da mídia comercial, e trazem pluralidade aos debates na sociedade, coisa que não acontece nos meios convencionais, que monopolizam as narrativas”.
Merece destaque, entre os mais de 200 textos autorais publicados desde o início do projeto, a quantidade de eventos da comunidade e/ou movimento negro noticiados, assim como o volume de casos de racismo que se tornaram públicos no portal. Mais do que isso, o Alma Preta disponibiliza em seu canal no Youtube entrevistas com referências da luta anti-racista como Jurema Werneck, KL Jay, Tássia Reis e Yzalú.
Há também nas páginas do portal uma quantidade expressiva de textos de nomes do movimento negro brasileiro das mais diversas faixas etárias e linhas políticas, como Juarez Xavier, Djamila Ribeiro, Dennis de Oliveira, Caroline Amanda Lopes Borges, Mirts Sants e Danilo Lima.
Incentive!
Quem tiver o interesse em colaborar com o Alma Preta e incentivar o jornalismo preto e independente, pode tornar-se assinante ou ainda adquirir um produto na loja virtual. Todo o sistema foi criado para facilitar o acesso e a navegação em nossas redes para que o usuário aprecie o conteúdo do Alma Preta e contribua de modo financeiro para que se dê continuidade à mídia negra e livre.
Os planos podem ser adquiridos em três categorias diferentes, bronze, prata, ouro, e em três periodicidades distintas, mensal, semestral e anual. A equipe do Alma Preta recomenda os planos mais extensos para que o usuário colabore com o planejamento a longo prazo do projeto. Na loja virtual, os interessados podem adquirir camisetas do mais diversos tamanhos, nas cores branca e cinza, que fazem alusão à Carolina Maria de Jesus, Zumbi dos Palmares, e ao logo do Alma Preta, símbolo da negritude.
FONTE:http://www.almapreta.com/realidade/alma-preta-assinatura-loja-virtual

ALMA PRETA


O Alma Preta, portal de mídia negra, inaugurou um sistema de assinaturas para, com a colaboração de leitoras e 
leitores, desenvolver o seu trabalho jornalístico.

A partir de R$6,00, além do conteúdo aberto, a assinante e o assinante podem acessar produções exclusivas e sugerir pautas. Dessa forma, 
colaboram não só financeiramente, mas também com ideias para a continuidade do portal.
Financie a mídia negra e livre.

Coletivo negro de medicina emite nota contra o Fantástico


O Coletivo Negrex emitiu nota de repúdio ao programa Fantástico, pela reportagem sobre cotas que foi ao ar no dia 16 de Outubro, domingo. Veja abaixo a nota na íntegra:


É com grande indignação que o coletivo NegreX de estudantes negras e negros da Medicina repudia, por meio desta, a reportagem acerca de fraudes no sistema de cotas em instituições públicas de ensino superior, exibida no dia 16 de outubro de 2016 pelo programa Fantástico da emissora Rede Globo. Extremamente tendenciosa, a reportagem se utilizou do mito da democracia racial para tratar o problema das fraudes nas cotas raciais como irremediável, respaldando a afroconveniência de estudantes fraudadores, bem como, questionando a validade das denúncias realizadas.
A reportagem foi um grande desserviço a toda mobilização e luta do povo negro para ocupar um espaço que lhe é de DIREITO nas universidades. Os responsáveis pela lamentável matéria jornalística parecem ignorar o cerne da existência das cotas raciais, o qual reside na reparação histórica por séculos de um regime escravocrata que, ainda hoje, se reflete no estado de fragilidade socioeconômica no qual a maior parte da população negra se encontra. 
A reportagem expõe e culpabiliza, de maneira altamente irresponsável e desleal, uma mulher negra, líder quilombola, por assinar documentos sobre a habitação dos estudantes fraudadores. Tal exposição, além de tirar o foco dos verdadeiros infratores (isto é, quem frauda as cotas se fazendo passar por quilombola), coloca a líder e todo o seu quilombo em uma situação de maior vulnerabilidade e insegurança.
Além disso, para compor a reportagem, jornalistas da referida emissora requisitaram entrevistas com integrantes deste coletivo, que tiveram a oportunidade de colocar seu posicionamento. A despeito desse encontro, houve ocultação de boa parte das falas dos estudantes negros entrevistados e o seu tempo de exibição foi irrisório. Essa edição de conteúdo se configura em silenciamento, retirando a voz dos que se pronunciaram, sobretudo quando associada ao destaque dado para pessoas brancas e juristas que se mostram contra a existência de comissões avaliadoras e que não questionam as brechas da autodeclaração.
Não restam dúvidas de que estamos diante de uma mídia racista, golpista e parcial. A dificuldade de se identificar quem é negro por conta da miscigenação do país deixa de existir no momento em que a polícia decide quem vai levar o tiro. A dificuldade deixa de existir no momento em que se escolhe quem vai ser contratado para o emprego. A dificuldade deixa de existir no momento em que nós, universitários negros e negras, olhamos a nossa volta e não vemos com a frequência que deveríamos nossos iguais, porque tiveram seus espaços de direito ocupados por pessoas brancas incapazes de reconhecer seus próprios privilégios.
Quando falam 'abaixo a corrupção', sejam coerentes. Comecem denunciando quem frauda um direito. Quando dizem 'não sou racista', sejam coerentes. Comecem sendo aliados da luta do povo negro por reparação histórica.
Quantos negros tem na sua sala? Quantos deveriam ter?
É preciso defender a permanência da política de cotas raciais sempre e sua execução de maneira justa. O problema das fraudes nas cotas raciais EXISTE e nós não nos calaremos!
FONTE:http://www.almapreta.com/realidade/coletivo-negro-medicina-fantastico