domingo, 5 de novembro de 2017

REVER POSTURAS SE FAZ NECESSÁRIO E URGENTE.

A necessidade absurda de termos que nos socializar enquanto lado de uma classe corrobora praticamente em tudo que jaz algum tempo venho afirmando. O atual governo sofre um forte desgaste e surfa na própria impopularidade, definhando acometido de total incompetência e teor de insignificância em que se tornou tamanha egocêntricidade as artimanhas desse golpe muito mal orquestrado.

Muitos que se dizem nossos representantes do povo favelado e periférico, na verdade estão a tiracolo servindo somente a propósitos circenses de propaganda desse governo impopular e corrupto. Esses tiracolos tem total conhecimento de causa, mas se colocam em circunstâncias atenuantes que consternam-se em projetos construtivamente controversos. Muitos são insensíveis às investidas do Planalto em tipificar condições degradantes e análogas e aos poucos, pelas beiradas, revogar por completo a Lei Áurea e legalizar a escravidão.

Uma obtusidade gourmetizada num silêncio ensurdecedor, um falso moralismo camuflado carregado de imbróglios em pleonasmos truanescos que se quer disfarçam para o aspecto peculiar claro e abjeto sistematicamente do mercadologicamente interessante. A de se considerar em juízo de valor, nunca se chegou a um denominador comum no concernente as nossas demandas de causa de cunho coletivo, nosso povo sempre se pôs em divisão e ao desserviço nosso para deleite e prazer da elite branca bandida e corrupta.

Atenta-se para quem defendemos e se vale a pena os defender. Continuamos fora das mesas de negociações, nossas pautas sempre estão e estarão fora das articulações políticas se não tomarmos medidas cabíveis em relação aos nossos que não somam. Algo tem que ser feito urgente. Necessitamos de planos de contingências com teses astutas e objetivas que atinjam diretamente na ferida e façam aqueles que não complementam entenderem a real situação na qual se colocam.

Somos a maioria da população, mas ao mesmo tempo parecemos sermos um contingente irrisório que não causa o impacto que deveria pressionar. Nadamos contra a corrente há décadas e precisamos rever esses fatores internos que nos atrasam e impedem o nosso avanço. Refletindo sobre esse questionamento, sigamos firmes e fortes na Frente.

MARCELO SILLES
Assistente Social, Rapper e Presidente do Diretório Estadual do Frente Favela Brasil Capixaba.





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